Shame

Quer um ótimo filme para assistir com toda a família? Shame. Só que não.

Layza e Bianca, adoradoras de Red Bull.

A história é a seguinte: um cara, Brandon, vive a vida dele na boa, sexo toda noite, com prostitutas ou não. Tem um emprego é é bem-sucedido (leia-se: paga suas contas e sobra dinheiro para diversão). Sua vida de PROMISCUIDADE não afeta negativamente as pessoas ao seu redor.

Só que aí a irmã dele, Sissy (interpretada pela LINDA Carey Mulligan, que também fez Drive), aparece em sua casa de surpresa e muda sua vida, acabando com seu estilo de vida.


E é basicamente isso o filme. Acho que a polêmica toda é porque o Brandon tem algumas várias TARAS SEXUAIS consideradas bizarras pela sociedade. Mas e daí? Como falei acima, ele não tá prejudicando diretamente ninguém com isso. Só que ele precisa se adequar ao "normal" enquanto sua irmã passa uns tempos com ele. Isso inclui DESTRUIR toda a coletânea de pornografia da casa.

Sim! Why not?

Brandon também é uma pessoa avessa a relacionamentos. Não acredita que se possa passar o resto da vida com uma só pessoa. Para ele, monogamia rima com monotonia. Por isso ele tenta diversificar sua vida sexual.

Então tem as reflexões propostas pela história: tem o lance das taras sexuais, fetiches, que já disse que não vejo nada demais; tem a questão dos relacionamentos e do poliamor. Há também algumas perguntas nas entrelinhas como: o certo é viver sozinho ou ter uma única pessoa para compartilhar a vida? Preciamos de alguém para ser feliz? Brandon é um misantropo pelo estilo de vida que escolheu? Será que as loiras que o protagonista encontrava nos metrôs era uma forma de dizer que ele era apaixonado pela irmã (também loira)? Se sim, mais uma outra questão para divagar: o TABU do incesto.


Eu achei o filme bem bacana. Mas veja sozinho. Não assista com alguém cheio de pudores. Mariana que me indicou ele. Porque ela não tem pudor algum.

Abaixo cena na qual Carey Mulligan canta "New York, New York". Que mulher! Me possua!

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