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Mostrando postagens de maio, 2012

Game Over: jogos eletrônicos e violência

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Li este livro (Lynn Alves, Editora Futura, 2005) porque penso em fazer um mestrado na área de jogos eletrônicos. Nas minhas buscas pelo Google, vários livros apareceram e esse foi um dos que me chamou atenção. Então comprei, né. Mais para corroborar algumas ideias que tenho, mas também para descobrir os livros utilizados pela autora para compor a bibliografia. A sinopse: Este livro analisa a influência dos jogos eletrônicos no cotidiano dos jogadores e suas possíveis implicações em um comportamento 'violento', que supostamente poderia se refletir nos ambientes sociais e principalmente na escola. O livro aponta que os games podem se constituir em espaços de aprendizagem, dando novos significados e atualizando os desejos dos gamers, sem necessariamente levar os jogadores a comportamentos e atitudes hediondas e socialmente inaceitáveis. A obra enfatiza que é fundamental analisar a violência sob vários aspectos, já que isso se constitui numa linguagem que o sujeito utiliza par

Maniqueísmo no Facebook: Marcha das Vadias

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Quando vi essa imagem rolando por aí, achei que fosse ironia. Provavelmente é, não sei. Mas vamos imaginar que é apenas ignorância. A Dona Isabel é uma figura simbólica que representa o objetivo final do movimento abolicionista. Não se pode creditar a ela esse papel de libertadora, afinal a mesma não "batalhou" nada. A história é a seguinte: o momento que o mundo vivia no período da assinatura da lei não mais suportava o modelo escravocrata: o trafico de escravos havia sido proibido, a lei do Ventre Livre e dos Sexagenários já estava em voga e a policia não mais recapturava os escravos fugitivos. O principal ponto, contudo, é que era MAIS BARATO ter uma mão-de-obra imigrante (devido ao processo de EMBRANQUECIMENTO do Brasil e teorias eugenistas) barata e abundante do que manter escravos com um custo elevado. Terezinha foi uma grande missionaria, sem duvidas, mas quantos outros não existem por aí e não são citados? Que ela foi usada como um simbolo pela Igreja Católica pa

A diferença entre Ateu e Agnóstico

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- Particularmente acho os ateus tão irritantes quanto os fundamentalistas cristãos - Bem, o importante é que você encontrou uma maneira de se sentir superior aos dois. No YouTube há muitos canais legais além do meu . Um dos que estou inscrito é o do Pirulla . É um videolog de um rapaz, não sei de onde, que é biólogo e fala sobre assuntos da biologia (meio ambiente, vegetarianismo, aquecimento global), religião (intolerância/imposição religiosa, ateísmo) e temas em vogas hoje em dia (educação, cinema). Um dos vídeos que achei interessante é o que ele fala sobre a diferença entre Ateu e Agnóstico. É meio que, ainda, um tabu se declarar ateu no Brasil. Talvez você seja contra a igreja católica/evangélica, compartilhe fotos no facebook mostrando como ela manipula a sociedade e diga que não acredita no Deus da bíblia (ou qualquer deus de outra religião), mas acha que há alguma força superior ou não duvida da existência de Deus. A opção fica em aberto. Por esses motivos acima citados,

Descobrir links ocultos de URL para sites de download

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Sabe quando você está prestes a baixar algum arquivo importante - um filme, uma música, um seriado, um ebook, um programa, um jogo, etc - e o link oferecido pelo site pede para manda você cadastrar seu celular em algum lugar ou clicar em tal propaganda ou algo semelhante? Provavelmente você já passou por esses tipos de links encriptados e talvez nem tenha conseguido efetuar o download do arquivo desejado. Entendo que essa burocracia toda é para angariar cliques para o site que teve o mérito de organizar/divulgar os links. Compreensível que eles queiram ganhar com publicidade. Mas ninguém deve ser COAGIDO a clicar nesses links. Na VIDA REAL, saímos da frente da TV nos intervalos comerciais e quase sempre pulamos o anunciante antes do vídeo do YouTube. Existem diversos sites que evitam você cair nessas CILADAS (quem é que gosta de receber propaganda pelo celular? ninguém sabe no que mais cadastram seu número! além disso, nunca se sabe se onde você está clicando é seguro ou não). O

Saló ou os 120 Dias de Sodoma (Salò o le 120 giornate di Sodoma)

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O filme foi inspirado no livro Os 120 Dias de Sodoma do Marquês de Sade e conta a história de um grupo de jovens que sofre uma série de torturas por quatro fascistas durante o ano de 1944, quando a Itália era dirigida por Mussolini. Seu roteirista principal e diretor é Pier Paolo Pasolini. As filmagens se passam na Itália e na França. Os fascistas não são conhecidos pelos seus nomes, mas sim pelas alcunhas: O Duque, O Presidente, O Magistrado, O Bispo. Além dos jovens e das moças SEQUESTRADAS (16 ao todo, metade de cada sexo), os fascistas contratam quatro cafetinas que contarão histórias de suas vidas e aventuras. Tais histórias, de todos os tipos sexuais possíveis, irão EXCITAR a mente das quatro figuras masculinas que, a partir das mesmas, irão reencená-las com seus ESCRAVOS SEXUAIS. As cafetinas contando suas histórias de outrora me lembraram da série de vídeo que está fazendo sucesso atualmente na internet: "Marcelinho lendo contos eróticos". Só lembrou pelo fato d

O sonho do cachorro se torna realidade

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Exageraram, né?

Maniqueísmo no Facebook: cultura, carnaval, samba e heavy metal

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O conceito de cultura é muito amplo, não há um consenso sobre seu significado . Todavia... Tem-se usado nas redes sociais cultura como sinônimo de um suposto (e falso) elitismo. Cultura, para estas pessoas que pensam e compartilham esta imagem, envolve ouvir música "boa" (metal ou música clássica, ao invés de funk ou samba). Há uma arrogância em sentir-se superior por ter determinados GOSTOS em relação ao outro. Cultura, porem, pode ser também sinônimo de popular. Nesse caso, dizer que Michel Teló, Sertanejo Universitário ou Axé é cultura não é errado. O conceito mais bacana que consegui formular sobre cultura, com base em minhas leituras, é a de que cultura é um ambiente ARTIFICIAL que serve para o homem viver confortavelmente. Explico: quando alguém sai da sua zona de conforto devido a invasão de ideias de outra pessoa ou grupo, há um choque de realidades. Porque cultura também é sinônimo de tradição. Então as pessoas se chocam quando veem que certo tipo de aborto fo

Minha releitura de A Batalha do Apocalipse

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Reler um livro depois de certo tempo me faz refletir sobre assuntos que naquela época não tinha me atentado. O livro continua o mesmo, mas a leitura que fazemos dele é, senão completamente, pelo menos bastante diferente da primeira vez (e das vezes posteriores). Foi o caso de A Batalha do Apocalipse. Reli o mesmo depois de 11 meses (7 de junho de 2011 terminei pela primeira vez) , sendo que antes desta havia lido o outro livro do Eduardo Spohr que trata da mesma temática, a guerra dos anjos ( Filhos do Éden ). Na minha primeira leitura da Batalha ( confira ela aqui ), não pode rabiscar o livro, pois não era meu (obrigado, TWEEK!), então as coisas que pensava em certo momento nunca foram anotadas. Ao adquirir meu exemplar, finalmente pude rabiscá-lo todo, grifando frases, conceituando ideias, encontrando supostas pistas no texto que ligam ambas as obras, etc. Também imaginei atores para alguns dos personagens do livro. Os atores não necessariamente correspondem as característic