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Há muito tempo atrás assisti um documentário chamando "The King of Kong" que retratava a rivalidade de dois jogadores profissionais de Donkey Kong. O do Arcade. Daquelas maquininhas, sabe? FLIPERAMA. Antigamente os jogos de videogame se baseavam mais no PLACAR MÁXIMO do que em propriamente finalizar o jogo.

Esses dois players competiam ferozmente pelo maior placar e cada vez que um deles era superado, o outro ficava mais motivado para melhorar e recuperar o recorde. Numa das cenas do filme foi citada uma passagem bíblica do livro de Provérbios (título do post!): "assim como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu companheiro." E essa frase é muito verdade, na minha interpretação.


Entendo ela da seguinte maneira: quanto mais pessoas "boas" ao seu redor, mais você se aprimora. Se tiver amigos estudiosos, tenderá a estudar mais para acompanhar o ritmo; se tiver bons exemplos de ética, moral e conduta na família, imitará este comportamento; e assim por diante. O OUTRO na qual será o exemplo precisa ser tão bom quanto você para que cause algum impacto.

(Lembrando que considero essa questão de ruins e bons exemplos BASTANTE subjetivas. São sempre baseados na sua visão de mundo e não algo absoluto).

Ao pesquisar sobre as interpretações da passagem bíblica, vi um termo que chamou atenção: pedagogia do atrito. Diz o seguinte:
Há pessoas que fogem do atrito por passividade (se auto-anulam); por egoísmo (não desejam enriquecer o outro apresentando um pensamento contraditório); por conforto (não desejam se desgastar emocionalmente) e por outras razões de acordo com sua criatividade. (...)
Esse provérbio ficou na minha cabeça porque, de certo modo, é assim que tento levar a vida, tentando me cercar de pessoas que possam me acrescentar algo e evitando aquelas que desmerecem suas conquistas e desmotivam seus projetos.

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