Baleias
No seu iOS e Android tem uma lojinha cheia de aplicativos e jogos. Alguns são pagos e outros não. Vamos falar sobre jogos grátis.
("Não existe lanche grátis", disse Igor, quando me negou um sanduiche de camarão internacional.)
Boa parte da gratuidade desses joguinhos se sustenta devido ao modelo econômico utilizado chamado Freemium. Funciona quando uma minoria de usuários é responsável por investir/gastar mais dinheiro, proporcionalmente, do que a maioria. Uma pirâmide de cabeça para baixo. O pouco sustenta o muito.
League of Legends é um jogo freemium: sua utilização é livre. Joga-se pelo tempo que quiser sem precisar pagar um centavo. E como o jogo é subsidiado? Os jogadores mais viciados (eu, antigamente) compram skins (roupinhas para os personagens que nada afetam seus atributos, só a parte cosmética).
Sim, é só isso. 10 reais num mês, 20 no seguinte e no final do ano, SEM PERCEBER, mais de 200 reais em diversão com um só jogo.
Quando meu notebook quebrou, passei a me interessar, obrigatoriamente, por games feito para o celular. Dois me chamaram atenção: DC Legends e Star Wars - Galaxy of Heroes. Eles sao Freemium, só que, pra mim, há dois grandes PORÉNS.
Primeiro: Enquanto no LoL recebe-se o produto inteiro (a skin com nova falas, efeitos, cores, animações diferentes, etc), nesses outros dois jogos citados recebe-se apenas PARTE dos produtos. Como assim? Imagine que no Natal sua família te dê, ao invés do boneco do Max Steel, apenas a mão do boneco. O fragmento de um todo! E toda vez que você comprasse uma nova caixa esperando vir o brinquedo completo, só vem partes dele. Algumas até repetidas! E, diferente das figurinhas dos álbuns, não tem como trocar. Chato, né?
Segundo: Diferente do LoL, não existe uma competição com pessoas reais, mas sim quem consegue pagar mais pra ter o melhor personagem (talvez) e lutar contra a inteligência artificial do personagem de outra pessoa (que segue passos programados, sem improviso). Não tem um humano do lado de lá, poxa! Qual a graça de um jogo comunitário onde não há interação? Até no Pokemon Go tem! E em um jogo que Batuta me indicou, Clash Royale, é possível lutar em tempo real contra uma pessoa de carne e ossomem batalhas amistosas (fora isso, também é inteligência artificial, mas ei!, pelo menos a tecnologia existe)
Conclusão: que bom que existem pessoas que ganham bem o suficiente e são impulsivas para financiar minha diversão virtual como jogador F2P. A essas baleias - do inglês "Whales", termo que designa a minoria que sustenta o modelo Freemium - dou os meus agradecimentos: MUITO OBRIGADO!
(Mas se você me perguntar, diria para investir seu dinheiro em outros jogos)
P.s: DLC é outra forma da industria de games arrancar nosso escalpo. Qual a dificuldade de lançar um jogo completo? Tô falando daqueles DLC lançados uma semana ou um mês depois do jogo original. Não precisa disso...
("Não existe lanche grátis", disse Igor, quando me negou um sanduiche de camarão internacional.)
Boa parte da gratuidade desses joguinhos se sustenta devido ao modelo econômico utilizado chamado Freemium. Funciona quando uma minoria de usuários é responsável por investir/gastar mais dinheiro, proporcionalmente, do que a maioria. Uma pirâmide de cabeça para baixo. O pouco sustenta o muito.
League of Legends é um jogo freemium: sua utilização é livre. Joga-se pelo tempo que quiser sem precisar pagar um centavo. E como o jogo é subsidiado? Os jogadores mais viciados (eu, antigamente) compram skins (roupinhas para os personagens que nada afetam seus atributos, só a parte cosmética).
Sim, é só isso. 10 reais num mês, 20 no seguinte e no final do ano, SEM PERCEBER, mais de 200 reais em diversão com um só jogo.
Quando meu notebook quebrou, passei a me interessar, obrigatoriamente, por games feito para o celular. Dois me chamaram atenção: DC Legends e Star Wars - Galaxy of Heroes. Eles sao Freemium, só que, pra mim, há dois grandes PORÉNS.
Primeiro: Enquanto no LoL recebe-se o produto inteiro (a skin com nova falas, efeitos, cores, animações diferentes, etc), nesses outros dois jogos citados recebe-se apenas PARTE dos produtos. Como assim? Imagine que no Natal sua família te dê, ao invés do boneco do Max Steel, apenas a mão do boneco. O fragmento de um todo! E toda vez que você comprasse uma nova caixa esperando vir o brinquedo completo, só vem partes dele. Algumas até repetidas! E, diferente das figurinhas dos álbuns, não tem como trocar. Chato, né?
Segundo: Diferente do LoL, não existe uma competição com pessoas reais, mas sim quem consegue pagar mais pra ter o melhor personagem (talvez) e lutar contra a inteligência artificial do personagem de outra pessoa (que segue passos programados, sem improviso). Não tem um humano do lado de lá, poxa! Qual a graça de um jogo comunitário onde não há interação? Até no Pokemon Go tem! E em um jogo que Batuta me indicou, Clash Royale, é possível lutar em tempo real contra uma pessoa de carne e ossomem batalhas amistosas (fora isso, também é inteligência artificial, mas ei!, pelo menos a tecnologia existe)
Conclusão: que bom que existem pessoas que ganham bem o suficiente e são impulsivas para financiar minha diversão virtual como jogador F2P. A essas baleias - do inglês "Whales", termo que designa a minoria que sustenta o modelo Freemium - dou os meus agradecimentos: MUITO OBRIGADO!
(Mas se você me perguntar, diria para investir seu dinheiro em outros jogos)
P.s: DLC é outra forma da industria de games arrancar nosso escalpo. Qual a dificuldade de lançar um jogo completo? Tô falando daqueles DLC lançados uma semana ou um mês depois do jogo original. Não precisa disso...
Comentários
Postar um comentário