Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras (Sherlock Holmes: A Game of Shadows)

É impossível assistir o filme de Sherlock sem compará-lo com a série inglesa produzida pela BBC. A série é muito melhor. Não que os filmes sejam ruins, mas é que a série simplesmente eclipsa.


Sherlock Holmes (Robert Downey Jr.) continua desenvolvendo novos disfarces e maneiras de ludibriar seus oponentes, enquanto seu fiel escudeiro John Watson (Jude Law) está prestes a se casar e sair numa lua de mel dos sonhos com sua amada Mary Morstan (Kelly Reilly). A única coisa que o caro Watson não contava era que seu amigo Holmes apareceria com uma nova teoria conspiratória de que o ardiloso Professor Moriarty (Jarred Harris) estaria por trás de uma série de assassinatos, que visam desestabilizar a paz mundial. Quando a amiga Irene Adler (Rachel McAdams) desaparece, depois de prestar um serviço sujo para Moriarty, Holmes descobre que a cigana Simza (Noomi Rapace) pode ser a chave para desvendar todo o mistério por trás das mortes. A questão é: conseguirá Holmes superar a esperteza do terrível Moriarty?

Esse lance de Sherlock prever as coisas é o charme dele, mas ficar mostrando isso na tela em TODA CENA DE AÇÃO é muito sacal. Principalmente porque as coisas sempre (quase) acontecem do jeito que ela previu. Ele é infalível?

Posteriormente, os produtores mostram esse mesmo recurso quando Moriarty entra em cena. É demais.

(Falando em Moriarty, o ator é o mesmo David Robert Jones de Fringe, Jared Harris. Ótima escolha!)


Outro personagem que apareceu foi Mycroft, o irmão de Sherlock. Que é tão inteligente quanto nosso prodigioso e supostamente infalível detetive. E tão excêntrico quanto.


A mulher que não era amada pelos homens também está no filme. E, poxa, ela é muito bonita. A beleza dela nunca foi destacada quando a mesma possuía a tatuagem de dragão. Não conheço as histórias de Sherlock, então não posso dizer qual a importância da personagem Madam Simza Heron na história (ou mesmo se ela existe!), mas a atriz consegue chamar atenção na tela com seu papel de cartomante.


Eu nem falei de Watson, né? Porque ele é o único personagem normal. Quer apenas casar, mas é arrastado pelas loucas aventuras de Sherlock. Um verdadeiro bromance, porque ao mesmo tempo que quer ter sua família, Watson não consegue dizer não a seu amigo.

Qualquer episódio do seriado Sherlock é melhor que os filmes. Inclusive há várias coincidências: Sherlock supostamente morreu no filme igual ao que ocorreu na série; o depoimento dado por Watson. Minha duvida é: Irene Adler, morreu mesmo? Ela era tão legal!


Provavelmente haverá a continuação. Vou assistir. Serve como entretenimento. Mas vai ser impossível deixar de comparar com a série.

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