quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Dumbbell Nan Kilo Moteru?

Esse foi um anime que não esperava nada e foi um dos mais legais que já vi.

Tudo começa quando a amiga da protagonista pergunta pra ela "você ganhou peso recentemente?" e então Hibiki entra na academia para ficar em forma para o verão.

(É uma atitude gordofóbica? Não sei. Não me parece que a amiga tenta diminuir Hibiki com o comentário, mas fica o questionamento. O corpo dela é bonito, se encaixa nos padrões de beleza, mesmo antes da academia. É como se ela fosse uma Magali - adora comer -, mas um pouco acima do peso)

A história segue como se fossemos, como a Hibiki, uma novata que acabou de entrar para academia. Pra quem nunca fez, é legal conhecer e entender um pouco de como funciona (claro que exageradamente, porque nem todo mundo entra na academia para ficar musculoso como Machio-san, mas a história abrange as pessoas "normais", que são as protagonistas femininas da série). Pra quem já faz, é interessante pelas relações que pode fazer coma  vida real.

O desenho é uma influência positiva para começar a se exercitar (não necessariamente em uma academia). As dubladoras até falaram sobre isso:



Sempre em cada final de episódio, após a música de encerramento, há um exercício que você pode fazer junto com os personagens. São exercícios simples, fáceis de fazer em casa, não é necessário um maquinário complexo. Os de peso, por exemplo, podem ser feitos com garrafas de água.

 

Também há dicas de nutrição:




Kadokawa, a empresa por traz da produção do anime tem uma playlist enorme no YouTube com vários vídeos de divulgação do desenho. Dois dos mais legais são com a própria dubladora da protagonista, fazendo exercícios em uma academia e...



A música de abertura da série com dois fisiculturistas de verdade!!!


E o mais importante de tudo:

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

iOS 5.1.1

Essa semana o Reddit normal não abria mais no iOS 5.1.1. Pedia para instalar o APP (que não era instalável nesse sistema operacional). Felizmente consegui acessar através do old.reddit.com.

Já com o YouTube... não teve jeito. O m.youtube.com, versão para mobile, não abre mais os vídeos. Triste demais.

YouPorn funciona.

terça-feira, 17 de setembro de 2019

Um pombo e seu ninho na Magazine Luiza

Aconteceu hoje na loja da Magazine Luiza em Parnamirim. Um pombo em cima de um dos moveis para vender, com seu ninho bem pertinho.



sábado, 14 de setembro de 2019

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Sacrificando a vida pela arte

Essa imagem do Deep Dark Fears é a minha cara. Quando era pequeno, assistia muitas novelas e uma que me marcou bastante se chamava "A Viagem" e contava a história de um casal de irmãos que morriam. Uma ia para o céu e o outro para o inferno. Eu acreditava piamente que os atores estavam mortos e, de tão ingenuo, achava que as câmeras estavam filmando na quentura do inferno.

Veja como é fácil enganar alguém, especialmente uma criança. Mesmo sem querer enganar. Imagine querendo!

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Primeiro levaram...

Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro

Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário

Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável

Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei

Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.

(Bertolt Brecht)

Seres humanos são como legos

"I’ve learned that we human beings are like legos— just because you are in pieces, does that mean you are broken? NO. You sometimes just have to disassemble and put all the parts back right again— and that takes time, perseverance, and a ton of patience. But if you never quit, you will achieve your goal. Remember— YOU ARE NOT BROKEN, YOU ARE JUST NOT FINISHED. KEEP BUILDING!" (Terry Crews no Instagram)

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

O caso das garotas dançando funk em uma escola em Brasília

As garotas estavam no intervalo, no banheiro, dançando. Sem camisa, beleza, mas não dá pra ver peito nenhum, porque estavam de frente pra parede. Dançando. Não estava atrapalhando aula alguma. A arma era de brinquedo. Daquelas de plástico que vende em qualquer lojinha de departamento. Uma das meninas gravava enquanto as outras quatro dançavam e compartilhou com os amigos das redes sociais (instagram, creio eu). O vídeo viralizou por ido parar nos meios de comunicação. E aí o Brasil da internet viu que as meninas estavam... dançando. Não estavam matando, roubando, fazendo bullying com o coleguinha, dando hate na internet, mentindo, caluniando, injuriando, não estavam destruindo a escola, pichando as carteiras, quebrando cadeiras, usando celular em sala de aula.

"Fiquei bem surpreso quando vi as imagens, até porque as meninas sempre foram tranquilas e nunca deram problema aqui. O aluno dono do brinquedo não sabia que as estudantes iriam gravar aquele tipo de vídeo. Na verdade, ele trouxe a arma para mostrar para um colega, que também gosta de videogame", explicou o diretor Jairton Câmara..

Qual foi o problema que as meninas causaram para serem suspensas por três dias? Tenho dificuldade em entender. É por que era funk? Não pode ser.

Falando com meus asseclas para ver se eles concordavam comigo, eles me mostraram um nova perspectiva sobre o assunto:

- Um simulacro de arma em uma escola, quando ninguém sabe que é de brinquedo, pode causar algum alvoroço. A probabilidade de ter sido feito pra impressionar pessoas de facções não é pequena. É uma forma de tentar proteger o aluno de entrar em uma vida de crime;

- No  PPP (Projeto Político Pedagógico) da escola pode ter definido que em sua gestão é vetado o uso de celular no ambiente da instituição (e não só DENTRO da sala de aula!), exceto em casos de emergência. Em alguns estados como RJ e SP, eles são proibidos por padrão! Usar o celular nesse caso já iria contra as regras, gravar seria pior ainda. Na prática sabemos que é difícil fiscalizar (como todas as leis no Brasil);

- Por serem adolescentes e a maioria serem de menor idade, não tem autonomia sobre o que pode ou não fazer sem a autorização dos país. Logo, mesmo consentindo que a colega gravasse, esse consentimento de nada vale. Semelhante a estupro de vulnerável;

- No tocante a punição, que achei exagerada, por ser a primeira opção em mente pelos educadores, me disseram que a escola faz isso quando não sabe o que fazer. É uma forma de mostrar que o incidente não ficou por menos. Na prática não significa muita coisa, mas pode, de certa forma, ajudar a resguardar as garotas, esperando a poeira baixar. É mais efetivo uma conversa mais franca com os pais;

- Ainda sobre a punição, ela tem um peso diferentes para alunos de escola pública. Se para mim, quando estava no ensino médio, ficar sem ir para escola era ótimo porque podia ficar em casa vendo TV e jogando videogame, o alunato de escola pública perde a merenda (pode ser sua refeição), podem perder o bolsa família. Ademais, a escola funciona como um local "seguro" em que os pais deixam os filhos enquanto trabalham.

E agora? São ótimos argumentos, mas ainda continuo achando a punição desproporcional.

domingo, 1 de setembro de 2019

Inside

Inside é um jogo da mesma empresa que fez Limbo, a Playdead, e assim como seu antecessor, toda a gameplay é compreendida na mais absoluta ausência de diálogos.

A história é toda inferida através das sons naturais dos passos do seu personagem, latidos de cães, tiros, estruturas quebrando, guinchos de porcos, além dos detalhes que podem ser observados nos cenários do jogo (na medida do possível, né? devido ao meu computador). Recomendo jogar com um fone de ouvido para uma completa imersão. Quem é fã de ASMR vai gostar pra caramba


Os desafios presentes são basicamente de três tipos: 1) a resolução de quebra-cabeças (puzzle), 2) agir furtivamente para evitar a detecção dos inimigos ou 3) simplesmente correr feito Usain Bolt para fugir de alguma perseguição.

Sobre o primeiro, a maior dificuldade não é como resolver os enigmas propostos, mas sim a fadiga que acontece certas vezes de andar pra lá e pra cá por um tempo para solucioná-los; Sinto que perde a dinamicidade e euforia da fuga.

Ainda sobre essa questão da fuga, quando os "seguranças" estão no seu encalço logo no começo do jogo, isso gera uma sensação de vulnerabilidade e desespero devido ao personagem sempre se salvar no finalzinho! Quer dizer, nem sempre: caso não consiga, os cachorros o comem ou você é estrangulado ou assassinado a tiros pelas pessoas que te perseguem. BASTANTE PERTURBADOR, tal qual Limbo. A crueldade nas formas de morrer é, paradoxalmente, um dos pontos fortes.

Recomendo Inside pela história, mesmo sem saber de fato qual ela é. A liberdade de criar teorias sobre o jogo graças aos detalhes criados na construção dos cenários foi o que me manteve jogando. Lá pra metade da minha jogatina, o enredo mental que eu tinha criado começou a ficar MUITO psicodélico e me perdi completamente sobre o que estava acontecendo. "Que porra é essa?" foi uma das frases mentais mais repetidas enquanto joguei.

Depois de zerar, procurei umas teorias e fiquei mais em paz, mas ainda assim inquieto. Vai que alguém descobre algo novo mesmo depois de anos do jogo ter sido lançado? Pra mim essa é o encanto que Inside proporciona.