segunda-feira, 27 de junho de 2011

Português para quem não sabe gramática #3


Creio que muitos erros escritos de português se dão pelo fato das pessoas escreverem do jeito que falam. É comum ver "muinto" ao invés de muito", por exemplo. Acho que só isso explica porque as pessoas utilizam "mais" no lugar de "mas" e vice-versa.

"Mais" é o oposto de menos. "Mais" é aquele sinal da aritmética (+) que serve para SOMAR. "Eu vou a praia mais Fulano e Beltrano".

Já "mas" é uma idéia em contrário. Uma ressalva. Troque por "porem", "contudo", "todavia", "no entanto" e o significado é o mesmo. "Eu vou a praia, mas Fulano e Beltrano não". Lembre-se também que NÃO EXISTE VIRGULA DEPOIS DO "MAS".

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Estava pensando


Breve vou colar grau em História na modalidade de bacharelado, ou seja, significa que não tô habilitado pra dar aula, então terei que fazer o reingresso para licenciatura se quiser ensinar. Daí fiquei pensando nas futuras aulas que lecionarei. História do Brasil, por exemplo. É tão simples. Só tem 511 anos. Só tem três grandes divisões: colônia, império e república.

Agora imagina se eu tivesse nascido na GRÉCIA. Imagine quantos períodos devem ter por lá. 2000 anos de história depois de Cristo e um monte antes! Ou na ITÁLIA! Ou Inglaterra! Ou Espanha! Imagina como deve ser dar uma aula de história do IRAQUE! Desde a Suméria! É coisa demais para contar.

Brasil e EUA que são fáceis. Não tem nem um milênio de assunto!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Português para quem não sabe gramática #2


Outra coisa que me incomoda bastante são as pessoas que não sabem a diferença entre "ão" e "am".

"Meus pais voltarão de viagem amanhã" significa que você ainda pode fazer uma festa de arromba na sua casa hoje. O "ão" nesse caso se refere ao futuro. Coisas que ainda vão acontecer. Já na frase "meus pais voltaram", significa que você já tomou uma surra, pois seus pais já chegaram em casa e encontram-na depredada. O "am" está no presente.

Outra coisa: "Estam" não existe. "Eles estam bem" não existe. Se você tem duvida se o que está escrevendo está correto ou não, procure um sinônimo. Sempre ajuda.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Português para quem não sabe gramática #1


Nunca fui bom na parte gramatical de português no tempo do colégio. Pra manter a média, tinha que me dar superbem no quesito interpretação de texto. Foi aí que aprendi um bocado de palavra (lendo muito) e como escrevê-las. Também, para minha sorte, os professores na escola valorizavam mais a parte interpretativa do que a gramatical, então minhas notas não eram de todo mal.

Me incomodo muito vendo erros grosseiros de português. Aconteceu de, em um atendimento online da Oi/Velox, a moça dizer "diante mão" ao invés de "de antemão". Putz. Ou então a pessoa não saber onde usar "vê" e "ver", "dá" e "dar", "está" e "estar". Vamos falar desses últimos exemplos então.

Você, homem, chega numa garota e diz: "quer dar para mim?". Repare que mesmo ela dizendo "não", a frase está correta. O "dar" é usado no futuro. Alguma coisa que ainda vai acontecer (neste caso, não vai). A menina também pode responder: "hoje não dá". E está correto também. Porque o "dá" está flexionando no presente. O "dá" já é a forma flexionada de "dar".

Se você quer perguntar como vai alguém, use "você está bem?". O "está" é a forma flexionada de "estar". O "esta", sem acento, serve para definir algo. "Você está entendendo esta resposta?".

Claro que não é só isso, existem outros modos de aprender, mas envolve palavras como "preposição", "indicativo", "pessoas do singular" e isso não me cabe. Não sei de nada disso na teoria, só na prática e é com meu conhecimento parco sobre o assunto que evito cometer equívocos.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Devilman

Em minha sede de consumismo e recebendo muitas ofertas ditas "imperdíveis" em meu email, encontrei esta promoção do Hobby Link Japan com três bonecos de PVC de uma série chamada Devilman. Nunca ouvi falar, mas o preço era tão em conta (R$10,00 cada) que comprei os 3. O problema desse site é que, diferente do Deal Extreme, o frete não é grátis. É bem caro, pra falar a verdade, quase o dobro do valor dos bonecos somados. Mas isso só vim saber depois, pois meu paypal tinha uma opção em relação a loja de validar o pagamento sem ter confirmado o valor do frete. Nunca mais cairei nesse GOLPE e desabilitei a opção depois de ter visto a merda que fiz.

Enfim, sobre os action figures. Pertencem a um anime chamado Devilman.

Devilman conta a história de um jovem chamado Akira Fudo. Akira é uma pessoa gentil, modesta e tímida, recusando a violência, e, devido á morte dos seus pais, ele vive com Miki Makimura, uma amiga de infância de Akira, e a sua família. Um dia, Akira e Miki seguiam o seu caminho em direcção a casa até que são cercados por um bando de delinquentes, até que aparece um jovem com uma caçadeira.

O jovem chama-se Ryo Asuka e é o melhor amigo de Akira. Ele afugenta o bando e chama Akira para ir á sua casa, onde Ryo tem para mostrar a Akira a herança que o seu pai, um Arqueólogo, lhe deixou.

Ryo mostra uma mascara antiga feita de pedra a Akira, pedindo para que ele a meta. Akira vê um mundo onde várias criaturas lutavam entre si. Ryo explica que essa mascara mostra o mundo dos demónios e revela que o seu pai descobriu que os demónios existem, sendo o falecido pai dele, um convertido a demónio, através de um processo de posse, em que aquele que é possuído, funde-se com o demónio (que também contem elementos de outros animais, quase tipo uma mutação). Do nada, vários demónios atacam a casa de Ryo e os dois tem de fugir.

Ryo explica que para derrotar os demónios, é necessário o poder de um demónio, dai que acredita que uma pessoa com um coração puro como o do Akira, se for possuído por um demónio, em vez de se tornar um demónio, tornar-se-á um novo ser com o poder de um demónio mas com o coração e mente humana, um Devilman.

Ryo e Akira decidem então tentar tornar-se o Devilman, tentando atrair os demónios numa discoteca, a que Ryo explica como a Sabbath, ou seja, como festas satanistas. Para completar o “Ritual”, Ryo agride pessoas com uma garrafa partida, espalhando o sangue por todos os cantos. O acto causa a raiva das outras pessoas que agridem Ryo e Akira, até que os demónios aparecem e possuem as pessoas que estavam na discoteca, convertendo-as em monstros (ou seja, em demónios). Akira e Ryo ficam numa fase de perigo até que devido ao terror, Akira é possuído pelo poderoso demónio guerreiro, Amon, e devido ao seu coração puro, ele controla o demónio que se fundiu com ele, que além de lhe dar os seus poderes, dá a Akira uma personalidade mais agressiva e acaba por matar os demónios todos da discoteca.

Será que Akira como Devilman irá proteger a humanidade dos demónios? E será que a Humanidade irá vê-lo como um salvador? (Fonte)

Cliquem na imagem para ampliar.

Sirene


Satan


Devilman


Os três juntos


Esses bonecos não são recomendáveis para mãos sensíveis, porque na hora de encaixar certas partes (como o suporte da asa de Satan), machuca o dedo fácil. Todos os bonecos são meio "espinhentos".

domingo, 19 de junho de 2011

Notas frias


- Quando uma série não tem mais idéias para criar vilões, faz-se os clones malvados dos heróis. Se essa solução não for satisfatório, traz-se o herói para o lado negro.

- Depois de mais de 300 episódios em Bleach, o fansub do qual eu baixo, o OMDA, resolveu, nessa altura do campeonato, trocar o nome "espirito alterado" por "mod soul". Por que?

- O humor popular no Brasil é feito com personagens estereotipados e com (muitas) piadas prontas. O público de um stand-up comedy é mais restrito porque a parcela que acha graça com as críticas cotidianas é menor.

- As salas de espera em consultórios médicos deveriam ser mais animadas, principalmente naqueles que demoram 1h com um paciente que não é você. Nos consultórios pediátricos existem brinquedos para as crianças, mas e no caso dos adultos? Sugiro bingo, roleta, dança das cadeiras, entre outros jogos. O vencedor ganharia um prêmio. A única coisa boa, porem injusta, seria passar na frente dos outros pacientes. Sugestões?

- Depois que cresci percebi que Chico Bento é um sem terra e que Nhô Lau é um grande latifundiário. O que mais falta eu descobrir?

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Campeonato mundial de pular corda

Tava vendo no Fantástico aqueles dois apresentadores fazendo um super regime, incluindo mudança de dieta e algumas atividades físicas. Uma das mais legais e fáceis de fazer era pular corda. Além do condicionamento físico, é uma atividade divertida que você pode fazer entre amigos.

Concomitante a isso, lembrei de uma música do Violins chamada Campeão Mundial de Bater Carteiras. Pensei: será que existe um campeonato mundial de pular corda? Como será? Então Googlei.

Descobri que existem várias modalidades de pular corda, além de um site oficial, o www.irsf.ca, que é responsável pela organização do campeonato mundial. Rope Skipping ou Jump Rope é o pular corda comum, o pular corda de várzea, o pular corda moleque. Já o Double Dutch é a modalidade na qual se pula com duas.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

As cem melhores crônicas brasileiras


Esse é mais um dos livros que Tweek me emprestou. "As cem melhores crônicas brasileiras" da editora Objetiva tem 354 páginas e é uma seleção de crônicas brasileiras desde o ano de 1850 até os dias de hoje.

O grande barato do livre é que as mesmas são divididas por épocas, assim o leitor adquire um certo conhecimento sobre o que estava ocorrendo nos vários períodos da história. Ao fim do livro, há um índice por nome dos autores e as referências bibliográficas. O problema é que estas foram tiradas de outros livros e não do local onde foi publicada originalmente. Seria bom que o organizador tivesse ido atrás das fontes originais para, pelo menos, datar o ano das crônicas.

A maioria das crônicas são medianas, enquanto outras são fantásticas por tratar de temas atuais ou atemporais. Listei 10 como exemplos, mas há muito mais. Veja a lista.

Lima Barreto - Queixa de defunto: nada mais atual do que tratar sobre o problema da buraqueira nos asfaltos brasileiros. Quem mora em Natal convive bem mal com isso: tem até site relacionando os problemas! Veja!

Olavo Bilac - As cartomantes: é engraçado como o cronista consegue vê o papel da religião para tentar explicar nosso meio e como até os ateus possuem superstições.

Alcântara Machado - Genialidade brasileira: quem assiste futebol, fórmula 1 ou olimpíadas na voz APAIXONANTE de Galvão Bueno vai rir a beça nessa crônica. É uma crítica aquele ufanismo de se pensar que aqui, no Brasil, somos todos acima da média.

Nelson Rodrigues - Complexo de vira-latas: é, de certo ponto, um antagonismo ao ponto anterior. Compare!

Stanislaw Ponte Preta - O inferninho e o Gervásio: a primeira vez que li uma crônica de Stanislaw Ponte Preta foi em um dos livros - um da série "Para gostar de ler"- para o vestibular que fiz em 2005. Ótimo escrito, histórias engraçadíssimas!

Campos de Carvalho - Londres, Novembro de 1972: nessa nossa época, em que as pessoas gostam de se expor nas redes sociais, nada melhor do que ouvir as impressões sobre Londres em 1972!

Lourenço Diaféria - Herói. Morto. Nós: o que é um herói? a crônica aborda os heróis anônimos da sociedade.

Ricardo Freire - Para você estar passando adiante: telemarkerting, gerundismo. Uma ótima leitura.

Antônio Prata - Bar ruim é lindo, bicho: ótima texto acerca das "modinhas". Para aquelas pessoas que gostam de algo e isso se tornam popular, deixam de gostar. Faz sentido?

Luis Fernando Veríssimo - Grande Edgar: o que fazer quando uma pessoa vem falar contigo achando que te conhece, mas você não a reconhece? Veríssimo explica.

E agora, quer ler as crônicas? Então vá ao Google e cole o autor e título do tema que você mais gostou. De preferência procure por todos, porque são ÓTIMAS crônicas!

sábado, 11 de junho de 2011

Como me tornei estúpido

Capa Brasileira

Responda: A ignorância é uma benção?

"Como me tornei estúpido" é o nome de um livro do francês Martin Page que Tweek me emprestou. A edição brasileira é da Rocco, tem 158 páginas e a capa é esta acima. É do tamanho daqueles livros de bolso.

A história gira em torno de Antoine, um rapaz com uma inteligência aguçada e voltado para as reflexões mundanas. Estas levavam-no a infelicidade, pois ao seu redor via que os outros eram puramente felizes, sem refletir sobre suas ações e com a mais absoluta certeza das coisas. De qualquer coisa.

Antoine era como um discípulo pós-moderno de Socrates: dizendo para si mesmo "só sei que nada sei" duvidava de si próprio. Para o leitor, descrevo Antoine como um fatalista e pessimista.

Tanta infelicidade fez com que Antoine resolvesse se tornar alcoólatra, mas não um qualquer. Primeiro ele resolveu conhecer tudo que a literatura falava acerca das bebidas: cerveja, vinho, whisky, champagne, tequila... TUDO. Se era pra ser um alcoólatra, que fosse o melhor. Essa experiência não deu muito certo (leiam o livro pra saber porque), então Antoine resolveu se matar.

Ele seria alcoolatra, ou seja, alguém que tem uma doença socialmente reconhecida. Os alcoolatras são compreendidos, são cuidados, tem uma consideração médica, humana. Ao passo que ninguém pensa em compadecer-se das pessoas inteligentes: "Ele observa os comportamentos humanos e isso deve fazer dele uma pessoa infeliz". "Minha sobrinha é inteligente, mas é uma pessoa muito boa. Ela quer sair disso".

O suicídio, contudo, era uma arte. Ele não podia correr o risco de não conseguir se matar e viver a vida como um invalido. Antoine decidiu entrar num curso que ensinava como se suicidar. Por motivos que vocês saberão quando ler, não deu certo.

A professora Astanavis pegou um controle remoto e dirigiu-o para a parede coberta por um quadro branco. Apareceu a imagem de um homem enforcado num quarto de hotel. Não bastasse, ele tinha as veias dos pulsos abertas e o sangue formara dois grossos círculos vermelhos no carpete bege. Quando a foto fora tirada, o corpo devia balançar ligeiramente, pois o seu rosto estava desfocado. Os espectadores em torno de Antoine aplaudiram e fizeram, entre si, comentários elogiosos sobre esse suicídio mesclado.

Vendo que sua inteligência sem foco era um empecilho para viver plenamente em sociedade, Antoine finalmente decide se tornar estúpido. Iguais aos outros. Consumir. Buscar status. Gastar dinheiro em objetos que não necessita verdadeiramente, somente para ser bem aceito pelos outros. Infelizmente o seu emprego como professor na universidade ensinando aramaico não era suficiente e Antoine já estava tendo problemas para pagar o aluguel.

E aí que a história COMEÇA de verdade. Como Antoine conseguiria alcançar sua meta de tornar-se feliz e desfazer-se de suas reflexões morais ao mesmo tempo? O que os amigos de Antoine pensam disso? E os novos amigos? Quais os obstáculos que Antoine terá que enfrentar nessa sua jornada?

Esse trecho abaixo do livro me lembrou um outro que li há muito tempo chamado "Direito a preguiça" de Paul Lafargue (genro de Karl Marx). Trata do ócio criátivo.

A inteligência é um erro da evolução. No tempo dos primeiros homens pré-históricos, posso imaginar perfeitamente bem, no seio de uma pequena tribo, todos os meninos correndo no mato, perseguindo os lagartos, colhendo bagas para o jantar; e pouco a pouco, em contato com adultos, aprendendo a ser homens e mulheres completos: caçadores, coletores, pescadores, curtidores... Mas, olhando mais atentamente a vida desta tribo, percebe-se que algumas crianças não participam das atividades do grupo: elas permanecem perto do fogo, protegidas no interior da caverna. Elas jamais saberiam se defender dos tigres-dentes-de-sabre, nem poderiam caçar; entregues a si mesmas, não sobreviveriam por uma noite. Se elas passam os dias sem fazer nada, tal não se dá por indolência, não, elas bem que gostariam de dar cambalhotas com os companheiros, mas não o podem. Ao pô-las no mundo, a natureza manquejou. Nesta tribo, há uma pequena cega, um rapaz coxo, um rapaz desajeitado e distraído... Assim, eles permanecem no acampamento o dia todo, e, como não têm nada para fazer e como os videogames ainda não tinham sido inventados, são obrigados a refletir e a deixar deambular os seus pensamentos. E passam o tempo a pensar, a imaginar histórias e invenções. Eis como nasceu a civilização: porque crianças com defeitos não tinham nada mais para fazer.

Se a natureza não estropiasse ninguém, se o molde fosse sempre sem falha, a humanidade teria permanecido numa espécie de proto-humanidade, feliz, sem nenhum pensamento de progresso, vivendo muitíssimo bem sem Prozac, sem preservativos nem aparelho de DVD dolby digital.

Outros pontos bacanas do livro é o jogo das divisões fundamentais (pessoas que gostam de Superman e pessoas que gostam de Batman, por exemplo), a descrição de Antoine acerca do jogo de tabuleiro Banco Imobiliário, o conceito de banco de neurônios, o nunchaku no consultório médico, a teoria do tubarão, o principio da vacina, gangues de ladrões de batata fritas, a cena dos slides no melhor estilo Laranja Mecânica... é um ótimo livro. Leia! Recomendo MUITO!

Por que a gente não teria o direito de criticar, de achar certas pessoas babacas e fracas, sob pretexto de que teríamos um clima pesado e ciumento? Todo o mundo se comporta como se fôssemos todos iguais, como se fôssemos todos ricos, educados, poderosos, brancos, jovens, belos, machos, felizes, como se todos estivéssemos com boa saúde, como se todos tivéssemos um carrão... Mas isso, obviamente, não é verdade. Por isso, tenho o direito de gritar, de estar de mau humor, de não sorrir idiotamente todo o tempo, de dar a minha opinião quando vejo coisas não- normais e injustas, e até de insultar as pessoas. Tenho o direito de protestar

Capa Francesa

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Número do meu email

Hoje a Oi me manda vários SMS dizendo que sou um inadimplente por não ter pago alguma fatura. Procuro nos papeis e realmente não tem nada referente ao mês vigente. Culpa dos CORREIOS, claro. Que não entregam as correspondências no prazo. Me dirijo ao site da Oi para pegar a segunda via, mas diz que o serviço está indisponível. O jeito é falar com o atendimento online. Papo vai, papo vem, dados verificados, hora de enviar a fatura e...

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Motivacionais em Animes

Sabe aqueles cartazes motivacionais que foram deturpados com o tempo e se tornaram também desmotivacionais? Pois então. Encontrei um blog que reune as duas temáticas, porem o foco não é genérico, mas sim em animes. De vez em quando, dá umas derrapadas e insere games, mas isso é irrelevante.

Recomendo vocês darem uma olhada, tem muita imagem bacana. Abaixo vou por algumas para apreciação.

Ah, o site é o www.AnimeDesmotivado.wordpress.com.













Alguns dos desenhos presentes nas imagens são Code Geass, Bleach, Sailor Moon, Final Fantasy (que na verdade, como já falei, não é um anime, mas sim uma série de jogos), Naruto, Pokemon, Gunslinger Girl.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

O clipe da música "Eduardo e Mônica" da Legião Urbana feito pela Vivo



Essas músicas da Legião Urbana dariam ótimos clipes, talvez até filmes, como é o caso de Faroeste Caboclo. Tem até vídeo rolando. Outras músicas interessante são Clarisse, Dado Viciado e Ainda é cedo.

Não acontece nada!

Segunda-feira uma tia fez cirurgia e aí outra tia diz para minha prima de 9 anos:

Reze bem muito pra ela se recuperar logo

Ela acatou e então fui deixá-la no colégio. Para provocar, perguntei:

Sabe o que acontece se você rezar bastante?

E a resposta me surpreendeu (por ter vindo dela):

NÃO ACONTECE NADA! Eu já tentei várias vezes antes de várias provas e não deu certo nenhuma vez!

Forças sobrenaturais deixando os estudantes na mão desde sempre.

terça-feira, 7 de junho de 2011

A Batalha do Apocalipse


Peguei emprestado de Tweek, antes mesmo dele ler, esse livro escrito pelo brasielro Eduardo Spohr. Nós conhecemos o livro através do Nerdcast do Jovem Nerd. O livro foi lançado em 2010, mas só vim a conhecer mês passado. Inclusive, ficou até entre os 10 mais vendidos do BRASIL na época!


Clique para ampliar. Fonte.

O livro, óbvio, trata da Batalha do Apocalipse, o confronto final entre o bem e o mal. Apesar do plano de fundo principal com as lendas da mitologia católica, há menções a personagens sobrenaturais também da cultura celta, chinesa, atlantes, etc.

Sobre a história: depois que Deus fez tudo que tinha pra fazer, tirou uma soneca durante o sétimo dia no monte Tsafon. Esse sétimo dia corresponde a TODA A HISTÓRIA HUMANA. Enquanto Deus tá tirando seu cochilo, os Arcanjos são responsáveis por tomar conta da terra. São eles: Miguel, Lúcifer, Gabriel, Uziel e Rafael.

Miguel é o mais poderoso deles e sente ciúmes de Deus por ele ter dado aos homens o livre-arbítrio e uma alma. Chama os humanos de "criaturas de barro" e esse ressentimento faz com que queira destruir os homens. Pede aos seus subordinados que destruam a humanidade: era do gelo, dilúvios e outros desastres naturais.

Alguns anjos, descontentes com essa política, resolvem se rebelar. Só que não tem poderes suficiente para bater de frente com Miguel e precisam de um aliado a altura. Pedem então ajuda a Lúcifer. Só que O Portador da Luz os trai e estes acabam sendo expulsos do paraíso. Passam a ser chamados de Anjos Renegados. São 18 anjos, sendo um deles o protagonista da história, Ablon.

Lúcifer, cheio de prestígio após delatar os renegados, resolve fazer a sua própria revolução no céu, mas Miguel envia ele direto para o Sheol (o Inferno). Enquanto isso, os outros arcanjos tomam partido. Rafael, após o sono de Deus, resolve ir para outra dimensão e ninguém sabe do seu paradeiro. Uziel fica ao lado de Miguel. Lúcifer está isolado no Inferno. Por fim, Gabriel se isola na Cidadela de Fogo, lar dos Ishins, anjos que controlam as forças da natureza, pois não concorda com as ações do seu irmão Miguel. Começa então uma guerra civil entre Miguel e Gabriel, com Lúcifer na espreita.

Enquanto isso, na terra, Ablon, o anjo renegado, está esperando pelo Apocalipse para enfim obter sua vingança contra Miguel e tentar salvar a humanidade.

O grande barato do livro é a humanização dos personagens. Além de serem bem desenvolvidos, cheios de motivação, não há um dualismo LATENTE entre o bem e o mal, mas sim diferentes pontos de vistas. Todos os lados lutam pelo que acham certo e isso é exposto ao leitor.

A história ocorre atrás de flashbacks. Ablon está, no tempo presente, vivendo no Rio de Janeiro, mas já estava na terra após o fim do dilúvio. Passou por vários períodos históricos (Babilônia, Grécia, Roma, Jerusalem, China antiga, Inglaterra na Idade Média, etc). Em sua primeira aventura solo, na lendária Babilônia, Ablon conhece uma necromante chamada Shamira. Através de uma ajuda mútua, ambos vão atingindo seus objetivos até chegar aos nossos dias.

No Céu e no Inferno, o Armagedon marca o início de uma nova era. Quando o ciclo for completado, Deus despertará de seu sono e todas as sentenças serão revistas. O Tecido da Realidade cairá. Antigos inimigos se enfrentarão, e não haverá fronteiras entre as dimensões paralelas. E esse será o Dia do Ajuste de Contas. O crepúsculo do Sétimo Dia se aproxima, e a noite cairá em breve .

O site oficial do livro é www.ABatalhaDoApocalipse.com. É possível ler o primeiro capítulo na integra no próprio site através deste link. Se você gosta de Senhor dos Aneis, Harry Potter, Star Wars, Cavaleiros do Zodíaco, Highlander, Anjos Rebeldes, RPG, Religião, Batalhas épicas, Poderes sobrenaturais, Destruição, Juízo Final, Céu e Inferno... irá gostar de A Batalha do Apocalipse.

Eu recomendo muito! É bom demais ver que tem escritores brasileiros que fazem sucesso sem ser com livros de auto-ajuda (ESTOU FALANDO SOBRE VOCÊ, AUGUSTO CURY!)

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Frases dos últimos tempos [7]


"Por que nao existe patch para a ignorancia humana?" (Não sei quem é o autor)
"As pessoas não querem emagrecer. Elas querem ser emagrecidas." (Renata Ceribelli, no Fantástico)
"Chuva molha o corpo, mas também lava a alma. Ninguém deve deixar de sair de casa por causa de uma chuvinha"
"Basta uma duvida para não se ter nenhuma"

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O carrinho de supermercados


No livro "O melhor de Max Gehringer na CBN", o autor responde dúvidas e perguntas como "O que você nunca deve dizer para o seu chefe? O que você deve dizer? Sabe aquele cara do escritório, o "bonzinho" que nunca é demitido? Como se comportar numa entrevista de emprego? Você sabe como identificar o cargo de um funcionário pela quantidade de papéis que ele carrega?". Todas elas extraídas da vida corporativa.

Em um dos artigos do livro chamado "Difícil é enxergar o óbvio", Gehringer fala da questão da criatividade no campo de trabalho e conta a história do carrinho de supermercados.

Antigamente as pessoas faziam as compras em armazéns através de pedidos e a conta era registrada numa caderneta pelo "caixa". No fim do mês o consumidor iria até o local para pagar (não me pergunte se haviam muitos calotes).

Quando introduziram o auto-serviço (pagar e levar) na década de 1930, pensaram que ia ser uma revolução, porque as pessoas iriam, elas mesmas, pegar o produto e levá-lo até o caixa para pagar na hora. Só que as vendas não subiram como esperado. Na verdade, as pessoas continuavam comprando as mesmas coisas que compravam nos armazéns. Começaram até a fazer promoções, mas também não deu certo.


Então, 7 anos depois do advento do auto-serviço, um homem chamado Sylvan Goldman, dono de um loja chamado Piggly-Wiggly teve uma idéia: pegou uma velha cadeira de balanço que tinha em sua casa e botou dois cestos e quatro rodinhas. Estava criado o primeiro carrinho de supermercados! Ele percebeu que o problema do freguês não era comprar mais, mas sim não conseguir carregar mais.


O carrinho de compras revolucionou o modo de comprar, pois começamos a comprar por impulso, levando mais do que havia sido planejado, em detrimento a antiga listinha que levávamos para o vendedor do armazém.


Ótimo livro, recomendo a leitura.