The Emperor's Club
Por que você baixou esse filme?
Igor me falou do filme. Disse que um professor dele passou em uma aula. E me recomendou.
Mas e aí, do que é que ele fala?
Da relação entre um professor de história e um aluno "rebelde". O garoto faz gracinhas, o professor vai falar com o pai do mesmo, este é um cara bastante repressivo, o professor vê que o menino é meio incompreendido e começa a ajudá-lo, inclusive fraudando notas para um concurso sobre a disciplina.
Há muitas ponderações a fazer sobre o filme. Vou enumerá-las em tópicos:
1. O filme trata a disciplina de História como decoreba. Isso porque o filme se passa há "25 anos atrás". Era aquele tipo de história em que necessitava memorizar datas, locais e pessoas. Sorte que hoje não é mais tanto assim.
2. As perguntas do concurso eram todas decorebas. Mesma crítica anterior.
3. Deram a entender que o professor era tão apaixonado pelo que lecionava porque não constituiu família. Sofreu uma desilusão amorosa.
4. O senador não sabia o valor da história. Queria um valor PRÁTICO. Normal. Ensinar Matemática é prático quando você pode usar o conhecimento para atividades cotidianas. Te fazer raciocinar sobre um determinado assunto, dar uma visão crítica, mostrar o "outro lado" das coisas, não é algo prático. Não tem "sentido" na visão do senador. Faz até sentido essa crítica porque os alunos não raciocinavam no sentido de criar seu próprio entendimento, mas sim reproduzir o que o professor falou. O professor era a autoridade, sua palavra é lei.
5. Quando ele deu o livro antigo pro aluno, lembrei de Harry Potter e o príncipe mestiço. Pensei que ia ver várias anotações ao lado, igual a SEVERO SNAPE, mas nada foi mostrado.
6. O filme tambem lembra um pouco A SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS. Só que ao invés do professor idealista mexer com a cabeça do povo, em O Clube do Imperador, o professor apenas é a fonte do saber. Não se deixa questionar.
7. Curioso era ver, na competição, os alunos vestidos com togas, debatendo sobre filosofia e as perguntas serem mera decoreba. Como se os filosofos não raciocinassem, né?
8. Na parte em que o senador diz que vai moldar o filho, achei ótimo. Por que só o professor/escola deveria ser responsável por isso? Vale a discussão.
9. Gostei da lição no final.
Se eu vier a dar aula algum dia, vou passar esse filme. E o da Sociedade também. E pedir pros alunos compararem.
Poderia me mostrar algumas imagens?
Igor me falou do filme. Disse que um professor dele passou em uma aula. E me recomendou.
Mas e aí, do que é que ele fala?
Da relação entre um professor de história e um aluno "rebelde". O garoto faz gracinhas, o professor vai falar com o pai do mesmo, este é um cara bastante repressivo, o professor vê que o menino é meio incompreendido e começa a ajudá-lo, inclusive fraudando notas para um concurso sobre a disciplina.
Há muitas ponderações a fazer sobre o filme. Vou enumerá-las em tópicos:
1. O filme trata a disciplina de História como decoreba. Isso porque o filme se passa há "25 anos atrás". Era aquele tipo de história em que necessitava memorizar datas, locais e pessoas. Sorte que hoje não é mais tanto assim.
2. As perguntas do concurso eram todas decorebas. Mesma crítica anterior.
3. Deram a entender que o professor era tão apaixonado pelo que lecionava porque não constituiu família. Sofreu uma desilusão amorosa.
4. O senador não sabia o valor da história. Queria um valor PRÁTICO. Normal. Ensinar Matemática é prático quando você pode usar o conhecimento para atividades cotidianas. Te fazer raciocinar sobre um determinado assunto, dar uma visão crítica, mostrar o "outro lado" das coisas, não é algo prático. Não tem "sentido" na visão do senador. Faz até sentido essa crítica porque os alunos não raciocinavam no sentido de criar seu próprio entendimento, mas sim reproduzir o que o professor falou. O professor era a autoridade, sua palavra é lei.
5. Quando ele deu o livro antigo pro aluno, lembrei de Harry Potter e o príncipe mestiço. Pensei que ia ver várias anotações ao lado, igual a SEVERO SNAPE, mas nada foi mostrado.
6. O filme tambem lembra um pouco A SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS. Só que ao invés do professor idealista mexer com a cabeça do povo, em O Clube do Imperador, o professor apenas é a fonte do saber. Não se deixa questionar.
7. Curioso era ver, na competição, os alunos vestidos com togas, debatendo sobre filosofia e as perguntas serem mera decoreba. Como se os filosofos não raciocinassem, né?
8. Na parte em que o senador diz que vai moldar o filho, achei ótimo. Por que só o professor/escola deveria ser responsável por isso? Vale a discussão.
9. Gostei da lição no final.
Se eu vier a dar aula algum dia, vou passar esse filme. E o da Sociedade também. E pedir pros alunos compararem.
Poderia me mostrar algumas imagens?
Comentários
Postar um comentário