Água para Elefantes (Water for Elephants)
Imagine o filme Titanic. Tire o transatlântico e bote um circo. Remova um pouco da tristeza final. Mantenha um desastre grandes proporções. Insira animais. É mais ou menos isso "Água para elefantes". O que torna-o, sim, um bom filme!
Como em Titanic, a história é contada em formato de flashback. O velhinho aí de cima chama-se Jacob Jankuswoski e é o narrador da história.
Jacob JOVEM, interpretado por EDUARDO DO FILME CREPÚSCULO, é um dos sobreviventes a tragédia do circo dos irmãos Benzini. A história ocorre no período pós crise de 1929 nos EUA. A lei seca estava em vigor, havia dificuldades em arranjar emprego, essas coisas. Jacob, QUE ERA O NOME DO ANTAGONISTA DE EDUARDO EM CREPÚSCULO, é descendente de poloneses e seus pais fizeram o possível para que o mesmo tivesse uma formação acadêmica. Só que no dia da prova que daria o diploma, Jacob é retirado de sala e informado que seus pais sofrerem um acidente de carro.
Jacob acaba ficando ciente que todo o esforço realizado em seu beneficio foi bastante custoso. Seus pais hipotecaram todos os bens, suas dividas são enormes e o banco acaba ficando com tudo. Falido e sem poder realizar a prova da faculdade de veterinária, Jacob acaba por vagar a esmo pelo mundo até chegar numa linha de trem. E o trem tá passando. Como qualquer pessoa NORMAL faria, Jacob corre lado-a-lado com o trem e pula para dentro de um dos vagões. Em busca de uma nova vida.
Eis que então as aventuras de EDUARDO DE CREPÚSCULO começam. O vagão que ele esteva (e acho que até o próprio trem, sei lá), eram dos irmãos Benzini. Lá Jacob vai aprontar várias confusões com uma turminha animal: será o AMIGO FURA OLHO de August, o dono do circo, dando em cima LIKE A MINEIRINHO da sua esposa,
E daí a história vai seguindo.
O filme toca em pontos importantes: a importância dos animais para o circo. Fonte de renda e espetáculos, os animais não possuem os melhores tratamentos. São exigidos até o fim de suas vidas. Sacrificar um cavalo por ter a perna machucada? Nem pensar. Deixa quebrar primeiro!
Em contraponto a isso, os humanos não estão em melhores condições. A comida sempre vai primeiramente para os animais e não para os homens. O público anseia por ver as feras. Não tem essa pirotecnia do CIRQUE DU SOLEIL. Os homens são, em geral, ferramentas. As grandes atrações são os animais.
Diz-se, no filme, que era comum os circos falirem e um novo engolir um antigo. No período que se passa a história, o circo é o entretenimento das massas. Um local onde podem esquecer, momentaneamente, das mazelas.
As pessoas que se integram ao circo são os dejetos da sociedade. Os marginalizados. Os que não tem para onde ir. Vão ao circo porque não há vida no mundo lá fora. O circo é o lar deles.
Como sabemos que uma tragédia acontecerá, dada as palavras do narrador no começo da história, foi nessa expectativa que vi o filme: de como os fatos se desenrolarão até que ocorra o que quer que tenha para acontecer. E achei a história muito bem contada. Deixem de lado o preconceito com o ator que fez o vampiro mais CONTROVERSO do cinema e assistam. Será uma experiência interessante.
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