quarta-feira, 26 de setembro de 2007
Ciências da Computação
"É um curso totalmente voltado para a fomentação de chifres. Se você resolver se dedicar, você com certeza será corno durante esse tempo. Não recomendo" (Might Pevas).
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Discussão no Rock Gol da MTV entre integrantes do Matanza e NXZero
O Jogo:
O Programa:
Tudo marketing ou tão real quanto a briga de Dado Dolabela e João Gordo?
Dica do Igor.
O Programa:
Tudo marketing ou tão real quanto a briga de Dado Dolabela e João Gordo?
Dica do Igor.
Welcome to the NHK! (NHK ni Youkoso!)
Welcome to the NHK! é uma série de anime de 24 episódios de 20 minutos cada. O desenho conta a história de Satou Tatsuhiro, um adolescente que, influenciado pela sua amiga de escola Kashiwa Hitomi, acredita que tudo que acontece de ruim com ele faz parte de uma conspiração. Satou então isola-se de toda a sociedade e passa a viver como um Hikikomori, ou seja, alguém que não trabalha, não estuda, vive dependente da família e tem fobia de pessoas.
Nakahara Misaki é a garota que vai tentar tirar Satou dessa vida. Ela elabora um "projeto" de modo a fazê-lo deixar de ser um Hikikomori. Por que ela faz isso? Por que ela escolhe Satou? Essas perguntas serão respondidas no anime.
"Quanto à historia e o desenrolar da série, podemos esperar um retrato da época em que vivemos, marcado pela competitividade no mercado de trabalho, a pressão que sofremos por vivermos no contexto atual, nossos compromissos e responsabilidades com a família e sociedade. Entre alguns temas complexos que a série aborda e expõe, alguns de forma mais extensa e outros não, podemos citar a fobia social, o suicídio, a depressão e a violência domestica." (AnimeHaus).
Eu adorei essa série. A abertura é linda e o primeiro encerramento tem uma música que expressa bem as neuras dos personagens. Vale a pena ver.
Nakahara Misaki é a garota que vai tentar tirar Satou dessa vida. Ela elabora um "projeto" de modo a fazê-lo deixar de ser um Hikikomori. Por que ela faz isso? Por que ela escolhe Satou? Essas perguntas serão respondidas no anime.
"Quanto à historia e o desenrolar da série, podemos esperar um retrato da época em que vivemos, marcado pela competitividade no mercado de trabalho, a pressão que sofremos por vivermos no contexto atual, nossos compromissos e responsabilidades com a família e sociedade. Entre alguns temas complexos que a série aborda e expõe, alguns de forma mais extensa e outros não, podemos citar a fobia social, o suicídio, a depressão e a violência domestica." (AnimeHaus).
Eu adorei essa série. A abertura é linda e o primeiro encerramento tem uma música que expressa bem as neuras dos personagens. Vale a pena ver.
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Tropa de Elite
Quem se deu bem com esse futuro sucesso do cinema brasileiro foi a banda Tihuana. Foi renascida pela feliz escolha do produtor musical do filme que associou uma das melhores músicas do cd Ilegal (eu tenho!) com o nome do filme. Voltou pra mídia, mas provavelmente a televisão e rádio só vão querer tocar "Tropa de Elite" e, suponho, não dará importância aos trabalhos subsequentes da banda que, confesso, desconheço.
Site oficial do Tihuana.
Site oficial do Tihuana.
Meu aprendizado em dois meses de aula de Arqueologia
Arqueologia, segundo o dicionário Aurélio, é uma palavra de origem grega (archaiología) derivada da soma de outras duas palavras, archeos (antigo) e logos (conhecimento), significando o conhecimento/saber sobre o que é antigo. Arqueologia não é sair abrindo buracos aleatoriamente esperando encontrar um tesouro antigo ou uma cidade perdida. A escavação não é arqueologia, mas sim uma técnica da arqueologia.
A função principal da Arqueologia é produzir documentos históricos a partir de vestígios materiais. Um objeto por si só não será de grande valia para os estudos arqueológicos, pois não está situado dentro de um contexto. A interpretação só é feita baseada na associação de objetos e não na singularidade dos mesmos.
A Arqueologia, contudo, teve seu inicio devido quando as pessoas que possuíam capitais investiram em equipes que escavassem e encontrassem objetos preciosos. Buscava-se a arte, o objeto e não o conjunto da obra. Pode-se inferir que muitos documentos deixaram de ser produzidos graças a essa arqueologia predatória, que não se preocupava com o feio, mas sim com o belo (a arte)..
Quem pretende tornar-se arqueólogo deve saber que a Arqueologia não procura nada. Se o arqueólogo tiver algo que queira buscar, inconscientemente ele negará todas as evidencias que forem contrárias as suas teorias e todos os possíveis achados que teriam sido feitos caso ele deixasse sua mente aberta. O arqueólogo deve observar todos os sinais da paisagem, ser conhecedor de diferentes disciplinas (geologia, geografia, biologia, antropologia, história, etc) que possam auxiliar na sua função e ser tolerante a monotonia (monotonia no sentido de ter uma expectativa e esta não ser preenchida).
Conceitos:
Ecofatos são elementos feitos pela natureza e utilizados pelo homem. Por não haver tecnologia suficiente na pré-história, por exemplo, o homem utilizava-se de elementos já “feitos” (previamente moldados) pela natureza em seu beneficio, seja como arma de guerra, recipiente, etc.
Economia de Hipóteses é a escolha da solução mais simples. Ao se defrontar com algum achado, o arqueólogo deve pensar nas hipóteses mais simples sobre o mesmo. Se estas não forem suficientes, avança-se gradualmente até chegar a uma hipótese mais complexa.
A Economia de Hipóteses tem relação direta com a questão do Possível e do Provável. A Economia de Hipóteses mostra que tudo é possível, ou seja, que devemos manter sempre nossa mente aberta, livre de preconceitos, mas que nem tudo é Provável, ou seja, devemos manter nosso senso critico sempre em alerta e desconfiar do que vemos e ouvimos.
Datação relativa é uma forma de sequencializar a descoberta de objetos um em relação ao outro. Não se dá a data em que ele foi produzido, mas sim referencia-se em relação a outro (se este é mais antigo ou mais novo). Essa datação baseia na morfologia, matéria-prima, processo produtivo, etc.
A função principal da Arqueologia é produzir documentos históricos a partir de vestígios materiais. Um objeto por si só não será de grande valia para os estudos arqueológicos, pois não está situado dentro de um contexto. A interpretação só é feita baseada na associação de objetos e não na singularidade dos mesmos.
A Arqueologia, contudo, teve seu inicio devido quando as pessoas que possuíam capitais investiram em equipes que escavassem e encontrassem objetos preciosos. Buscava-se a arte, o objeto e não o conjunto da obra. Pode-se inferir que muitos documentos deixaram de ser produzidos graças a essa arqueologia predatória, que não se preocupava com o feio, mas sim com o belo (a arte)..
Quem pretende tornar-se arqueólogo deve saber que a Arqueologia não procura nada. Se o arqueólogo tiver algo que queira buscar, inconscientemente ele negará todas as evidencias que forem contrárias as suas teorias e todos os possíveis achados que teriam sido feitos caso ele deixasse sua mente aberta. O arqueólogo deve observar todos os sinais da paisagem, ser conhecedor de diferentes disciplinas (geologia, geografia, biologia, antropologia, história, etc) que possam auxiliar na sua função e ser tolerante a monotonia (monotonia no sentido de ter uma expectativa e esta não ser preenchida).
Conceitos:
Ecofatos são elementos feitos pela natureza e utilizados pelo homem. Por não haver tecnologia suficiente na pré-história, por exemplo, o homem utilizava-se de elementos já “feitos” (previamente moldados) pela natureza em seu beneficio, seja como arma de guerra, recipiente, etc.
Economia de Hipóteses é a escolha da solução mais simples. Ao se defrontar com algum achado, o arqueólogo deve pensar nas hipóteses mais simples sobre o mesmo. Se estas não forem suficientes, avança-se gradualmente até chegar a uma hipótese mais complexa.
A Economia de Hipóteses tem relação direta com a questão do Possível e do Provável. A Economia de Hipóteses mostra que tudo é possível, ou seja, que devemos manter sempre nossa mente aberta, livre de preconceitos, mas que nem tudo é Provável, ou seja, devemos manter nosso senso critico sempre em alerta e desconfiar do que vemos e ouvimos.
Datação relativa é uma forma de sequencializar a descoberta de objetos um em relação ao outro. Não se dá a data em que ele foi produzido, mas sim referencia-se em relação a outro (se este é mais antigo ou mais novo). Essa datação baseia na morfologia, matéria-prima, processo produtivo, etc.
terça-feira, 18 de setembro de 2007
A importância das fontes históricas
Para falar sobre a importância das fontes históricas no estudo da História, devemos primeiro ter em mente que estas são usadas para o estudo de um fato histórico. Mas o que é um fato histórico? Segundo Charles Langlois e Charles Seignobos, “o mesmo fato é ou deixa de ser histórico, segundo a maneira por que é conhecido”, ou seja, o “o caráter histórico não está nos fatos, mas no modo pelo qual são estes conhecidos”. Isso quer dizer que algo só se torna um “fato histórico” se alguém se dispuser a estudá-la. Tendo conceituado o que é um “fato histórico”, torna-se mais fácil demonstrar a importância das fontes históricas.
A História trabalha muito com eventos já sucedidos no tempo. Não existe nenhuma maquina que nos faça voltar ao passado e observar diretamente um acontecimento. Deste modo, a única forma de um pesquisador em História poder trabalhar com o passado é através das fontes (daí vem a sua importância). As mais comuns são as materiais, escritas, iconográficas e orais .
A fonte histórica, contudo, não pode ser considerada uma verdade absoluta. Ela é apenas mais UMA das verdades, pois está sujeita a época em que foi produzida, por quem foi produzida e com que objetivo foi produzido. Cabe ao historiador fazer a critica objetiva (autenticidade do documento) e a critica subjetiva (o valor do documento na historiografia).
P.S.: Esboço de um trabalho meu na universidade.
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
Hipopotomonstrosesquipedaliofobia
"Hipopotomonstrosesquipedaliofobia é uma doença psicológica que se caracteriza pelo medo irracional (ou fobia) de pronunciar-se palavras grandes ou complicadas".
O nome da doença deve agravar o medo do paciente, já que o mesmo não consegue pronunciá-la. Mas tudo tem um jeito, né? Pelo menos para o nome da doença. Esta já foi abreviada, passando a ser chamada de Sesquipedaliofobia. Ajudou muito!
Quem tem essa doença é um amigo meu, o Igor.
O nome da doença deve agravar o medo do paciente, já que o mesmo não consegue pronunciá-la. Mas tudo tem um jeito, né? Pelo menos para o nome da doença. Esta já foi abreviada, passando a ser chamada de Sesquipedaliofobia. Ajudou muito!
Quem tem essa doença é um amigo meu, o Igor.
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
Uma Verdade Inconveniente com V de Vingança
Hoje vi dois filmes. Falarei deles.
Uma Verdade Inconveniente é o filme que trata do aquecimento global. Foi feito pelo ex-vice-presidente americano Al Gore. É um discurso político cinematográfico. Será de grande valia para a próxima eleição americana.
Por trás do tema principal(?), Global Warming, há vários mini-discursos de como o povo americano conseguiu se sobressair em outras situações, seja liderando guerras, tomando a iniciativa na alforria dos escravos ou enfrentando o problema da camada de ozônio. O papel de líder mundial que cabe aos EUA fica evidente.
Al Gore mostra como as informações são manipuladas por pequenos grupos que visam incutir a duvida na sociedade. Fala-se da fraudulação de documentos promovidos pelo próprio estado americano (leia-se George W. Bush) que façam crer que o aquecimento é só um mito, não um fato. O conceito falso de que há uma cisão entre os cientistas que crêem no aquecimento como mito é destruído. Dados são apresentados de modo a sabermos que os artigos científicos estão em total acordo quanto a relevância do problema.
A vida pessoal do ex-vice é retratada de forma a condizer com a sua luta. Sua familia plantava tabaco e sua irmã mais velha morreu de câncer pulmonar. Lembram da propaganda do cowboy da Marlboro? Ele também morreu assim. Naquela época ninguém acreditava nos efeitos maléficos dos cigarros. Hoje pagam, ou já pagaram, o preço.
Al Gore quer evitar que estas situações de falsa normalidade não se repita com o aquecimento global. Desta maneira, propõe, ao final do documentário, soluções que possam fazer valer efetivamente o Protocolo de Kyoto.
Bom para refletir. Principalmente porque antes de ver o filme do Al Gore, assisti V de Vingança. E pra quem assistiu, sabe como uma idéia pode fazer a diferença. E é como a analogia do sapo com a humanidade que Al Gore propõe. Nós só precisamos de um empurrão, depois damos conta.
Assim espero.
Uma Verdade Inconveniente é o filme que trata do aquecimento global. Foi feito pelo ex-vice-presidente americano Al Gore. É um discurso político cinematográfico. Será de grande valia para a próxima eleição americana.
Por trás do tema principal(?), Global Warming, há vários mini-discursos de como o povo americano conseguiu se sobressair em outras situações, seja liderando guerras, tomando a iniciativa na alforria dos escravos ou enfrentando o problema da camada de ozônio. O papel de líder mundial que cabe aos EUA fica evidente.
Al Gore mostra como as informações são manipuladas por pequenos grupos que visam incutir a duvida na sociedade. Fala-se da fraudulação de documentos promovidos pelo próprio estado americano (leia-se George W. Bush) que façam crer que o aquecimento é só um mito, não um fato. O conceito falso de que há uma cisão entre os cientistas que crêem no aquecimento como mito é destruído. Dados são apresentados de modo a sabermos que os artigos científicos estão em total acordo quanto a relevância do problema.
A vida pessoal do ex-vice é retratada de forma a condizer com a sua luta. Sua familia plantava tabaco e sua irmã mais velha morreu de câncer pulmonar. Lembram da propaganda do cowboy da Marlboro? Ele também morreu assim. Naquela época ninguém acreditava nos efeitos maléficos dos cigarros. Hoje pagam, ou já pagaram, o preço.
Al Gore quer evitar que estas situações de falsa normalidade não se repita com o aquecimento global. Desta maneira, propõe, ao final do documentário, soluções que possam fazer valer efetivamente o Protocolo de Kyoto.
Bom para refletir. Principalmente porque antes de ver o filme do Al Gore, assisti V de Vingança. E pra quem assistiu, sabe como uma idéia pode fazer a diferença. E é como a analogia do sapo com a humanidade que Al Gore propõe. Nós só precisamos de um empurrão, depois damos conta.
Assim espero.
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