Dando sequencia ao post anterior... achava que nos casamentos só havia dois casais de padrinhos: um pra noiva e outro pro noivo. Daí fui surpreendido com, sei lá, pelo menos uns SEIS CASAIS DE PADRINHOS. Sempre acreditei que era pra ser duas pessoas especiais para cada um do futuro casal, mas pelo visto estava completamente enganado (ou talvez o casamento que fui era uma exceção).
Por que tantos padrinhos? Para receber presentes melhores no casamento? E depois? Qual é a função de um padrinho de casamento? É apenas simbolismo? E se é apenas simbólica, não perde a distinção serem tantos? NADA FAZ SENTIDO PARA MIM.
Clarisse me chamou pra ser padrinho do casamento dela. Eu tava ME ACHANDO, mas depois disso comecei a pensar na possibilidade de ser APENAS MAIS UM. Fui conversar com ela e, GENTE, continuo especial. Clarisse é uma pessoa fora de série. A madrinha dela será Luana. Ao que parece, as pessoas convidam, geralmente, casais. Felizmente minha amiga destoa, positivamente, do resto da sociedade.
Fiquei pensando: e se a noiva quiser só uma madrinha, sem um padrinho, pode? E se quiser dois padrinhos e nenhuma madrinha? Existe alguma REGULAMENTAÇÃO CATÓLICA/CIVIL para isso? Quantas duvidas!
E NÃO, NÃO SOU CONTRA A TER VÁRIOS PADRINHOS! É certo que durante sua vida há várias pessoas que são sui generis, e quanto mais delas você se cercar, melhor. Só que, né? Algumas são mais importantes e estão mais presentes do que outra. Some isso a minha ignorância/pre-conceito quanto a ter achado DURANTE TODA MINHA VIDA que era possível somente um casal por cônjuge.
Como não penso em casar logo, o que me resta é preparar uma DESPEDIDA DE SOLTEIRA, bem no estilo SE BEBER NÃO CASE.
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Fotos
Apaguei meu Facebook lá no comecinho de Janeiro por, basicamente, dois motivos:
a) Tenho (quase) todos os contatos das pessoas com quem CONVERSO no Whatsapp;
b) Não aguentava mais ler o que algumas pessoas postavam por lá (e acredite, cancelei muita assinatura).
Uma das coisas que mais sinto falta da rede social é publicar fotos que EU acho interessantes e irreverentes. Muita gente comentava nelas ou pessoalmente de como tal imagem era legal, que gostavam de algumas reflexões que fazia em relação a elas. Continuo tirando essas fotos, mas publicar aqui no blog não tem tanta repercussão (no sentido de feedback) como lá.
Só que preciso matar essa vontade!
a) Tenho (quase) todos os contatos das pessoas com quem CONVERSO no Whatsapp;
b) Não aguentava mais ler o que algumas pessoas postavam por lá (e acredite, cancelei muita assinatura).
Uma das coisas que mais sinto falta da rede social é publicar fotos que EU acho interessantes e irreverentes. Muita gente comentava nelas ou pessoalmente de como tal imagem era legal, que gostavam de algumas reflexões que fazia em relação a elas. Continuo tirando essas fotos, mas publicar aqui no blog não tem tanta repercussão (no sentido de feedback) como lá.
Só que preciso matar essa vontade!
Hoje fiquei pensando e tentando me lembrar como era antes de tudo isso, antes dessa NECESSIDADE DE SE EXPOR. Não consigo recordar. Está tão intrínseco, em meu meio social, esse comportamento, de mostrar as novidades, que simplesmente não tenho mais ideia de como era antes.
(Na foto um gafanhoto).
Tenho essa outra ideia de reunir essas fotos que tiro dos bichinhos e fazer uma EXPOSIÇÃO. Nem que seja só dentro do meu quarto. Acho tão legal tirar do PC e mostrar ao MUNDO (minha casa é meu mundo).
domingo, 23 de fevereiro de 2014
sábado, 22 de fevereiro de 2014
WhatsAppInYourFace
WhatsApp foi comprado pelo Facebook e agora se chamará, após a integração dos chats, WhatsAppInYourFace.
domingo, 16 de fevereiro de 2014
Pequena impressão de um casamento
Se bem me lembro, só fui a três casamentos na minha vida. O último foi ontem e nele fui me tocando dos diversos detalhes que envolvem-na e de como o casamento é percebido por uma parcela da sociedade. Falarei hoje sobre um dele, que diz respeito a imagem abaixo. Procurei por CASAMENTO no Google imagens e ela apareceu, daí você reflete.
Uma das percepções que se tem do casamento é essa: de que o homem está AMARRADO a esposa, como se estivesse casando (e me refiro a casar não no sentido de morar junto, mas sim da cerimonia religiosa/civil) a força. Da forma como entendo o mundo, creio que o mais provável que aconteça é o da mulher ser pedida em casamento e não o contrário. Todos os filmes românticos apontam pra isso. Se o homem tomou esta decisão, que ótimo, certamente não foi repentino e obviamente houve diversos fatores e opiniões que o mesmo considerou. MESMO ASSIM HOUVE AUTONOMIA. Ninguém vai tomar uma decisão como essa de modo relapso. Por isso considero essa imagem ridícula: fala-se tanto em união e as pessoas pensam em dominação e imposição.
Na cerimonia que fui uns rapazes escreveram num pequeno cartaz: "corre que ainda dá tempo" e "game over". Sério? Como será que a noiva se sente? Será que vai internalizar essa ideia? Vai levar na brincadeira e fingir que nem viu? E só de ver a reação da plateia, nos risinhos, achando graça, é que você toma ciência que elas concordam com a ideia. É uma piada? Pode ser, mas é tomada com verdade, como opinião, caiu no senso comum.
"Mas é uma brincadeira!", repetem. E é mesmo, mas acredito naquele ditado popular que diz que ela tem "um fundo de verdade" e com isso serve para perpetuar uma ideia (neste caso a de, supostamente, tolher a liberdade masculina). Pensem na frequência de demonstrações semelhantes vindo das amigas da mulher para com o homem. Num casamento!
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
17:27
Há muito tempo atrás assisti um documentário chamando "The King of Kong" que retratava a rivalidade de dois jogadores profissionais de Donkey Kong. O do Arcade. Daquelas maquininhas, sabe? FLIPERAMA. Antigamente os jogos de videogame se baseavam mais no PLACAR MÁXIMO do que em propriamente finalizar o jogo.
Esses dois players competiam ferozmente pelo maior placar e cada vez que um deles era superado, o outro ficava mais motivado para melhorar e recuperar o recorde. Numa das cenas do filme foi citada uma passagem bíblica do livro de Provérbios (título do post!): "assim como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu companheiro." E essa frase é muito verdade, na minha interpretação.
Entendo ela da seguinte maneira: quanto mais pessoas "boas" ao seu redor, mais você se aprimora. Se tiver amigos estudiosos, tenderá a estudar mais para acompanhar o ritmo; se tiver bons exemplos de ética, moral e conduta na família, imitará este comportamento; e assim por diante. O OUTRO na qual será o exemplo precisa ser tão bom quanto você para que cause algum impacto.
(Lembrando que considero essa questão de ruins e bons exemplos BASTANTE subjetivas. São sempre baseados na sua visão de mundo e não algo absoluto).
Ao pesquisar sobre as interpretações da passagem bíblica, vi um termo que chamou atenção: pedagogia do atrito. Diz o seguinte:
Esses dois players competiam ferozmente pelo maior placar e cada vez que um deles era superado, o outro ficava mais motivado para melhorar e recuperar o recorde. Numa das cenas do filme foi citada uma passagem bíblica do livro de Provérbios (título do post!): "assim como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu companheiro." E essa frase é muito verdade, na minha interpretação.
Entendo ela da seguinte maneira: quanto mais pessoas "boas" ao seu redor, mais você se aprimora. Se tiver amigos estudiosos, tenderá a estudar mais para acompanhar o ritmo; se tiver bons exemplos de ética, moral e conduta na família, imitará este comportamento; e assim por diante. O OUTRO na qual será o exemplo precisa ser tão bom quanto você para que cause algum impacto.
(Lembrando que considero essa questão de ruins e bons exemplos BASTANTE subjetivas. São sempre baseados na sua visão de mundo e não algo absoluto).
Ao pesquisar sobre as interpretações da passagem bíblica, vi um termo que chamou atenção: pedagogia do atrito. Diz o seguinte:
Há pessoas que fogem do atrito por passividade (se auto-anulam); por egoísmo (não desejam enriquecer o outro apresentando um pensamento contraditório); por conforto (não desejam se desgastar emocionalmente) e por outras razões de acordo com sua criatividade. (...)Esse provérbio ficou na minha cabeça porque, de certo modo, é assim que tento levar a vida, tentando me cercar de pessoas que possam me acrescentar algo e evitando aquelas que desmerecem suas conquistas e desmotivam seus projetos.
domingo, 9 de fevereiro de 2014
Chaves e o Lumpemproletariado
Entre as páginas 32 a 37 do texto “Estado, Classe e
Movimento Social” (MONTAÑO e DARIGUETTO) que leio para uma disciplina que estou
pagando na universidade, os autores falam sobre as classes sociais.
Além de,
primeiramente, distinguir classes sociais das econômicas (aquelas conhecidas
por classe média, classe alta, classe baixa), também explicam e exemplificam algumas
destas classes sociais baseadas nas ideias de Marx e Engels. As duas mais
marcantes, claro, são a do Burguesia e a do Proletariado, mas havia uma cuja existência nunca
tinha ouvido falar: o lumpemproletariado.
Segundo o texto, a
grosso modo, as definições são as seguintes:
Burguesia: “a classes dos capitalistas modernos, proprietários dos meios de produção social, que empregam o trabalho assalariado (...) proprietários de terras (...), dos meios de produção (...), dos meios de consumo (...) e as instituições de intermediação financeira.”
O proletariado (classe trabalhadora): “privados de meios de produção, se veem obrigados a vender sua força de trabalho para existir (...) o trabalhador pode ser produtivo ou improdutivo (sem produzir mais-valia)”
Lumpemproletariado: “uma massa indefinida e desintegrada (...) maleável pela elite dirigente (...) composta por indivíduos arruinados, vagabundos, presidiários libertos, chantagistas, punguistas, trapaceiros, mendigos”
E do que adianta sabermos dessas coisas se não conseguimos contextualizar/estabelecer relações com nosso mundo? Nada, né? Pois é. Um dos papeis do historiador/professor de história é mostrar aos outros esse sentido. E quando você descobre um exemplo simples e que todo mundo conhece torna as coisas ainda mais fáceis.
Estava eu assistindo televisão dia destes (quando a OI/VELOX simplesmente desistiu de prover serviços de internet para minha pessoa) e quando vi uma das repetitivas cenas do Chaves onde o Seu Barriga foi cobrar o aluguel do Seu Madruga, TUDO FEZ SENTIDO. Bem, pelo menos esse texto fez sentido.
O Seu Barriga é indiscutivelmente o burguês do qual o texto fala: detêm o monopólio da terra, numa analogia as casas da vila, sendo o arrendatário. Lucra com o trabalho dos outros e certamente, quando morrer, seu filho Nhonho receberá através de uma herança todos os seus bens, repetindo o ciclo vicioso.
O restante da vila, incluindo aí também o Seu Madruga, fazem parte do proletariado, aqueles que vendem ou tentam vender sua força de trabalho. Mesmo Seu Madruga sendo desempregado, isso não o exclui da categoria dos trabalhadores, tendo em vista que estar empregado não entra no mérito da questão (uma coisa que eu não sabia, mas o texto esclarece!).
E, por fim, temos o Chaves, protagonista do seriado que leva seu nome, o mendigo da vila, não detêm nenhum meio de produção, não trabalha, e baseado no que NÃO SABE na escola, não há nenhuma perspectiva de melhoria. Vale lembrar que o Chaves é, por diversas vezes, trapaceiro com o Quico, uma pessoa da classe média/alta, porem um proletário como outro qualquer.
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
Divagando
Olho para meu blog e vejo que a última atualização foi em 16 de Janeiro com um vídeo de uma formiga levando um peteleco e penso: "poxa, eu pelo menos poderia ter escrito alguma coisa". Sempre penso isso, que deveria ter falado algo a mais. As vezes alguns posts não saem por causa disso: "se for pra escrever um paragrafo, é melhor nem postar". Tanta gente por aí se utilizando de 140 caracteres e eu preocupado com isso. Vai entender, né?
Então resolvi mudar e é pra agora. Alguns pensamentos aleatórios dos últimos tempos. Vamos a eles.
Tem muita gente que, quando em determinados eventos sociais, sente aquela vontade de ir embora mais cedo que o horário padrão, mas que por diversos motivos, geralmente para não desapontar o ANFITRIÃO, acaba sentado numa mesa bebericando um chopp sem álcool e quando sai, de fininho, evita os cumprimentos e o papo do "mas já vai?! tão cedo!".
Sempre me perguntam (mentira, ninguém nunca o fez) se alguma coisa mudou após eu ter apagado o Facebook e a resposta é: sim, meus contatos estão praticamente restritos a minha agenda telefônica, whatsapp e o Steam (esse mal conta). Não me sinto mais compelido a forçar conversas com semi-desconhecidos. Digo isso porque tenho essa ideia de que se a pessoa está adicionada como AMIG@ no meu perfil (do FEICE), então deveria conhecer um pouco dela, correto? Só que é meio inviável porque a) são muitas pessoas b) nem todos podem conversar c) nem todos querem.
O maior problema do whatsapp são aquelas pessoas que utilizam-o em tablets. Essas nunca te respondem quando preciso (lembrando: o mundo gira sim ao seu (meu) redor). Não que eu realmente PRECISE, mas tento espalhar, através de ações, o significado do TOKA KOKA
E quando pensava que não iria encontrar nenhuma imagem para ilustrar essa publicação, eis que me deparo com este CAPTCHA:
Curto muito esses captchas ESPIRITUOSOS!
Então resolvi mudar e é pra agora. Alguns pensamentos aleatórios dos últimos tempos. Vamos a eles.
Tem muita gente que, quando em determinados eventos sociais, sente aquela vontade de ir embora mais cedo que o horário padrão, mas que por diversos motivos, geralmente para não desapontar o ANFITRIÃO, acaba sentado numa mesa bebericando um chopp sem álcool e quando sai, de fininho, evita os cumprimentos e o papo do "mas já vai?! tão cedo!".
Sempre me perguntam (mentira, ninguém nunca o fez) se alguma coisa mudou após eu ter apagado o Facebook e a resposta é: sim, meus contatos estão praticamente restritos a minha agenda telefônica, whatsapp e o Steam (esse mal conta). Não me sinto mais compelido a forçar conversas com semi-desconhecidos. Digo isso porque tenho essa ideia de que se a pessoa está adicionada como AMIG@ no meu perfil (do FEICE), então deveria conhecer um pouco dela, correto? Só que é meio inviável porque a) são muitas pessoas b) nem todos podem conversar c) nem todos querem.
O maior problema do whatsapp são aquelas pessoas que utilizam-o em tablets. Essas nunca te respondem quando preciso (lembrando: o mundo gira sim ao seu (meu) redor). Não que eu realmente PRECISE, mas tento espalhar, através de ações, o significado do TOKA KOKA
A noção de que para recebermos algo, temos de dar algo do mesmo valor. O que é tido no anime, como o principio base da alquimia, é por outro lado, uma noção idealista da nossa realidade. A ideia de que temos de amar para ser amados, de respeitar para ser respeitados, e assim por diante. (Fonte)
Ela é uma lei real da alquimia criada por Antoine Lavoisier [LEI DA CONSERVAÇÃO DE MASSAS], mas que tornou-se mesmo conhecida após o sucesso do anime Fullmetal Alchemist (que aborda bem o assunto e foi muito elogiado por isso), onde os dois irmãos protagonistas aprendem no mínimo duas coisas básicas: que tudo na vida depende de esforço e sacrifícios para conquistar o que queremos, e que apesar de teoricamente haver um equilíbrio entre isso, ele pode pender mais pra um lado de acordo com a nossa vontade. (Fonte)Só que na maioria dos casos, NA VIDA, as pessoas não ligam muito para as coisas com que você se importa (e vice-versa). Tô no caminho errado.
E quando pensava que não iria encontrar nenhuma imagem para ilustrar essa publicação, eis que me deparo com este CAPTCHA:
Curto muito esses captchas ESPIRITUOSOS!
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