quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Não tá fácil pra ninguém



[14:04:19] <Tchevas> caralho man
[14:04:23] <Tchevas> aloprdo esse gif de kursch
[14:04:28] <@Uengas> ome
[14:04:29] <Tchevas> destroi meu coracao
[14:04:30] <Tchevas> fuaehiufhaeihfaeuhfeuhae
[14:04:32] <@Uengas> posso ficar vendo isso nao
[14:04:32] <@Uengas> é
[14:04:34] <@Uengas> faz mal
[14:04:36] <@Uengas> sou um velho
[14:04:37] <Tchevas> estou destruido par sempre
[14:04:43] <@Uengas> eu fecho logo
[14:04:45] <@Uengas> pq senao
[14:04:57] <@Uengas> corro o risco de ficar q nem um cachorro olhando aqueles frangos
[14:05:02] <@Uengas> fico o dia todinho
[14:05:05] <@Uengas> na hipnose
[14:05:07] <Tchevas> ufhiehfieuhufihf
[14:05:08] <Tchevas> eh

[14:08:34] <@Uengas> é rapaz
[14:08:44] <@Uengas> tá facil pra ningas
[14:09:03] <@Uengas> talvez pro brad pitt
[14:09:05] <@Uengas> heiuheiuhe
[14:09:06] <@Uengas> mas em geral
[14:09:07] <Tchevas> uhfihfeuheuhfeuhfe
[14:09:08] <@Uengas> ta facil nao
[14:09:11] <Tchevas> eh por isso
[14:09:15] <Tchevas> que precisamos do estrelato
[14:09:22] <Tchevas> pra rolar um brad pittismo
[14:09:29] <@Uengas> hieuahiuehaiehaie
[14:09:46] <Tchevas> e aih vir essas doidinhas aih do gif
[14:09:50] <Tchevas> essas coelhinhas
[14:09:54] <Tchevas> pulando em cima do cara
[14:10:06] <Tchevas> ao simples comando do olhar
[14:10:11] <Tchevas> ou ateh mesmo fora de controle
[14:10:13] <Tchevas> feheuhfiuhaeae
[14:11:26] <Magnata> Hiehauhaheahuehuiheheiahea

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Como transferir arquivos do iPad/iPhone/iPod para o computador (PC) sem DESTRUIR sua biblioteca (ou seja: fazer backup diretamente de aparelhos Apple usando o SynciOS)

Recentemente formatei meu computador para instalar a nova versão do JANELAS. Saí do Windows 7 para o Windows 8. Backup é para os fracos, gosto de instalar um sistema do zero. Só que rolou um problema.

Devido a formatação, perdi a pasta de Backup do iTunes (tenho o iPad 1). Isso ocasionou um contratempo: estava IMPEDIDO de sincronizar os arquivos que, por ventura, viesse adicionar ao IBOOKS, pois a mensagem abaixo aparecia e eu, CLARAMENTE, não queria perder todos os meus pdfs (uso o aparelho quase que exclusivamente para leitura, então eram mais de 500 livros).


Toda vez que eu tentava adicionar um novo livro acontecia o MEDO DE FAZER BOSTA (LOPES, Thayse). Resolvi então perguntar aos meus amigos que tem intimidade com a MAÇÃ ([IceManX], tweek, evilskaTeR, Afonso). Nenhum tinha passado por esse PERRENGUE, pois todos eram precavidos e faziam seus backups religiosamente. O único que me deu uma DICA QUENTE foi Seven. Falou para eu baixar o I-FunBox. Com este programa eu poderia acessar os arquivos do meu iPad, copiá-los para o computador e ligar o F***-SE sem medo de ser feliz.

Só que havia um problema. O programa que ele recomendou deixava os arquivos com os seguintes nomes: ashguhasdughdsa.pdf; 8937fjdhtgjkewh.pdf; 84894#$389.pdf; etc etc. Eu teria que corrigir manualmente UM POR UM, abrir cada PDF, descobrir qual era o livro e qual era o autor, renomear... se fossem uma dezena de livros, tudo bem, mas eram mais de cinco centenas. Não dá, né?

Passei uma madrugada pesquisando e instalando (sem exagero) uma duzia de programas que prometiam acessar o aparelho e exportar os arquivos para o computador. O problema era que essa exportação era LIMITADA. Alguns exportavam só 5 arquivos, outros 10, o máximo foi 15... para continuar a fazê-lo, era necessário pagar. E não havia cracks/keygen/serial number para os mesmos.

EIS QUE ENCONTREI A SOLUÇÃO DOS MEUS (e seus, afinal você está lendo isso) PROBLEMAS: SynciOs. O programa é perfeito: é GRÁTIS, não tem limite de arquivos para exportar e, principalmente, MANTÊM OS NOMES ORIGINAIS dos arquivos. Nada de renomear um por um.


Como fazer então? Essa é a parte boa (e fácil):

1. Baixe o programa;
2. Instale-o;
3. Abra-o;
4. Plugue seu iPad/iPhone/iPod/iQualquercoisa;
5. No MEU caso, vá a seção EBOOK, selecione todos os livros e clique em EXPORT.
6. Espere o computador fazer o resto.
7. Fim.

Espero que isso seja útil para você tanto quanto foi para eu.

P.S: Meu próximo tablet não há de ser um Apple.
P.S.2: Um vídeo, pra quem é mais chegado em AUDIOVISUAL.

 

domingo, 23 de dezembro de 2012

Annarasumanara



Annarasumanara é um mangá coreano (Manwha) escrito por Hailgwon.  Possui três volumes e quase 1000 paginas no total. Encontrei-o quando procurava por temáticas de mistério no MyAnimeList. É uma das histórias mais bem votadas, então devia ter algo bom.

A sinopse do mesmo é bastante simplista, não transparecendo os principais temas discutidos na história: era uma vez uma garota que estava passando em frente a um parque abandonado onde, dizem os rumores, vive um mágico de verdade. A menina, Yoon ah-ee, acaba encontrando-o e o mágico pergunta: "você acredita em mágica?"

Uma questão tão boba, né? Só que para a personagem não é tão simples assim.


Yoon é uma moça pobre. Não vive na zona da miséria, mas precisa se esforçar bastante para sobreviver, tendo que trabalhar e estudar ao mesmo tempo. Mora com sua irmã num quarto-e-sala. Seu pai está sumido, nunca mais apareceu em casa, pois a empresa faliu e o mesmo contraiu muitas dividas. Da mãe nada sabemos, exceto que Yoon escreve cartas para ela contando do seu dia-a-dia. 

Ir para o colégio é uma dificuldade para garota. Sua barriga ronca por não ter o que comer. Suas roupas nunca estão passadas e suas meias tem pequenos furos. Os colegas de classe percebem algumas dessas coisas, mas não dão muita bola. Ela não faz parte das rodas de conversa. Mesmo com esses problemas, Yoon é uma garota muito dedicada, uma das melhores da turma.

Tão boa quanto Na il-deung,o garoto proveniente de família rica, que pode se dedicar exclusivamente aos estudos. É o sonho de Yoon: apenas estudar para garantir um bom emprego, ser uma pessoa responsável e poder oferecer a sua irmã mais nova as oportunidades que ela não obteve.


Yoon é muito realista. Não é dessas garotas que devaneiam acordada. Quer crescer logo, acabar os estudos e conseguir um emprego integral. O dinheiro importa muito para ela.

"Não, eu não acredito em mágica" é a resposta dela para o mágico.

Por diversas razões, Yoon acaba por se encontrar frequentemente com o mágico. Nenhum dos truques (como ela chama) a faz acreditar que ele é de verdade. Os problemas financeiros da garota vão aumentando e nesse ponto Na il-deung irá convergir para a história.


O pai de Yoon voltará? O que aconteceu com sua mãe? Yoon voltará a acreditar em mágica? Quem é esse mago misterioso? Ele é "de verdade"? O que Na il-deung realmente quer com Yoon? Ser o estudante exemplar é o sonho dele ou dos seus pais?

Essas perguntas serão respondidas ao longo da leitura do Manwha.


O que primeiro chama a atenção em Annarasumanara é o título. Creio eu que esse seja o "abracadabra" coreano, pois é usado toda vez que o mago faz suas mágicas.

Em segundo lugar: o traço. Émuito bonito, muito limpido e possui certos detalhes que dão o tom da história. Exemplo: o cenário totalmente preto-e-branco e um detalhe colorido. Detalhe este que remete a algum personagem. Não é um recurso estilistico inovador, mas chama atenção. Outro exemplo: Na il-deung tem um pescoço enorme. Parece uma girafa. Incomoda muito quando ele aparece em cena, pois destoa completamente dos outros personagens "normais". Talvez esta seja a intençao do autor.



Por fim temos as temáticas abordadas: há muitos momentos de reflexão sobre onde termina a infância/adolescência e o que significa ser um adulto. Esses dilemas permeiam a resposta de Yoon sobre acreditar ou não em magia (isso é coisa de gente imatura, segundo ela).

A pobreza é um tema constante, bem como a questão do assedio, das brincadeiras sem graça, da sorte de ter nascido em berço de ouro, do abandono dos sonhos, de não conseguir se adequar a sociedade, de fazer o que a sociedade demanda, dos locais de memória (o parque a faz lembrar da infância, quando os pais estavam juntos).

Todos os mágicos no mundo... são magicos de verdade.

Annasumanara é uma história nota 10 para quem gosta de refletir qual é o seu papel no mundo. Você pode lê-lo online aqui (em inglês).

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Águia tenta capturar um bebê

Nunca deixe seu filho sozinho. Pode ser que um águia queira capturá-lo. 


"Olha mamãe, um passar...". Dica de D4rK_SergE.

Lembrando que o vídeo em questão é uma montagem (bem feita). Saiba como foi feito.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

A menina, o vibrador e o cara




[17:25:34] <littlepinkponny> ah.. eu nunca brinquei com vibrador...
[17:25:46] <littlepinkponny> nunca tive um...
[17:26:10] <littlepinkponny> a unica vez q teve um 'dildo' na historia, o cara qria q eu colocasse nele
[17:26:50] <kursch> haha
[17:26:52] <kursch> coitada de voce
[17:26:54] <kursch> constrangida.
[17:27:29] <littlepinkponny> fiquei super
[17:27:51] <kursch> BOTOU?
[17:27:54] <littlepinkponny> e ele n 'transparecia' gostar dessas coisas
[17:28:01] <littlepinkponny> a gente ficou, tals
[17:28:11] <littlepinkponny> daí a gente foi pro motelzinho tals...
[17:28:31] <littlepinkponny> e lá ele perguntou se eu curtia reversao, ou algo do tipo
[17:28:40] <littlepinkponny> nem lembro o termo q ele usou
[17:29:22] <littlepinkponny> daí desceu do carro com uma necessaire...
[17:29:35] <littlepinkponny> e revelou o SEGREDO
[17:30:02] <kursch> auhauahuaha
[17:30:04] <littlepinkponny> ele tinha uma cinta, tals...
[17:30:08] <littlepinkponny> tudo..
[17:30:08] <kursch> deve ser algo muito inesperado mesmo
[17:30:11] <kursch> uahuahauhauha
[17:30:22] <kursch> mas voce fez o rapaz feliz?
[17:30:27] <littlepinkponny> ele perguntava antes se eu gostava de dominar na cama
[17:30:38] <littlepinkponny> eu falei q eu sou mais passiva, tals...
[17:30:58] <littlepinkponny> e é verdade.. eu curto mais q o cara tome iniciativa
[17:31:13] <littlepinkponny> q me pegue, me vire, me jogue, me tudo
[17:31:15] <littlepinkponny> rs
[17:31:25] <littlepinkponny> daí ele falava q n tinha problema....
[17:31:40] <littlepinkponny> e chegou na hora, ele tava mais safada q eu
[17:32:33] <kursch> e entao?
[17:34:02] <littlepinkponny> ah, entao...
[17:34:32] <littlepinkponny> daí ele fez de tudo pra eu entrar no clima
[17:35:01] <littlepinkponny> e sempre qdo eu tava entrando, ele me pedia pra tocar ele...
[17:35:20] <littlepinkponny> pra penetrar ele com o dedo
[17:35:31] <littlepinkponny> e eu ficava sem jeito
[17:35:44] <kursch> to ligado UAHUHAUAUAH
[17:35:55] <littlepinkponny> é.. ele me comeu +-...
[17:36:15] <littlepinkponny> foi meio chato, pq eu fiquei chateada pq n conseguia satisfazer ele..
[17:36:19] <littlepinkponny> e foi isso
[17:36:41] <kursch> é a vida
[17:37:27] <littlepinkponny> daí a gente se viu mais duas vezes...
[17:37:54] <littlepinkponny> mas sem sexo
[17:38:08] <littlepinkponny> pq ele qria q eu fizesse... e eu n consigo......
[17:40:09] <kursch> to ligado
[17:40:22] <littlepinkponny> e ele jura q n faz com homens
[17:40:29] <littlepinkponny> so com mulheres...
[17:40:37] <littlepinkponny> wathever...
[17:40:41] <littlepinkponny> nem o vi mais tbm..

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Rôla dura


[17:35:53] <@Tchevas> engessei o braço
[17:35:55] <@Tchevas> uhiuhoihoiugoiuh
[18:17:30] <@Uengas> Tchevas
[18:17:32] <@Uengas> huor
[18:17:35] <@Uengas> caralho
[18:17:38] <@Uengas> caraaaalho
[18:17:50] <@Tchevas> uhiuhoihiugiuh
[18:17:53] <@Tchevas> eh boe
[18:17:58] <@Tchevas> adeus viagem de moto
[18:18:08] <@Tchevas> na verdade
[18:18:18] <@Tchevas> o medico nao tinha 100% d certeza
[18:18:22] <@Tchevas> pela radiografia
[18:18:31] <@Tchevas> pq sao varios ossos pequenos
[18:18:42] <@Tchevas> ms ele circulou uma area provavel la
[18:18:43] <@Tchevas> aih
[18:18:51] <@Tchevas> disse q eu tomasse uns remedios
[18:18:56] <@Tchevas> e quinta voltasse
[18:19:04] <@Tchevas> q dependendo da evolucao
[18:19:16] <@Tchevas> daria pra saber sefoi ou nao
[18:19:18] <@Tchevas> fratra
[18:19:34] <@Uengas> fuck
[18:28:03] <@Uengas> q beleza
[18:28:28] <@Tchevas> neh
[18:28:35] <@Tchevas> se for frafra
[18:28:42] <@Tchevas> parece q pode levar 45 dias
[18:28:45] <@Tchevas> UUUUUUUU
[18:28:48] <@Tchevas> hoiuhihuoiuhiuhoiuhuh
[18:29:16] <@Uengas> caralho
[18:29:54] <@Tchevas> quarante cinq bixo
[18:30:01] <@Tchevas> carrante sanque
[18:30:05] <@Tchevas> ygyguygiuyfiyyghi
[18:42:28] <+kursch> caisse foi?
[18:42:41] <+kursch> ISSO QUE DÁ
[18:42:43] <+kursch> ANDAR DE MOTO
[18:42:45] <+kursch> ESSE VEICULO PERIGOSO
[18:42:54] <@Tchevas> UHIHIOUHIUGIGU
[18:42:56] <@Tchevas> foi
[18:44:02] <@Uengas> haiuehaiuheaiuheiauheua
[18:44:11] <@Uengas> mighty warriors vivem perigosamente, rapaz
[18:44:14] <@Uengas> hehehe
[18:44:19] <@Tchevas> eh
[18:44:29] <@Tchevas> ainda bem q minha rola tava dura
[18:44:38] <@Tchevas> e absorveu boa parte do impacto
[18:44:41] <+kursch> auhauhauhuahauhaa
[18:52:03] <@Uengas> ahieuahiuehaiuehaiuehiauheiuahiuaheiuheiuah

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Crônicas Hiborianas

A história abaixo foi criada por PV, o mesmo cara que fez o banner aqui do Dias Comuns. Achei ela massa, mas como até hoje ele não me mandou a continuação, resolvi postá-la aqui. Quem sabe com os comentários (positivos, né!) ele não se empolga e pensa no resto da história. A ilustração é de Frank Frazetta


O que é um lar?

Minha mãe foi rainha tribal Vanir. Ela assumiu o comando da tribo quando seu marido se foi em combate. 1 ou 2 anos depois nossa tribo foi chacinada por aesirs, e ela, como única sobrevivente, foi levada como espólio e escrava sexual, pois era muito atraente.

Para a infelicidade daqueles desgraçados, o acampamento fora atacado na noite do mesmo dia. Eram hiperboreanos. Minha mãe lhes foi tirada, tendo sido pouco desfrutada por eles. Eles desfrutariam, agora, apenas da lâmina alheia em suas carnes podres.

A pele macia dela agora era acariciada por hiperboreanos imundos. Não foram muitos dias, mas o suficiente para que tivessem sido vários homens. Esses poucos longos dias terminaram, como que por alguma força do destino, com a morte ou ruína de todos eles. Talvez o meu espírito enfurecido estivesse tratando disso.

Após a morte de todos os filhos e filhas de Wothan III, o então rei da Hyperbória, o mesmo, aterrorizado, concluiu que minha mãe possuía alguma maldição, e ordenou que fosse executada. Nenhum carrasco se dispôs a matá-la, temerosos. E então o rei ordenou que a soltassem nas montanhas. E lá ela vagou até ser encontrada por algum povo que não sei o nome que habitavam algum lugar pela Nemédia.

9 meses depois eu nasci. Meus primeiros anos de vida foram ouvindo o choro e gritos de minha mãe, disso lembro bem. Os homens entravam, riam, gemiam, e ela berrava e implorava. Meus olhos eram azuis, como os dela, mas o meu cabelo não era aquele vermelho formoso e encantador... era negro, como o ódio, como o do meu pai, que nem sei quem é, mas, acima de tudo, como o ódio.

Lembro naqueles tempos, que eu engatinhava pela terra e chupava as tetas das cabras com força. Fui crescendo e meu hábito passou a visar búfalas. Um certo dia, com uns 12 ou 13 anos, entrei em casa, trazendo leite em um balde para minha mãe, perguntei algo a ela e ela não me respondeu. E após repetir algumas vezes e não obter resposta, percebi que ela não parecia consciente. Parecia em choque, deitada.

E percebi que ela estivera assim, desde sempre, só que eu nunca havia me dado conta disso. Fui me dando conta que as saídas engatinhando até encontrar cabras aconteciam porque ela nunca me dera o peito... E, pelo contrário, percebi que parecia que eu sempre trouxera leite até ela!

Os únicos momentos em que eu ouvia sua voz era em madrugadas frias, em que ela sussurrava com dificuldade o seu sofrimento, toda a história de seus últimos anos por horas.

Minhas mãos se fechavam, meus dentes cerravam, cada vez com mais força, à medida em que saía daquele estranho torpor. As veias saltando sobre os músculos precoces, construídos sob uma dieta excessivamente proteica e trabalhos braçais forçados extremamente exaustivos, evidenciavam a força que ja superava a de muitos homens realmente adultos. E esta força, meu amigo, estava somada a uma fúria ainda maior que ela.
Acertei a porta com um chute e ela foi arrancada das dobradiças, acertando e derrubando um cretino que estava para entrar. Ele foi o primeiro a morrer. Ainda não tinha espada, nem lança, mas um pedaço de madeira e os próprios punhos foram mais que suficientes.

À medida em que andava pelo vilarejo, alguns homens apareciam no caminho, e um a um, eu batia, derrubava, desfigurava, até que ele desistisse da vida.

Após algum tempo, a notícia estava difundida, e então os homens surgiam aos montes, e então me vi obrigado a parar de exercer a criatividade em cada execução. Ao invés disso, entreguei-me ao caos, e o caos gostou de mim. Todos aqueles imbecis se esbarravam e acertavam uns aos outros mais do que a mim, e enquanto algumas de suas espadas rasgavam minha carne, meus punhos e pedaço de pau a cada golpe estouravam cabeças, afundavam tórax, arrancavam mandíbulas.

Naquele momento, percebi também que tinha irmãos, e percebi que os matava também. Ninguém foi poupado. Após uma ou duas horas, todos os homens daquela vila estavam mortos. Ninguém foi poupado. Ninguém.

Nem prestei atenção se havia mulheres. Se havia, fugiram, isso não importa. O que importa é que aqueles que desgraçaram a minha mãe haviam pago com sangue. Percebi que estava seriamente ferido na jugular, mas, naquele dia, não era eu quem tinha que morrer. E então não morri.

Ao retornar à minha casa, percebi que minha mãe havia parado de respirar. Talvez sua alma estivesse apenas esperando por isso para poder descansar. Ou talvez ela tenha morrido porque fora estuprada demais, mesmo.

Lhe dei um funeral digno. E então parti.

Caminhei em linha reta por 40 dias. Nestes 40 dias, todo homem que encontrava eu matava, não importava quem fosse e nem se fosse simpático. Eu matava sem lhes dar satisfação alguma.

Nestes 40 dias eu também não dormia. Apenas deitava olhando para o vazio e ficava ali parado, de olhos abertos, com um semblante extremamente sério, que desconcertaria qualquer um que viesse falar comigo.
Foi então, que no fim desses 40 dias, após matar uns viajantes, poupei uma mulher. A primeira mulher que vira nestes 40 dias. Eu a olhava, sem expressão no rosto, e ela se tremia. Me aproximei, a toquei, e a amei, mesmo ela não querendo. E então meu segundo torpor, o torpor da matança frenética, descansou.

Lhe disse, então, que a libertaria, mas ela teria de me levar até algum lugar onde eu pudesse encontrar outras mulheres. E ela, sem alternativa, me guiou por 3 dias, nos quais eu notava ela cada vez mais apressada, motivada pelos estupros constantes que eu praticava com ela.

Chegando a Messantia, cumpri a minha promessa e libertei a mulher. Após muita confusão por assediar as cidadãs pelas ruas, encontrei um puteiro, e então descobri que lá haviam vagabundas que eu poderia tocar, sem nenhuma reclamação. Elas só pediam prata, pedras brilhantes, e outras coisas que eu trazia dos homens que matei, e isso eu tinha muito.

Um certo dia a riqueza acabou, e fui expulso a pontapés por grandalhões a mando do cafetão. Foi então que percebi que deveria conseguir mais riquezas, e parti pelo mundo.

Durante os 10 anos seguintes lutei, sobrevivi e saqueei por estepes selvagens para conseguir mais ouro e mais vadias. Andava geralmente à noite, pois meus olhos não falham na escuridão.

Conheci uma tribo de assassinos nômades em Argos e eles gostaram bastante de mim, pois eu conseguia espalhar miolos como ninguém. Eles diziam que eu deveria aprender a bater com algo que não fosse uma espada ou um porrete, para poder variar o espetáculo da matança. Eles falavam de forma convidativa e gostei bastante da idéia, então sugeri que eles fossem me ensinar na Nemédia, pois queria treinar os golpes nos habitantes de lá. E assim aprendi o manuseio da lança, machado e outras armas.

Usei tanto minhas armas naquelas pessoas, que um dia estava satisfeito e não sentia mais ódio por aquele povo. E então um dia, depois de uma boa bebedeira, meus amigos nômades queriam ir para o norte, e eu estava com vontade de ir para o sul. E assim nos despedimos.

Após alguns dias de jornada, cheguei a Belverus, ainda na Nemédia. Lá um nobre ouviu falar da minhas habilidades e me contratou como mercenário diversas vezes para resolver problemas para ele e para conseguir-lhe alguns artefatos. Ele me pagava muito bem, e assim pude desfrutar das mulheres mais bonitas já que peguei na vida... E assim passei até a gostar daquele reino. Um certo dia o nobre me disse que inquisidores o investigavam e então disse que era melhor que eu fosse embora. Rumei para o sul, e semanas depois cheguei em algum lugar litorâneo pelo reino de Shem.

Vagando pela praia por la em um certo dia, avistei uma mulher de pele negra como o ébano. Estava nua, e possuía fartos seios e nádegas. Estava deitada na beira da praia de olhos fechados, as ondas vindo e tocando seu corpo. Ela colocava a mão na água e a passava, devagar, em suas partes íntimas. Então fui até ela, fazer o que deveria fazer.

Após alguns instantes, enquanto estava sobre ela resolvendo a sua carência, homens igualmente negros surgiram e golpearam a minha cabeça diversas vezes rapidamente. Após uns 10 ou 11 golpes de porretes, manguais e barras de metal, fui a nocaute sem chances de reação. Era uma cilada.

Acordei 2 dias depois, e me dei conta de que estava em um navio em alto mar, amarrado. Os marujos eram todos negros como carvão. Passei alguns minutos olhando o horizonte calmamente, e de repente avistei entre os tripulantes a negra filha da puta. Aquilo me levou a um acesso de fúria repentino, no qual, em poucos instantes, havia arrebentado as cordas e estava trocando golpes com marujos armados. Apesar de desarmado, eu estava mandando homens ao chão e ao mar, e alguns diretamente ao próprio inferno, enquanto que eles conseguiam me arrancar apenas alguns cortes e jorros de sangue.

A luta de repente é interrompida com o surgimento da presença de um homem negro e velho, com vestes espalhafatosas e sujas, e estava repleto de jóias. Um de seus olhos era de vidro, e seus cabelos eram escassos, grisalhos e pichaim. Possuía barba abundante, era negra manchada com partes grisalhas. Ele me olhava com um estranho e grande sorriso, e vi que todos os seus dentes eram de ouro. Seu nome era Capitão Boca de Riqueza.

Capitão Boca de Riqueza gostou de mim, não só porque brigava como ninguém, mas também por eu, coincidentemente, ter mandado pro inferno todos os marujos com os quais ele tinha desafetos, e ter deixado vivo todos os que ele gostava. Boca de Riqueza estava extremamente satisfeito, e assim ele me convidou a fazer parte do Violência Negra.

O Violência Negra vinha dos Reinos Negros. Era um navio bem interessante. Seus tripulantes eram extremamente cruéis e bem humorados. O "slogan" do Violência Negra (sim, este navio possuía um "slogan"), era: "Você será violentado por negros". E o fizemos por cerca de 3 anos, aterrorizando a costa desde o Reino de Argos a até o Reino de Kush.

Em 3 anos, a fama do nosso navio chegou a um nível alarmante, e as autoridades tiveram que investir como nunca e tomar uma providência. E assim, um certo dia, o Violência Negra foi surpreendido por uma dezena de navios vindos de vários lugares diferentes. E o navio naufragou, ao som das chamas e das espadas, ao som dos gritos de dor e risadas dos negros insanos. Sim, até na dor e na morte eles riam, e assim é a última lembrança que tenho do Capitão Boca de Riqueza, ferido e agarrado ao timão, gargalhante, com a espada erguida e seus dentes dourados à mostra, em meio ao fogo e a homens correndo de um lado ao outro, e em meio a ondas violentas que voavam sobre a proa.

10 anos se passaram desde o meu despertar. Cavalgo errante pelas estepes da Zingara e avisto uma cidade ao longe.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Isaac Marion – Sangue Quente


”Quando você chega no fim do mundo, não interessa muito que caminho pegou para chegar lá”
Sei que você já deve ter ouvido que esse livro é um novo Crepúsculo  Em verdade vos digo: a única semelhança de Crepúsculo (Twilight) com Sangue Quente (Warm Bodies) é que ambos os livros reinterpretam e ressignificam as histórias clássicas de vampiros e zumbis, dando um ar mais romanceado aos mesmos. Porem a essência de ambos permanece, na maior parte, a mesma. Vampiros continuam chupando sangue com seus caninos afiados e zumbis permanecem tendo seus problemas de locomoção e cérebros continuam sendo sua refeição favorita.


Resolvi ler este livro porque vi o trailer de Sangue Quente no Garotas Geeks. O protagonista masculino é um dos atores da primeira geração do falecido seriado britânico Skins. O trailer era meio engraçadinho para um filme de zumbis. Como o filme está pertinho de estrear, resolvi ler o livro só para ver o que me espera e se vale a pena assistir ao longa-metragem no cinema.


Aparentemente valerá. Entenda.

A história é contada através da perspectiva de um zumbi. Vamos esclarecer o zumbi que Isaac Marion propõe: não possuem memória, mal conseguem se comunicar, possuem uma velocidade de raciocínio extremamente lenta e não conseguem ler. Até aí, nada de novo, né? A grande sacada do autor é explicar a motivação dos zumbis gostarem de comer CÉÉÉÉÉREEEEBROOOOSSS: ao DEGUSTÁ-LOS, os zumbis têm acessos a flashes da vida da pessoa. Isso os faz sentirem-se menos mortos. É como se fosse uma droga em que a LOMBRA tivesse um curto prazo.
”Perder um braço é um problema cosmético de pouca importância.”
Ok. O protagonista, que apenas se lembra de que seu nome começa com a letra R, em uma das investidas contra um grupo de humanos, acaba por comer o cérebro de um rapaz chamado Perry Kelvin, adquirindo momentaneamente suas memórias. Após o CHOQUE das lembranças, R avista aquela que agora é a ex-namorada do tal de Perry, Julie. E contra todos os pressupostos, ele se sente impelido a protegê-la. Algo inédito. É a partir daí que a história se desenrola. O relacionamento bizarro entre um zumbi e uma pessoa viva.


Não, não é meloso. Na verdade o livro levanta vários questionamentos reflexivos sobre a humanidade. Quase todos não possuem uma resposta definitiva/correta. E é até meio pessimista quanto as possíveis respostas.  
"Como isso começou? Como nos tornamos o que somos? Será que foi um vírus misterioso? Raios gama? Uma maldição antiga? Ou algo mais absurdo ainda? Ninguém fala muito disso. Nós estamos aqui e é assim que as coisas são. Não reclamamos. Não fazemos perguntas. Apenas fazemos o que temos de fazer”
O livro toca muito na questão da memória e da escrita. Como historiador, não consigo deixar de perceber esses detalhes. Esquecer quem somos (sou), esquecer a nossa  (minha) história... Essa é a parte mais triste de ser um zumbi, segundo R (pense nos pacientes de Alzheimer, por exemplo). A memória é vital por isso. Concomitante ao desejo de R resgatar suas próprias lembranças, temos a história paralela de Perry, que ansiava por se tornar um escritor, mas se questionava bastante “quem iria querer ler num mundo onde apenas para sobreviver é necessário um esforço enorme?” 
”Não existe uma referência certa de como a vida deve ser, Perry. Não há um mundo ideal que você possa esperar que apareça. O mundo sempre foi o mesmo, depende de você saber o que fará nele”
Outro aspecto da história é a ruptura do pensamento conformista de R. Na medida em que começa a filosofar e, principalmente, fazer amizade com Julie, ele vai adquirindo mais “esperanças”, percebendo que as coisas possuem sentidos e que as coisas não acontecem porque tem que acontecer.
- Ouvi dizer que o último país do mundo entrou em colapso em janeiro.
- É mesmo? E qual era?
- Não me lembro. Suécia, talvez?
- Então o globo está finalmente em branco. Isso é deprimente.
- Pelo menos você tem uma herança cultural a qual se apegar. Seu pai era etíope, né?
- Sim, mas o que isso significa para mim? Ele não se lembra de seu país, eu nunca estive lá e agora ele não existe mais. Tudo o que sobrou pra mim é a pele marrom, e quem liga pra cor da pele hoje em dia? Em um ou dois anos, todos seremos cinzas de qualquer forma. 
O final do livro deixa a desejar, não por ser ruim, mas por deixar muitas coisas implícitas, deixando alguns desfechos baseado no achismo. Talvez o filme supra essa lacuna. Torço por isso.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

The Walking Dead - a Ascensão do Governador

"Nós vamos sobreviver a esse pesadelo, e vamos fazer isso nos transformando em monstros piores que eles, está me entendendo? Agora não existem mais regras! Não existe filosofia, não existe misericórdia, não existe perdão, agora somos nós e eles e tudo o que eles querem fazer é devorar a gente! E por isso nós é que vamos devorar a porra dos zumbis! A gente vai mastigar eles e depois cuspir no chão e nós vamos sobreviver a essa situação, ou então eu vou destruir a droga do mundo! Você entendeu o que eu falei? ENTENDEU O QUE EU FALEI?" (BLAKE, Philip. O Governador)


Domingo passado a terceira temporada de The Walking Dead entrou em recesso. Voltará somente em Fevereiro. Aproveitei o ENSEJO para começar a leitura do livro acima. Nesta terceira temporada, o "vilão" da série é um cara cuja alcunha é O Governador. Ele é um líder de uma pequena cidade chamada Woodbury e, se você já leu os quadrinhos já sabe, vai entrar em conflito com Rick Grimes e o pessoal que mora na prisão.

O livro, feito por Jay Bonansinga e o criador da série Robert Kirkman, contará a história dO Governador. As razões que o levaram a ser o que é.

Minha maior curiosidade em relação a leitura do livro foi saber como Penny se tornou a filha zumbi. Como ela se transformará? Um acidente? E isso é o único fato que leva O Governador a ser uma pessoa cruel ou ainda há mais coisas?


Mas sobre a narrativa... a história segue Philip Blake, o irmão Brian, a filha Penny e os amigos do colégio Nick e Bobby. Essa TURMINHA DO BARULHO está tentando chegar a cidade de Atlanta (Igual a Rick!), pois acreditam que lá vão encontrar um centro de refugiados. Pra quem leu ou assistiu TWD, sabe-se que isso é pura balela.

No meio do caminho eles vão passar por ALTAS AVENTURAS. E é só isso que posso dizer, porque as aventuras são bastante animadas. Bastante mesmo.

Vamos as minhas impressões.

Um ponto que achei super bacana é que a história é contada desde o inicio do apocalipse zumbi. Lembre-se que Rick sofreu um acidente e acordou num hospital, então não tivemos oportunidade de ver a coisa toda acontecendo, mas sim uma situação já estabelecida. Com o Governador & Cia, sabemos mais do sofrimento inicial, como as pessoas reagiram, como o governo reagiu, como as noticias se propagavam (dizendo que estava tudo bem e depois...).


Em relação a mulher, Sarah, de Philip, sabemos que a mesma morreu em um acidente de carro quando Penny tinha três anos. Ela, Sarah, é pouco citada na história

Fiquei comovido diversas vezes com a inocência/ingenuidade de Penny. A cena dela coberta de farinha na cozinha, enquanto os "homens da casa" ficam olhando ela cozinhar é muito cativante. Ela é muito querida por todos e serve como o "nó" que une todos os integrantes. Philip é TOTALMENTE DEVOTADO a filha. Tudo que faz, faz por ela. E é muita coisa que ele faz.
"Ele nunca amou ninguém a não ser essa garota. Até Sarah, a quem adorava, vinha em segundo lugar. Seu amor por Sarah - como o de todas as pessoas casadas - era complicado, fluído e condicional. Mas na primeira vez que viu a menininha, um pacotinho recém-nascido, há sete anos e meio, aí sim ele aprendeu o que é o amor. Significa ter medo e se sentir vulnerável pelo resto da vida"
E O Governador? Bem... Imagine a Michonne das histórias em quadrinho e o Daryl do seriado. Junte os dois. Eles não chegam aos pés do nível de FODACIDADE e BADASSISMO (do inglês BADASS) que Philip possui. Sério. O homem enfrentou 12 zumbis SOZINHO numa rua estreita, armado apenas de duas machadinhas. Em outra cena ele usou o carro abaixo (um Cadillac Escalade Platinum) e atropelou mais uns 300 (queria estar exagerando, mas não estou), antes do carro quebrar. E a cena com a Harley Davidson Electra Glides?


Sério. Deviam fazer um filme desse livro ou, pelo menos, citar fatos do mesmo no decorrer da série. Tem muita coisa boa, muita cena de ação e muitas revelações que não estão na história original (os quadrinhos). Fico na expectativa que o próximo episódio do seriado, em Fevereiro, seja um flashback de Philip. É NECESSÁRIO contar a história dele.

E o FINAL do livro? SURPREENDENTE! Vocês não vão acreditar, mas eu senti que AQUILO podia acontecer e mesmo assim ainda fiquei surpreso quando ocorreu. Foi um grande PLOT TWIST!

Só fiquei com uma duvida: o que aconteceu com April e Tara? Será que pretendem contar?


RECOMENDO MUITO MESMO esse livro para quem gosta de The Walking Dead. É uma leitura OBRIGATÓRIA. Não importa se você assiste apenas o seriado, ou apenas lê os quadrinhos ou lê e assiste. Você precisa saber a história dO Governador. Compre o livro, baixe na internet, peça emprestado... não importa. Dê um jeito de ler!

E digo mais: Robert e Jay estão criando outro livro baseado em The Walking Dead. Seu subtítulo será "The Road to Woodbury". 
"We’re going to meet new characters as they come to Woodbury and see how Woodbury is founded, and how the Governor continues to grow as a character. It all takes place before we met the Governor in the comic book series, and there’s a lot more story to tell with that guy." 

sábado, 1 de dezembro de 2012

The Enigma of Amigara Fault



One-shot é uma designação para uma história em quadrinhos que contem somente um capítulo, possuindo entre 15 a 60 páginas. É uma leitura rápida, para ser feita de uma só vez.

No post passado eu falei sobre Gyo. The Enigma of Amigara Fault é um One-shot de 32 páginas que está contido no segundo volume do mangá. É do mesmo autor, Junji Ito.

Sobre a história: aconteceu um terremoto em uma localidade. As pessoas vão lá ver o que houve e nas paredes da montanha há rachaduras em formas de corpos humanos. Buracos de enorme profundidade.




Por que eles estão lá? Aconteceu devido ao terremoto? Foram produzidas pelos seres humanos?

A noticia se espalha. Um monte de pessoas vem visitar a nova atração turística. Um dos curiosos, um rapaz chamado Owaki, está nesse grupo e no local conhece uma garota. Essa menina diz que viu na TV a noticia e percebeu que um dos buracos teria a forma do corpo dela. Como se fosse feita para ela.

Será? Como? Por que? Se for verdade, por que ela? E o que há dentro do buraco?

Estas respostas você encontra na leitura. Como disse, são apenas 32 paginas. One-shot. Um tiro. Rapidinho. Você pode ler neste link.