quarta-feira, 27 de agosto de 2008

1001 maneiras de se maquiar em menos de 60 segundos

"De maquiagem e boné
Essa é a imagem que você quer ter
Quando você tiver
Quase 20 anos
E fizer seus verdadeiros planos?

Tira logo essa franja
Munhequeira rosa e laranja
Já vai sabendo que você vai rir demais
Quando parar e olhar pra trás
E ver suas foto atuais

E reze pra nunca chover

Se apressa que o verão vem (maquiagem vai cair)
Se apressa que o verão vem aí (e essa moda nunca mais vai de novo outra vez existir)
Se apressa que o verão vem aí"
(Fonte: Vagalume)

Isto é um trecho de uma música. Quem lê pensa até que é uma banda de rock tirando sarro dos emos, mas não, não é isso. É a própria banda emo. (lê-se emo ponto) que mostra que o "movimento emo" (não entendam no termo pejorativo) faz parte de uma moda passageira (todas as modas são passageiras, perdoe a redundância). Deve ser a mesma sensação quando vemos, em fotos, nossos país com aquelas grandes costeletas nos anos 80.

p.s.: Uma coisa que admiro bastante nesses tipos de bandas são os títulos de suas canções. Sempre longos. Devia existir um incentivo por parte do governo para a produção de curtas-metragens baseados apenas nos títulos da música. Fora o exemplo do título, temos também "Essa música diz tanto que nem sei como não tem meu nome" do Dance of Days e "Cada poça dessa rua tem um pouco de minhas lágrimas" do Fresno.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Drummond recebe novo par de óculos

A estátua do poeta Carlos Drummond de Andrade, que fica em Copacabana, ganhou novos óculos nesta segunda-feira. A doação do acessório, que custa R$3 mil, foi feita pela empresa Essilor, que recentemente adotou a estátua. O monumento, que desde sua inauguração já teve o acessório roubado cinco vezes, estava sem óculos desde maio. Na ocasião, a prefeitura chegou a dizer que estudava com a CET-Rio a instalação de uma câmera de segurança num ponto da Avenida Atlântica, para inibir a ação de vândalos.
(Fonte: O Globo Online)

Sugiro que, em uma prova de vanguardismo, insiram lentes de contato ao invés de óculos no Carlinhos.

sábado, 23 de agosto de 2008

O herói olímpico

No inicio das olimpíadas, a rede globo (Galvão Bueno) tentou pregar a ideia que um herói olímpico é qualquer brasileiro que estivesse presente na competição. QUALQUER UM.

Após o fim dos jogos de vôlei de areia (antigamente chamado de praia, mas que hoje em dia não é realizado, necessariamente, perto do mar), ele disse que quem tem condições de chegar a olimpíada deve ganhar medalha. Quem é apoiado por um patrocinador forte, pelo governo (vôlei, ginástica) ou por uma confederação (futebol) tem obrigação de conseguir um pódio. De preferência o primeiro lugar, porque brasileiro não se contente com menos.

O herói tornou-se, então, aquele que chegou sem apoio, sem crédito, as vezes até gastando do próprio bolso para conseguir se manter no esporte. Herói também é aquele que teve sua vara roubada, mas não desistiu. Ou que passou por problemas de doping, mas superou as adversidades e conseguiu o ouro.

Dois pesos, duas medidas. "Rico" tem obrigação de ser o melhor, "Pobre" não. Mas se acontecer, é um herói. Se o "Rico" falhar é porque não tem o "poder mental". Sim, o psicológico afeta um atleta, mas atribuir todos os deslizes e "amareladas" à um "poder mental" que falta nos brasileiros (o tal do complexo de vira-lata cunhado por Nelson Rodrigues) e que americanos, chineses e britânicos possuem é forçar muito a barra.

domingo, 17 de agosto de 2008

Alice

Depois de Gram e Violins, agora é a vez da banda Alice acabar. Lamentável.

Música Alimento da Alma (MADA) - 2008

Diferente do ano passado, no qual só fui uma noite e só conhecia as bandas Pandora No Hako e Mellotrons, este ano tentei me "preparar" melhor para o festival, conhecendo boa parte das bandas antes. Mas, agora, acho que cometi um erro. Um festival é feito de surpresas. É necessário chegar lá e dizer "caralho, que foda!" ou então "isso é uma bosta, não vale meu dinheiro!" e, então, esperar a atração principal.

Enfim, vamos a um resumo do que aconteceu nos três dias do MADA sob a minha perspectiva parcial e tendenciosa na ordem de apresentação das bandas.

Quinta

Os Poetas Elétricos: uma das bandas que já conhecia antes do evento. Sempre me perguntei se a "poemúsica" ia fazer sucesso no mada e a resposta era sempre "não". Foi um bom show, mas tinha pouca gente. Primeiro dia, primeira banda, quinta-feira... normal.

AMPS & Lina: juro que tentei gostar, mas não deu. Não conseguia nem entender o que a garota estava falando.

NV: mesmo com uma leve chuva, o NV ainda manteve a galera próxima ao palco. O refrão do hit da banda, "Lapa", é bem fácil de aprender. E essa música parece muito com O Rappa. Foi bacana.

Sweet Fanny Adams: uma mistura de Franz Ferdinand com The Strokes. Show animado, muita gente se impressionou com a banda por não conhecê-la. Eu, que já tinha feito minhas audições, gostei bastante!

Rastafeeling: não gosto de reggae, mas não posso negar que os potiguares fizeram o pessoal mexer e a fumaça sair pro ar. Até ensaiei uns passinhos! O reggae é rootz!

Brand New Hate: muita presença de palco. Pra quem achava que as bandas do RN são ruins, taí a prova que não. Fez um dos melhores shows da noite.

Motosierra: pra ser sincero eu esperava mais. Ouvi a banda com antecedência e gostei muito, mas no show... sei lá. Ficou faltando algo.

O Rappa: Cantou os hits e agradou a todos. Achei normal.

Sexta

The Volta: não vi.

Lunares: cheguei na metade do show e pensei que estivessem fazendo playback de U2. Só depois vim perceber que era uma apresentação ao vivo e que não era U2 o que cantavam. Muito boa a banda. Muito boa mesmo!

Subaquático: deveria permanecer no fundo d'água.

Poliéster: o vocalista bem que tentou, mas o publico de Natal é morgado mesmo. Acho que ele ficou com raiva. A banda é mediana, tem umas músicas legais e outras nem tanto.

Sintese Modular: não sei o que essa banda estava fazendo no MADA.

Curumin: muito boa, tocou algumas músicas do "achados e perdidos". Vocalista conseguiu fazer a sonhada interação com o público, que mesmo sem conhecer as músicas, dançou bastante.

Autoramas: começou bem e foi caindo. Só tocou duas músicas que conheço, do cd "nada pode parar os autoramas". Convenhamos, aquela dancinha com a guitarra foi ridícula. Entretanto, um bom show, agradou as emos rebolantes na frente do palco.

Pato Fu: melhor show da noite. O repertório foi só com as músicas conhecidas, facilitando o contato com o público, que cantou muito.

Lobão: Lobão tocou Raul e tocou Lobão. Foi ótimo. Detalhe que havia muitos coroas por lá. Quem é fã, deve ter gostado. Eu não sou e gostei!

Sábado

Rosa de Pedra: não vi.

Sem Horas: só vi o final, não posso opinar.

Macanjo: uma tentativa pimba de ser Los Hermanos. Não é ruim, mas... pelo menos as músicas na apresentação são mais empolgantes que no cd.

Falcatrua: esperava mais, é uma banda que tem qualidade. Porem, quase no fim do show, ninguém estava mais em frente ao palco dos caras. Estavam esperando, ela...

Mallu Magalhães: foi Mallu que levou o publico emo-pseudo-pimba-wannabe-indie ao delírio. A menina realmente é muito fofinha e a voz dela é linda. Mesclou músicas conhecidas com algumas mais obscuras. Fez um Pout-Pourri com Beatles e tocou Johnny Cash. Só não gostei do final, no qual Malluzinha chegou ao microfone, disse "obrigado" e saiu apressada do palco. Espero que não seja bexiga baixa.

Cordel do Fogo Encantado: Cordel não me agrada muito. A chuva, que começou a ficar pesada, não retirou os fãs da banda. Estavam todos muito animados e festivos. Eu, por outro lado, me protegia da chuva jogando Speed Racer no Wii no estande da Petrobras.

Josh Rouse: as músicas são legais, mas não empolgam. É um show mais intimista. Poucos tiveram a coragem de enfrentar a chuva pra vê-lo. Mas foi bacana.

Seu Jorge: não vi. Já tinha ido embora.

Montage: também não vi, mas pelo estrago que fizeram no ano passado na tenda, deve ter sido ótimo no palco principal. Pelo menos para o público GLS.

Extras

Tenda: Só apareci por lá pra me proteger da chuva. Queria ter visto Barbiekill, mas era na hora de Sweet Fanny Adams...

Estande da Petrobras: Vou comprar um Wii. Muito divertido!

Feirinha: muito fraca. Sem atrativos. Sem venda de cds, como no ano passado. A variedade de estandes era muito pequena. Alguém fez tatuagem durante o MADA?

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Gram e Violins

As duas melhores bandas do Brasil acabam em um espaço de um ano.

E agora?

Só falta Mellotrons terminar.