Portugal e Espanha

A relação entre Portugal e Espanha após o estabelecimento do Absolutismo em ambos os paises teve com triunfo principal o começo das grandes navegações e consequentemente um salto em sua expansão colonial, visando obter saldo favorável em sua balança comercial a partir das descobertas na América. Alem disso, podemos citar a rivalidade entre as futuras alianças entre Portugal-Inglaterra e Espanha-França, ressaltando um antagonismo entre as partes.
Em Portugal, o absolutismo foi consolidado quando D. João conseguiu conquistar o poder. As etapas que propiciaram esta consolidação têm inicio com a defesa das instituições tradicionais do reino por D. Pedro II, centralizando a administração em suas mãos, período este em que também foi estabelecida a paz definitiva com a Espanha. Contudo, o Conselho do Estado é reinstaurado após afastamento do Castelo Melhor e as decisões são tomadas agora a partir dos seus conselheiros. O Alinhamento externo definiu as facções da corte: pró-Inglaterra e pró-França.
D. João V. iniciou seu reinado entre guerras e escassez. Seu alinhamento a favor do império austríaco, apoiado pela Inglaterra, consolida a aliança com a potencia britânica. Outro aspecto a ser mencionado durante a consolidação absolutista foi a conquista de igualdade de tratamento em relação a outras potencias com a Santa Sé. A corte assumiu o papel central da administração. Neste período, houve uma reformulação dos hábitos da corte, bem como de sua hierarquia.

Da união de Fernando de Aragão e Isabel de Castela criou-se o estado absolutista espanhol. Foi desta política de casamento entre famílias nobres que a Espanha conseguiu aumentar sua expansão territorial e sua influencia na Europa. O aumento de seu poderio econômico dava-se com a exploração e acumulação do capital em suas colônias. Esta “dependência” para com a América Espanhola desestimulou um investimento maior no setor industrial. Após a união dos reinos de Aragão e Castela, houve um programa de reorganização administrativa, visto que ambos os reinos tinham políticas totalmente diferentes. Contudo, o autor nos mostra que esta unificação foi um fracasso. Segundo consta, a Inquisição foi a única instituição que uniu verdadeiramente os dois reinos. Carlos V foi responsável pela ampliação das fronteiras, anexando outros territórios na Europa, bem como conquistando outros na América.

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