Yesterday
Todo dia verei um filme. Por que? Porque eu quero. Porque meu HD está lotado, eu só faço baixar e nunca assisto nada. Porque eu esqueço os motivos que me levaram a baixar um filme e quando vou vê-lo, dias, semanas, meses, até anos depois, esqueço porque eu queria ver. E aí tudo perde o sentido. Então tracei isso como meta.
(Outra meta é ler um livro por semana. Breve resenha do primeiro livro desta empreitada)
Por que você baixou esse filme?
Estava conversando no IRC e alguém perguntou se o povo do canal já tinha assistido ao filme "O último rei da Escócia" (eu já, na disciplina História da África). Daí o pessoal começou a citar outros filmes que se passavam na África. Googlei um pouco e descobri sobre esse filme. Inclusive, foi na mesma época em que o vídeo do Kony começou a rolar nos youtubes da vida.
Mas e aí, do que é que ele fala?
Yesterday é um filme que se em alguma tripo do continente africano, não prestei atenção em qual. Yesterday também é o nome da protagonista do filme. Aparenta ser uma mulher comum em um vilarejo comum. Mas logo ela se descobre fraca, abatida, cansada e vai procurar um hospital. Que fica a duas horas de distância da casa dela. A pé. Ela vai lá duas vezes e sempre tem uma fila imensa e quando é o momento dela ser atendida... o homem que controla a fila diz pra voltar no outro dia, pois não há mais espaço.
Yesterday consegue com uma colega uma carona para chegar mais cedo, a médica a examina e pergunta sobre camisinhas. A borrachinha. Preservativo. "Ahhhh, mas eu sou casada, não preciso dessas coisas!". E aí o filme aborda a questão da infidelidade, né? Do marido. E a ingenuidade da moça, que acreditava na monogamia. E também a submissão da mulher. São tantos temas que me vieram a cabeça... isso tudo fica implícito na história.
A médica diz para o marido dela fazer os exames para detectar o H.I.V no marido. Lá se vai a garota para Joanesburgo (eita, descobri onde o filme se passa! África do Sul) para ver o marido. Ele trabalha debaixo do chão. Nas minas. Ela conta as noticias e o marido simplesmente ESPANCA-A. O supervisor na sala ao lado faz um FACEPALM, suspira e continua lendo o jornal. É bem triste essa parte porque ao mesmo tempo em que há a violência, Yesterday começa a rememorar as boas coisas do relacionamento.
Yesterday resiste bravamente. Ela fica cansada, mas a doença não a atinge completamente. Ela tem uma meta. Ver a filha dela na escola. É a preocupação com a educação, né? De ver os filhos se encaminhando na vida. Então ela diz, num exame posterior com a médica, "não vou morrer até ver minha filha na escola". Seria o primeiro dia da sua rebenta, Beauty.
O marido acaba voltando pra casa, todo triste e adoentado. Pede desculpas a mulher, conta o que houve, a mulher diz que entende... Parece que é difícil mesmo romper os laços de união. Também há toda a ignorância (entenda como falta de conhecimento) do vilarejo em relação a transmissão da AIDS. Eles nem sabem o significado da palavra transmissão. A colega que deu carona a Yesterday tenta explicar as pessoas, mas as mulheres da vila não querem ver o marido da protagonista por lá.
Poderia me mostrar algumas imagens?
(Outra meta é ler um livro por semana. Breve resenha do primeiro livro desta empreitada)
Por que você baixou esse filme?
Estava conversando no IRC e alguém perguntou se o povo do canal já tinha assistido ao filme "O último rei da Escócia" (eu já, na disciplina História da África). Daí o pessoal começou a citar outros filmes que se passavam na África. Googlei um pouco e descobri sobre esse filme. Inclusive, foi na mesma época em que o vídeo do Kony começou a rolar nos youtubes da vida.
Mas e aí, do que é que ele fala?
Yesterday é um filme que se em alguma tripo do continente africano, não prestei atenção em qual. Yesterday também é o nome da protagonista do filme. Aparenta ser uma mulher comum em um vilarejo comum. Mas logo ela se descobre fraca, abatida, cansada e vai procurar um hospital. Que fica a duas horas de distância da casa dela. A pé. Ela vai lá duas vezes e sempre tem uma fila imensa e quando é o momento dela ser atendida... o homem que controla a fila diz pra voltar no outro dia, pois não há mais espaço.
Yesterday consegue com uma colega uma carona para chegar mais cedo, a médica a examina e pergunta sobre camisinhas. A borrachinha. Preservativo. "Ahhhh, mas eu sou casada, não preciso dessas coisas!". E aí o filme aborda a questão da infidelidade, né? Do marido. E a ingenuidade da moça, que acreditava na monogamia. E também a submissão da mulher. São tantos temas que me vieram a cabeça... isso tudo fica implícito na história.
A médica diz para o marido dela fazer os exames para detectar o H.I.V no marido. Lá se vai a garota para Joanesburgo (eita, descobri onde o filme se passa! África do Sul) para ver o marido. Ele trabalha debaixo do chão. Nas minas. Ela conta as noticias e o marido simplesmente ESPANCA-A. O supervisor na sala ao lado faz um FACEPALM, suspira e continua lendo o jornal. É bem triste essa parte porque ao mesmo tempo em que há a violência, Yesterday começa a rememorar as boas coisas do relacionamento.
Yesterday resiste bravamente. Ela fica cansada, mas a doença não a atinge completamente. Ela tem uma meta. Ver a filha dela na escola. É a preocupação com a educação, né? De ver os filhos se encaminhando na vida. Então ela diz, num exame posterior com a médica, "não vou morrer até ver minha filha na escola". Seria o primeiro dia da sua rebenta, Beauty.
O marido acaba voltando pra casa, todo triste e adoentado. Pede desculpas a mulher, conta o que houve, a mulher diz que entende... Parece que é difícil mesmo romper os laços de união. Também há toda a ignorância (entenda como falta de conhecimento) do vilarejo em relação a transmissão da AIDS. Eles nem sabem o significado da palavra transmissão. A colega que deu carona a Yesterday tenta explicar as pessoas, mas as mulheres da vila não querem ver o marido da protagonista por lá.
Poderia me mostrar algumas imagens?
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