Inside
Inside é um jogo da mesma empresa que fez Limbo, a Playdead, e assim como seu antecessor, toda a gameplay é compreendida na mais absoluta ausência de diálogos.
A história é toda inferida através das sons naturais dos passos do seu personagem, latidos de cães, tiros, estruturas quebrando, guinchos de porcos, além dos detalhes que podem ser observados nos cenários do jogo (na medida do possível, né? devido ao meu computador). Recomendo jogar com um fone de ouvido para uma completa imersão. Quem é fã de ASMR vai gostar pra caramba
Os desafios presentes são basicamente de três tipos: 1) a resolução de quebra-cabeças (puzzle), 2) agir furtivamente para evitar a detecção dos inimigos ou 3) simplesmente correr feito Usain Bolt para fugir de alguma perseguição.
Sobre o primeiro, a maior dificuldade não é como resolver os enigmas propostos, mas sim a fadiga que acontece certas vezes de andar pra lá e pra cá por um tempo para solucioná-los; Sinto que perde a dinamicidade e euforia da fuga.
Ainda sobre essa questão da fuga, quando os "seguranças" estão no seu encalço logo no começo do jogo, isso gera uma sensação de vulnerabilidade e desespero devido ao personagem sempre se salvar no finalzinho! Quer dizer, nem sempre: caso não consiga, os cachorros o comem ou você é estrangulado ou assassinado a tiros pelas pessoas que te perseguem. BASTANTE PERTURBADOR, tal qual Limbo. A crueldade nas formas de morrer é, paradoxalmente, um dos pontos fortes.
Recomendo Inside pela história, mesmo sem saber de fato qual ela é. A liberdade de criar teorias sobre o jogo graças aos detalhes criados na construção dos cenários foi o que me manteve jogando. Lá pra metade da minha jogatina, o enredo mental que eu tinha criado começou a ficar MUITO psicodélico e me perdi completamente sobre o que estava acontecendo. "Que porra é essa?" foi uma das frases mentais mais repetidas enquanto joguei.
Depois de zerar, procurei umas teorias e fiquei mais em paz, mas ainda assim inquieto. Vai que alguém descobre algo novo mesmo depois de anos do jogo ter sido lançado? Pra mim essa é o encanto que Inside proporciona.
A história é toda inferida através das sons naturais dos passos do seu personagem, latidos de cães, tiros, estruturas quebrando, guinchos de porcos, além dos detalhes que podem ser observados nos cenários do jogo (na medida do possível, né? devido ao meu computador). Recomendo jogar com um fone de ouvido para uma completa imersão. Quem é fã de ASMR vai gostar pra caramba
Os desafios presentes são basicamente de três tipos: 1) a resolução de quebra-cabeças (puzzle), 2) agir furtivamente para evitar a detecção dos inimigos ou 3) simplesmente correr feito Usain Bolt para fugir de alguma perseguição.
Sobre o primeiro, a maior dificuldade não é como resolver os enigmas propostos, mas sim a fadiga que acontece certas vezes de andar pra lá e pra cá por um tempo para solucioná-los; Sinto que perde a dinamicidade e euforia da fuga.
Ainda sobre essa questão da fuga, quando os "seguranças" estão no seu encalço logo no começo do jogo, isso gera uma sensação de vulnerabilidade e desespero devido ao personagem sempre se salvar no finalzinho! Quer dizer, nem sempre: caso não consiga, os cachorros o comem ou você é estrangulado ou assassinado a tiros pelas pessoas que te perseguem. BASTANTE PERTURBADOR, tal qual Limbo. A crueldade nas formas de morrer é, paradoxalmente, um dos pontos fortes.
Recomendo Inside pela história, mesmo sem saber de fato qual ela é. A liberdade de criar teorias sobre o jogo graças aos detalhes criados na construção dos cenários foi o que me manteve jogando. Lá pra metade da minha jogatina, o enredo mental que eu tinha criado começou a ficar MUITO psicodélico e me perdi completamente sobre o que estava acontecendo. "Que porra é essa?" foi uma das frases mentais mais repetidas enquanto joguei.
Depois de zerar, procurei umas teorias e fiquei mais em paz, mas ainda assim inquieto. Vai que alguém descobre algo novo mesmo depois de anos do jogo ter sido lançado? Pra mim essa é o encanto que Inside proporciona.
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