OLIVEIRA, Almir Félix Batista de. Memória e Patrimônio histórico: políticas públicas e a preservação do patrimônio histórico. – João Pessoa, 2002. 150f.

  • Questão da Memória e sua atuação nas mais variadas áreas de conhecimento (Interdisciplinaridade), focando mais o aspecto Histórico.
  • Preocupação atual em como melhorar a Memória no sentido biológico, relembrar fatos.
  • Pesquisas de Memória pode acontecem em qualquer área; não só são os Historiadores aptos a fazê-lo. Isto gerará um maior debate, com cada área de conhecimento produzindo um material com visões diferentes.
  • Os fatos dependem da ótica pessoal daquele que estuda. Não existe uma neutralidade.
  • O Positivismo é “deixado” de lado quando se observa que não existe essa falsa neutralidade.
  • Cada local tem sua respectiva história, não se pode querer enquadrar o mundo num sistema valido perfeitamente para todos.
  • O abandono da visão unilinear se dá com a descolonização. Percebe-se então que a história era bastante Eurocêntrica. Deste modo, os colonizados reinvidicam sua própria história para conhecer sua origem, seu passado.
  • A globalização e o sistema capitalista “aceleraram” o tempo. Isto trouxe uma valorização cultural da Memória.
  • A preservação do passado através dos patrimônios históricos, por intermédio dos vários pontos de vista de quem a estuda, é um dos papeis que cabem ao estudo da Memória.
  • Alguns fatos passados podem ser inventados, ou não, para dar legitimidade aos atos de alguma nação. Há sacralizações do passado no processo de construção de uma identidade nacional.
  • Não devemos como historiadores extasiar-se apenas com o passado, mas analisá-lo criticamente.
  • O Porquê de se ter uma memória é para se reconhecer parte de uma comunidade, seja ela uma nação ou até sua própria família. A busca pelas origens é um dos aspectos da Memória.
  • A Memória é contada de várias formas, sendo em alguns casos até alterada. Há uma Memória para os vencedores, outra para os derrotados.
  • A Memória através do tempo está inscrita em todas as periodizações da história, até mesmo nos momentos em que não havia a escrita, como na pré-história.
  • Os monumentos erguidos por Grécia e Roma na antiguidade são considerados um tipo de memória, pois servem para relembrar feitos passados aos homens do presente.
  • Além disso, o aparecimento da escrita contribuiu definitivamente para uma fixação da memória.
  • Arquivos nacionais, bibliotecas e museus foram criados inicialmente em referência aos reis. Estes pretendiam deixar um legado para a posteridade.
  • O Conceito de Listas Lexicais: “técnica de memorização e aprendizado, baseado em ordem de disposição das coisas a lembrar”.
  • A Cristianização da memória ocorre no período medieval, onde há um predomínio da igreja.
  • Havia devoção aos mais velhos, pois estes eram os “portadores” da memória.
  • Uso de técnicas mnemônicas para facilitar a aprendizagem/memorização.
  • A Fotografia é vista como uma invenção democratizadora da memória.
  • A memória eletrônica no século XX vem auxiliar o homem.
  • Segundo Michael Pollack, a memória é constituída de Acontecimentos, Pessoas/Personagens e Lugares.
  • O Mesmo Pollack mostra as quatro características mais importantes da memória: seletividade, fenômeno construído, sentimento de identidade e na oposição e valorização destes valores (memória e identidade) no meio social.  

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