Portões de Fogo

Uma dica de leitura para quem curte história e ainda está de férias é o livro Portões de Fogo (Gates of Fire, andrea) de Steven Pressfield. Trata-se de uma românce épico da Batalha de Termópilas, sem deixar de lado fatos que realmente ocorreram, retratado na historiografia como uma das batalhas das Guerras Médicas (vocês já devem ter estudado isso) entre Persas e Gregos.

Em Portões de Fogo, temos a história contado pelo criado (Xeones) de um soldado (Dienekes) que participou da batalha para o rei persa (Xerxes). O Rei pergunta ao criado o porquê da bravura daqueles 300 espartanos contra um exercito de 2.000.000 de persas no desfiladeiro de Termópilas e como eles conseguiram resistir por tanto tempo sem hesitar. É a partir daí que a história começa.

Um pequeno review, já que eu ainda estou no primeiro capítulo:



Em PORTÕES DE FOGO a mitológica Batalha das Termópilas é recontada de forma viva e empolgante. O confronto começa quando o rei persa invade a Grécia com um batalhão de soldados jamais visto na era clássica. O país é dividido em cidades-estados rivais entre si e praticamente não há tempo para se formar uma linha de defesa. Atenas, Egina e Esparta formam às pressas um exército de dez mil homens. Só que a maior parte é obrigada a recuar e o rei espartano, Leônidas, se vê encurralado no desfiladeiro de Termópilas, tendo sob o seu comando apenas 300 soldados. O pequeno exército resiste por três dias. Raros sobreviveram. Leônidas não teve a mesma sorte, mas a sua bravura possibilitou que os gregos se reagrupassem. O episódio, também conhecido como Portões de Fogo, entrou para a história como o mais heróico dos confrontos da era helênica.

Este livro é, para mim, como se fosse uma história mais elaborada do quadrinho de Frank Miller, 300 de Esparta, pois ambos tratam do mesmo tema.

UPDATE: Estou atualizando esse post hoje (13/3/2007), devido a grande procura do mesmo graças a estréia do filme 300, para citar um link de um post meu sobre o filme. Clique aqui para lê-lo.

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