Questão da Memória e sua atuação nas mais variadas áreas de conhecimento (Interdisciplinaridade), focando mais o aspecto Histórico.
Preocupação atual em como melhorar a Memória no sentido biológico, relembrar fatos.
Pesquisas de Memória pode acontecem em qualquer área; não só são os Historiadores aptos a fazê-lo. Isto gerará um maior debate, com cada área de conhecimento produzindo um material com visões diferentes.
Os fatos dependem da ótica pessoal daquele que estuda. Não existe uma neutralidade.
O Positivismo é “deixado” de lado quando se observa que não existe essa falsa neutralidade.
Cada local tem sua respectiva história, não se pode querer enquadrar o mundo num sistema valido perfeitamente para todos.
O abandono da visão unilinear se dá com a descolonização. Percebe-se então que a história era bastante Eurocêntrica. Deste modo, os colonizados reinvidicam sua própria história para conhecer sua origem, seu passado.
A globalização e o sistema capitalista “aceleraram” o tempo. Isto trouxe uma valorização cultural da Memória.
A preservação do passado através dos patrimônios históricos, por intermédio dos vários pontos de vista de quem a estuda, é um dos papeis que cabem ao estudo da Memória.
Alguns fatos passados podem ser inventados, ou não, para dar legitimidade aos atos de alguma nação. Há sacralizações do passado no processo de construção de uma identidade nacional.
Não devemos como historiadores extasiar-se apenas com o passado, mas analisá-lo criticamente.
O Porquê de se ter uma memória é para se reconhecer parte de uma comunidade, seja ela uma nação ou até sua própria família. A busca pelas origens é um dos aspectos da Memória.
A Memória é contada de várias formas, sendo em alguns casos até alterada. Há uma Memória para os vencedores, outra para os derrotados.
A Memória através do tempo está inscrita em todas as periodizações da história, até mesmo nos momentos em que não havia a escrita, como na pré-história.
Os monumentos erguidos por Grécia e Roma na antiguidade são considerados um tipo de memória, pois servem para relembrar feitos passados aos homens do presente.
Além disso, o aparecimento da escrita contribuiu definitivamente para uma fixação da memória.
Arquivos nacionais, bibliotecas e museus foram criados inicialmente em referência aos reis. Estes pretendiam deixar um legado para a posteridade.
O Conceito de Listas Lexicais: “técnica de memorização e aprendizado, baseado em ordem de disposição das coisas a lembrar”.
A Cristianização da memória ocorre no período medieval, onde há um predomínio da igreja.
Havia devoção aos mais velhos, pois estes eram os “portadores” da memória.
Uso de técnicas mnemônicas para facilitar a aprendizagem/memorização.
A Fotografia é vista como uma invenção democratizadora da memória.
A memória eletrônica no século XX vem auxiliar o homem.
Segundo Michael Pollack, a memória é constituída de Acontecimentos, Pessoas/Personagens e Lugares.
O Mesmo Pollack mostra as quatro características mais importantes da memória: seletividade, fenômeno construído, sentimento de identidade e na oposição e valorização destes valores (memória e identidade) no meio social.
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