O carrinho de supermercados


No livro "O melhor de Max Gehringer na CBN", o autor responde dúvidas e perguntas como "O que você nunca deve dizer para o seu chefe? O que você deve dizer? Sabe aquele cara do escritório, o "bonzinho" que nunca é demitido? Como se comportar numa entrevista de emprego? Você sabe como identificar o cargo de um funcionário pela quantidade de papéis que ele carrega?". Todas elas extraídas da vida corporativa.

Em um dos artigos do livro chamado "Difícil é enxergar o óbvio", Gehringer fala da questão da criatividade no campo de trabalho e conta a história do carrinho de supermercados.

Antigamente as pessoas faziam as compras em armazéns através de pedidos e a conta era registrada numa caderneta pelo "caixa". No fim do mês o consumidor iria até o local para pagar (não me pergunte se haviam muitos calotes).

Quando introduziram o auto-serviço (pagar e levar) na década de 1930, pensaram que ia ser uma revolução, porque as pessoas iriam, elas mesmas, pegar o produto e levá-lo até o caixa para pagar na hora. Só que as vendas não subiram como esperado. Na verdade, as pessoas continuavam comprando as mesmas coisas que compravam nos armazéns. Começaram até a fazer promoções, mas também não deu certo.


Então, 7 anos depois do advento do auto-serviço, um homem chamado Sylvan Goldman, dono de um loja chamado Piggly-Wiggly teve uma idéia: pegou uma velha cadeira de balanço que tinha em sua casa e botou dois cestos e quatro rodinhas. Estava criado o primeiro carrinho de supermercados! Ele percebeu que o problema do freguês não era comprar mais, mas sim não conseguir carregar mais.


O carrinho de compras revolucionou o modo de comprar, pois começamos a comprar por impulso, levando mais do que havia sido planejado, em detrimento a antiga listinha que levávamos para o vendedor do armazém.


Ótimo livro, recomendo a leitura.

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