Dias Comuns

Cowboy sofre acidente em rodeio. As pessoas dizem que ser um cowboy é montar e enfrentar a dor. Protagonista vive através das expectativa dos outros de si próprio. Ele já viu amigos próximos sofrerem acidentes e ficarem vegetando, sem poder fazer o que faziam antes, presos a uma cadeira de rodas, longe do que amam. Vaqueiro procura outras formas de se sustentar, uma delas é trabalhando em supermercados. Numa cidade onde tudo parece girar ao redor dos rodeios, ele é parado por clientes em seu local de trabalho para tirar fotos. Todos torcem para sua recuperação. O mais foda do filme é que ele é baseado em fatos reais e os personagens que aparecem no filme, em sua maioria, estão interpretando a si mesmo! O protagonista, sua irmã, seu pai, o amigo na cadeira de rodas que não pode mais falar... são eles mesmo. Filme muito foda.

Filme inspirado em uma luta que Bruce Lee teve antes de se tornar famoso. Bruce tem um discípulo que é GADO D+ e se apaixona por uma chinesa que é uma escrava da Triade. Enquanto isso, Wong, um mestre Shaolin, desembarca em São Francisco. Bruce acha que Wong veio roubar seus discipulos e cria uma rixa imaginária com ele. Se aproveitando da situação, a dona da escrava pede que o discipulo promova uma luta entre Bruce e Wong e em troca disso ela libertará sua paixonite. A única coisa ruim do filme é que a mafia chinesa não usou armas na história. Entendo que é para deixar os dois mestres brilharem com suas lutas, mas ainda assim torna bem menos factível a história, especialmente na cena do restaurante. Fora isso, bom filme.

Uma banda faz ensaios por doze anos, mas nunca tocou em um show porque a ideia deles é ter musicas próprias e não covers . Nunca escreveram nada esse tempo todo porque um dos integrantes tem uma memoria fotográfica: sempre que vê os colegas tentando compor algo, relembra que aquilo é parecido com alguma outra música de outra banda de Heavy Metal e eles precisam ser originais. Eventualmente aparece um produtor de um grande festival e eles resolvem que aquela é a chance deles: fazem uma música e entregam a demo. O cara até gosta, mas não há mais espaço para encaixar mais bandas. Quem disse que isso é um empecilho? Os quatro integrantes partem numa jornada da Finlândia até a Noruega para tocar de qualquer jeito. Filme massa, totalmente divertido.

Várias especies de animais num terapeuta, cada um com seus problemas: a louva-a-deus que não consegue se manter em um relacionamento, a sanguessuga que não consegue ficar sozinha, o orangotango(?) temperamental. Daria uma ótima série ou filme. Adorei. Tomara que ganhe o Oscar.

Li mangá de Dororo por causa do anime. É bastante diferente. O clima é muito mais leve na revista. Hyakkimaru consegue se comunicar com as pessoas, porque sua voz "alcança os corações telepaticamente" ou alguma besteira do tipo. Dororo sofre demais: praticamente em todo encontro com um estranho leva uma surrona. Não se vê os 48 demônios (no anime são 12). Felizmente, não e só uma história de caça-los e recuperar as partes do corpo: há muitas histórias com Dororo e ela realmente ajuda Hyakkimaru. Os personagens ainda enigmáticos do anime (ainda estou no episódio 2), como o médico e o monge, não tem tanto espaço na obra. O médico de próteses aparece no começo, enquanto o monge aparece raras vezes ao longo do mangá. O final do mangá é inconclusivo, mas espero que no anime seja diferente, já que no anime anterior da década de 1960 assim o foi.

Em 12 minutos este curta metragem com músicas tocantes conseguiu me fazer torcer pelos protagonistas e me deixar triste pelo que poderia acontecer com os mesmos. É uma história situada em um mundo onde os barcos a vapor tomaram o lugar dos barcos a vela.

Desenho japonês. Episódios 13, Verão de 2017, Kinema Citrus. Sci-Fi, Aventura, Mistério, Drama, Fantasia. Crianças são frágeis. Elas precisam ser protegidas. Em Made in Abyss elas querem entrar dentro de um buraco enorme, o abismo do título do anime, para descobrir o que tem lá, a despeito de todos as contra-indicações e efeitos colaterais que possa causar. Riko é a criança protagonista dessa história e é filha de Lyza, uma das maiores exploradoras do abismo e atualmente desaparecida no mesmo. Riko almeja encontrar sua mãe e com a ajuda de Regu, um criatura que se assemelha a um humano, mas com partes mecânicas, irão embarcar nessa jornada. Este é um anime que somos enganados pela aparência fofinha e infantil das crianças. Na prática temos uma história bastante adulta, no qual a recomendação de censura é restrita a pessoas com mais de 17 anos, por conter violência e profanidade. Pra você ter uma ideia, Cavaleiros do Zodíaco é recomendável para jovens a partir dos 13. O que

Poppy no Negai é um oneshot, uma história de apenas um capítulo, do mesmo autor de The Promised Neverland. Basicamente um cientista cria uma inteligência artificial top da balada e bota ela numa torradeira para ela fazer torradas gostosas. Depois de muito choro da parte da torradeira, chamada Poppy, o cientista resolve atender seus pedidos e cria pra ela um corpo humano. E o restante você tem que ler pra não perder a graça, afinal são só 32 páginas.

Desenho japonês. O humor e a forma como é contada essa história lembra bastante Sakamoto Desu-ga : há um narrador em off , contando com bastante dramaticidade o que estamos vendo na tela. MUITA dramaticidade. A trilha sonora é engraçada e também tensa, para enfatizar as situações non-sense e bizarras. Por fim, são três pequenas historinhas em um único episódio para mostrar quem está vencendo a batalha de NÃO confessar seu amor. A história basicamente segue o presidente e a vice-presidente do grêmio estudantil que tentam, com todas as artimanhas possíveis, fazer o outro se confessar. Só que eles nem se gostam de verdade. Pelo menos no começo. O problema é que há um boato na escola de que os dois estão namorando, já que eles são tão perfeitos. E como ninguém quer ceder, tentam fazer o outro ceder. É hilário.

Desenho japonês. Há muitos anos eu tinha assistido ao live-action de Dororo sem saber que era baseado em um mangá de Tezuka. Gostei bastante do filme, a ideia de um samurai vender a alma do próprio filho a 48 demônios para se tornar o fodão do campo de batalha. No anime a história muda um pouco e são "apenas" 12 e o pai quer se tornar um grande senhor feudal, de prestígio e renome. A essência permanece. As sequencias de lutas do desenho lembram bastante as de Samurai X (Rurouni Kenshin) e a trilha sonora deixa tudo mais animado. OP  e ED  são ótimas e o único porem é a quantidade pequena de episódios. E assim como Zelda, Dororo não é o nome do protagonista da história! Se ligue pra não cometer uma gafe.

Desenho japonês. O mangá é ótimo e o anime EXCEDEU as expectativas. Tudo é bom: a história continua fiel, porem prolonga situações para dramatizar ainda mais o perigo que as crianças do orfanato correm. A trilha sonora, abertura e encerramento também animam para criar o hype. Eu nem sei mais o que falar de tão foda que é. Tem tudo para se tornar um dos animes mais memoráveis da história.

Desenho japonês. Saintia Sho é um spin-off de Cavaleiros do Zodíaco que segue paralelamente a história clássica do desenho, nos eventos que acontecem concomitante a guerra galáctica (no começo, pelo menos). Leio o mangá e ele é ok, tem uns furinhos, a autora não se preocupou muito em encaixar alguns pontos ou preencher os buracos da clássica. O anime tem uma trilha sonora boa, mas infelizmente o ritmo é bastante acelerado. Uma grande propaganda para vender bonecos. E não dá pra entender porque um cavalo com asas igual ao pegasus aparece nas costas da protagonista se ela NÃO está usando a armadura de pegasus.

Seriado coreano. Comédia. Ótimo. Do começo ao fim. Apenas há lacunas que poderiam ser preenchidas para deixar a história melhor/mais completa, mas ainda assim já está no meu top 2 doramas ao lado de Goblin.