Mudança nos padrões de beleza
Ditadura da Magreza: Mundo da moda se nega a discutir padrão que inventou
MILÃO (Reuters) - "Se o seu artigo só vai tratar desse assunto, então é melhor você falar com outra pessoa". Em pé nos bastidores de um desfile de moda da Burberry, o estilista Christopher Bailey, normalmente um dos mais charmosos e simpáticos do mundo fashion, recebeu-me com impaciência.
Eu começara a entrevista perguntando o que ele achava da decisão da Espanha de proibir a participação de modelos muito magras na semana de moda de Madri. Num primeiro momento, Bailey respondeu com calma: "Precisamos usar do bom senso".
Então, perguntei o que o bom senso significa na prática. A Burberry alguma vez recusara modelos por estarem abaixo do peso? Bailey alguma vez já vira uma modelo e pensara "ela parece magra demais?"
Foi nesse momento que o estilista interrompeu a entrevista, encerrando-a com a pior crítica que se pode fazer no mundo da moda: "Esse assunto é chato".
Pessoal, pessoal. Este fato da Espanha ter proibido modelos muito magras irá ser estudado no futuro. Estamos fazendo parte de uma história. A mudança nos padrões de beleza impostos pela midia (sim, a midia, a divulgação de desfiles é feita pela midia e a mesma acha tudo isso muito bonito) já está começando a acontecer.
Houve épocas em que ser gordo era bonito, sinônimo de que você tinha dinheiro, pois sua alimentação era farta. Hoje vigora o padrão de beleza magro (para as mulheres) e corpos bem definidos (para homens).
Mesmo com toda essa preocupação com a saúde, mulheres fazem dieta atrás de dieta, esperando ter um "corpo perfeito". Os homens, na busca do seu corpo sarado, as vezes exageram nos seus exercicios ou, se não obtem resultados imediatos, partêm para outros métodos não muito ortodoxos.
"Reconhecerei toda doença como resultado das minhas transgressões contra as leis da saúde, e procurarei consertar o mal através da alimentação correta, comendo menos, jejuando, movimentando-me mais e pensando corretamente"(Yogananda).
P.S.: Veja o resultado do concurso de beleza do Judão.
MILÃO (Reuters) - "Se o seu artigo só vai tratar desse assunto, então é melhor você falar com outra pessoa". Em pé nos bastidores de um desfile de moda da Burberry, o estilista Christopher Bailey, normalmente um dos mais charmosos e simpáticos do mundo fashion, recebeu-me com impaciência.
Eu começara a entrevista perguntando o que ele achava da decisão da Espanha de proibir a participação de modelos muito magras na semana de moda de Madri. Num primeiro momento, Bailey respondeu com calma: "Precisamos usar do bom senso".
Então, perguntei o que o bom senso significa na prática. A Burberry alguma vez recusara modelos por estarem abaixo do peso? Bailey alguma vez já vira uma modelo e pensara "ela parece magra demais?"
Foi nesse momento que o estilista interrompeu a entrevista, encerrando-a com a pior crítica que se pode fazer no mundo da moda: "Esse assunto é chato".
Pessoal, pessoal. Este fato da Espanha ter proibido modelos muito magras irá ser estudado no futuro. Estamos fazendo parte de uma história. A mudança nos padrões de beleza impostos pela midia (sim, a midia, a divulgação de desfiles é feita pela midia e a mesma acha tudo isso muito bonito) já está começando a acontecer.
Houve épocas em que ser gordo era bonito, sinônimo de que você tinha dinheiro, pois sua alimentação era farta. Hoje vigora o padrão de beleza magro (para as mulheres) e corpos bem definidos (para homens).
Mesmo com toda essa preocupação com a saúde, mulheres fazem dieta atrás de dieta, esperando ter um "corpo perfeito". Os homens, na busca do seu corpo sarado, as vezes exageram nos seus exercicios ou, se não obtem resultados imediatos, partêm para outros métodos não muito ortodoxos.
"Reconhecerei toda doença como resultado das minhas transgressões contra as leis da saúde, e procurarei consertar o mal através da alimentação correta, comendo menos, jejuando, movimentando-me mais e pensando corretamente"(Yogananda).
P.S.: Veja o resultado do concurso de beleza do Judão.
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