quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A trilogia Jogos Vorazes de Suzanne Collins


Para quem ainda está por fora, a história de Jogos Vorazes é, resumidamente, a seguinte: num futuro distópico, após a destruição da América do Norte, uma nova nação surge: Panem. Só que ela não aparece de repente assim. Houve uma guerra civil, conhecida como Dias Escuros, onde 13 distritos batalharam contra a Capital (a cidade central) e acabaram por serem derrotados. O 13º distrito foi OBLITERADO, inclusive. 

Para ressaltar a força da Capital (o nome é em maiúsculo porque é assim que se chama a cidade) e lembrar que os outros distritos são apenas subservientes, foi criado uma competição mortal chamada Jogos Vorazes (The Hunger Games). Transmitida para toda a nação, ela jogará em uma enorme arena duas pessoas de cada distrito (um garoto e uma garota, entre 12 e 18 anos), no qual o tributo (como são chamados os escolhidos) vencedor será o último a permanecer vivo.

Essa é a história de um desses tributos, Katniss Everdeen, uma garota de 16 anos do distrito 12.

Agora que você já conhece a história (superficialmente), destacarei a seguir alguns pontos que achei interessante EM TODA A TRILOGIA. Eu pensei em fazer um post especifico para cada livro, mas demandaria tempo demais, então focarei nos aspectos mais curiosos que consegui perceber. Talvez contenha um ou outro spoiler, mas nada grave.


James Proimos, a quem a autora dedica o livro, é um autor estrangeiro de livros infantis (veja imagem acima). Ele foi a inspiração para Suzanne começar a escrever livros para crianças. Jogos Vorazes é categorizado como um livro de ficção infanto-juvenil. EU ACHO QUE NÃO TEM NADA DISSO, HEIN? (Suzanne tem outros livros, ok?).

Prim (a irmã da protagonista), Buttercup (o gato) e Catnip (apelido de Katniss) são todos nomes de flores. Rosas. Não sei a diferença, mas tem a ver com botânica. Abaixo segue imagens das PLANTAS, na ordem citada acima.




Em relação aos locais: Katniss e família vivem no Distrito 12, na área denominada Costura (a parte mais pobre da cidade). A Campina é o local descampado, cercado por arame e cerca elétrica. O objetivo, segundo a Capital, seria afugentar os animais selvagens, mas isso é só fachada para evitar que as pessoas FUJAM com facilidade do local. A caça é ilegal na região, bem como adentrar a floresta ao redor do distrito. Mesmo assim existe as pessoas, como Katniss, que cometem essas ilegalidades e não são punidas, porque as autoridades do distrito são maleáveis e as provisões alimentícias são escassas. Nada mais gostoso que um animalzinho caçado pela manhã, né? Para isso existe o MERCADO NEGRO, conhecido como Prego.

Percebemos também uma sociedade de classes. O pai era minerador e a mãe era uma espécie de curandeira. Ela veio de uma família rica, enquanto ele era um pobretão. Mesmo assim se casaram (contra a vontade de alguns). Cada distrito é responsável por suprir a Capital com algo. Energia, alimentação, etc. Um dos distritos é especializado em agricultura, outra em pesca, outro fornece material militar (os Pacificadores, como são chamados os policiais dos distritos) e assim por diante. Tudo bastante segmentado para evitar articulações políticas que possam vir a ameaçar a capital.

Tésseras é a moeda usada para trocar por grãos. Os mais pobres inscrevem o nome nos jogos mais vezes para ganhar mais suprimentos.


Como os protestos são proíbidos, a única forma de se manifestar contra a Capital é silenciosamente. Os três dedos significam agradecimento, admiração, adeus a alguém que você ama. Geralmente é visto em enterros.

Tudo dentro (e as vezes fora) da arena dos jogos remete a construção de um personagem pela mídia. As câmeras espalhadas por todo o local. As estratégias desenvolvidas para sobreviver. A forma de se portar em público (nas entrevistas) e dentro dos jogos. A imagem que é necessária transmitir para que as pessoas torçam por você e os patrocinadores te ajudem. O Centro de Transformação para deixar os tributos mais bonitos, identificados com o padrão de beleza da Capital. Tudo é um enorme teatro (exceto as mortes, né?).

O ponto mais interessante do poder da mídia em Jogos Vorazes é a edição do próprio jogo. É pura manipulação! O que é mostrado e o que é omitido é tudo feito para atender a determinados interesses.
"Por que essa gente fala como uma voz tão aguda? Por que suas bocas quase não se abrem quando eles falam? Por que o fim das sentenças sempre tem um tom acentuado, como se estivessem fazendo uma pergunta? Vogais esquisitas, palavras abreviadas, e sempre a letra S sibilando... não é para menos que é impossível deixar de parodiá-los."
Os criminosos, geralmente traidores, são punidos para que não conversem mais. Sua punição? Tem a língua cortada. São chamados de Avox (provavelmente é a junção do "A", para demonstrar negação, e "Vox" vem de voz. Sem voz.).

Escassez e abundância é um dos principais conflitos que ficam a tona. A Capital possui todos os recursos: alimentação, energia, entretenimento, saúde... para os distritos são reservados apenas migalhas disso. Fico imaginando: como serão os outros países? Porque Panem é uma nação, mas e o resto do mundo, o que está ocorrendo lá fora?


Em relação ao conceito de beleza:
“Na Capital, as pessoas fazem cirurgias para parecerem mais jovens e mais magras. No Distrito 12, parecer velho significa mais uma conquista, já que tantas pessoas morrem cedo. Você vê uma pessoa mais velha e deseja logo congratulá-la pela longevidade, sente vontade de perguntar a ela o segredo da sobrevivência. Uma pessoa rechonchuda é invejada porque não está ralando como a maioria de nós. Mas aqui a coisa é diferente. Rugas não são desejáveis. Uma barriga pronunciada não é sinal de sucesso."

A indiferença das pessoas da Capital em relação aos jogos é assustadora. É como se fosse puro entretenimento. Ninguém se preocupa com as pessoas mortas, ninguém reflete sobre o massacre que ocorre anualmente. Só conseguem olhar para o próprio umbigo.
"É engraçado, porque apesar de eles estarem tagarelando sobre os Jogos, só falam sobre onde estavam ou o que estavam fazendo ou o que sentiram quando determinado evento ocorreu. "Eu ainda estava na cama!", "Eu tinha acabado de tingir as sobrancelhas!", "Eu juro que quase desmaiei!". Tudo se refere a eles, não aos jovens que estavam morrendo na arena".
Um dado interessante é que não há herança. Katniss, após ter vencido a primeira edição, muda-se para um local adequado aos campeões, mas caso ela morresse, Prim e sua mãe teriam que voltar para a casa "original".

Para mostrar que o conceito de beleza não é universal, mas sim depende de cada cultura, temos a seguinte afirmação por Katniss:
"Fazer o quê? Aumentar meus lábios como o do Presidente Snow? Tatuar meus seios? Tingir minha pele de magenta e implantar jóias nela? Entalhar padrões decorativos no meu rosto? Dar-me garras curvas? Ou bigodes de gato? Vi todas essas coisas e muito mais nas pessoas na Capital. Será que eles realmente não fazem a menor idéia de como a sua aparência fica monstruosa para outras pessoas?"

 Pra quem não percebeu, Plutarco e Séneca, pessoas que foram responsáveis pela organização dos jogos, são também nomes de filósofos da antiguidade. Ambos viveram durante o período do Império Romano, tendo Séneca nascido em 4 a.C., falecendo em 65 d.C, enquanto Plutarco nasceu em 46 d.C. e morreu em 120 d.C. Como não li nada deles, não posso falar de semelhanças ou diferenças entre ambos :(

As pessoas comuns da Capital são TOTALMENTE ignorantes no que diz respeito aos problemas ao seu redor. Cordeirinhos que seguem lideranças sem questioná-las. Talvez se alguém dissesse para eles se importarem, quem sabe? Poderiam tentar diminuir a injustiça. Mas eles estão tão impregnados ao modo de vida que se torna muito improvável que comecem uma revolta. 
"É interessante, porém, quando eu penso no que Peeta disse sobre o atendente do trem estar tão infeliz pelos vitoriosos terem que lutar novamente. Sobre as pessoas do Capital não estarem gostando disso. Ainda acho que tudo isso vai ser esquecido uma vez que os barulhos dos gongos soarem, mas ainda é uma revelação que aqueles do Capital sentem alguma coisa por nós.  Eles certamente não têm problema nenhum em ver crianças serem assassinadas todos os anos. Mas talvez eles saibam demais sobre os vitoriosos, especialmente aqueles que foram celebridades por anos, para esquecer que somos seres humanos. É mais como ver seus próprios amigos morrerem, mas parecido como é para aqueles dos nossos distritos."


terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Saint Seiya: Lost Canvas (mangá)


Depois de muito tempo resolvi ler Lost Canvas. Dada as noticias de que o anime foi descontinuado por falta de público consumidor dos dvds e bluray, nada mais justo do que eu descobrir o que aconteceu na série através da obra original.

Na época que a JBC publicava os mangás, eu acompanhava religiosamente, até que me faltou dinheiro para comprar as edições. Hoje (não HOJE literalmente né), rico que estou, comprei o restante das revistas e comecei a leitura.

(Sim, comprei. Poderia ter baixado ou lido online em inglês, mas sou fã de Cavaleiros e tenho esse FETICHE de possuir produtos da série. Não me rendi a pirataria. Isso que dá ser fã.)

E já que comprei, não devo deixar de falar sobre o produto físico. As páginas não caíram quando segurei a revista, o papel não era transparente, as capas eram bonitas, não percebi nada gritante de errado nas traduções dos diálogos. O único erro que percebi foi que, ao final de cada volume, havia um "palavras da autora", onde a Shiori (a autora) escrevia alguma coisa. Na edição 25, o mangá final, ao invés de botarem algo novo, simplesmente copiaram o que havia na edição 24. Erro da editora provavelmente. Erro bem idiota. Não sei se houve um relançamento (esse é o termo?) com as palavras corretas, mas fiquei chateado. Queria saber o que ela pensava do final. Fora isso, tudo de bom.

Shiori Teshirogi, a menina que melhorou em 42% Saint Seiya.

A história de Lost Canvas é FODA. Sério. Enorme, cheias de reviravoltas, milhares de surpresas, nem parece ser escrita por Kurumada. Porque de fato não é mesmo! Quem escreveu e ilustrou foi Shiori. Por isso esse salto de QUALIDADE.

Vamos refletir um pouco sobre a FORMA KURUMADA DE ESCREVER HISTÓRIAS:

Saint Seiya Clássico: saga das 12 casas, enfrentam um a um os adversários, correm contra o relógio, chegam no BOSS (CHEFÃO), vencem.
Saint Seiya: Asgard: enfrentam, enfrentam um a um os adversários, recuperam as safiras, chegam no BOSS, vencem.
Saint Seiya: Poseidon: enfrentam um a um os adversários, destroem os pilares, chegam no BOSS, vencem.
Saint Seiya: Hades: os espectros invadem o santuário, enfrentam um a um os adversários, correm contra o relógio, chegam no BOSS, "vencem".
Saint Seiya: Next Dimension, os espectros invadem o santuário, enfrentam um a um os adversários, correm contra o relógio... ainda não foi finalizado este mangá.

Kurumada, meu filho, INOVE. Evolua. Você criou um sucesso, mas não precisa torná-lo repetitivo para sempre.

Masami Kurumada, um rapaz que aprecia um bom vinho.

Agora vamos ao modo SHIORI de escrever: misture três amigos de infância e separe-os; cozinhe até um deles se tornar o lendário cavaleiro de Pegasus, outra se tornar a deusa Athena e o próximo o imperador do inferno Hades; faça com que os deuses mitológicos nasçam na terra como IRMÃOS; mantenha os ingredientes no forno e espere até eclodir uma GUERRA SANTA.

Após isso, insira dezenas de cavaleiros e espectros com personalidades ambíguas; sele os deuses do SONO (Hypnos) e da MORTE logo de cara (Thanatos), mas de forma custosa; mantenha em segredo até o final (O FINAL MESMO) a pessoa responsável por manipular a guerra santa; torne os fãs da série felizes por verem seus SIGNOS representados dignamente em batalhas épicas contra os espectros; adicione um espectro forte o suficiente para bater de frente com os cavaleiros de ouro, porem com ambições egoístas; surpreenda a todos tornando uma mulher o receptáculo para o espírito do deus do oceano, POSEIDON; dê a oportunidade das ARMAS DA ARMADURA DE LIBRA serem usadas; faça com que um único cavaleiro do zodíaco dispare o ATHENA EXCLAMATION SOZINHO; explique, um pouco, os motivos que levam o cavaleiro de Pegasus a ser fora do comum.

Ufa!

Os cavaleiros de ouro em Lost Canvas.

Tá bom ou quer mais? Porque ainda TEM mais. Lost Canvas é uma história tão boa que é bom demais pra ser verdade. Infelizmente ela não é "oficial". Mesmo tendo a CHANCELA de Kurumada, Lost Canvas não faz parte da cronologia de Cavaleiros do Zodíaco. É uma Spin off, ou seja, uma história situada em um universo paralelo (ou derivado) do original. A cronologia oficial acerca dos eventos da guerra santa anterior a saga clássica de cavaleiros está presente no mangá Saint Seiya: Next Dimension.

E olhe: é de uma tristeza imensa ler Next Dimension depois de Lost Canvas. Este último é infinitamente superior.


Meu único questionamento acerca da história: aonde foi parar Suikyo? Isso daria muito mais PANO PRA MANGA!

Como já falei, vale muito a pena ler este mangá, já que não temos ideia de quando uma continuação do anime será produzida (se for). Quem gosta de Cavaleiros com certeza precisa ler e quem não curte, essa é a melhor (talvez única) chance de gostar da série: ao mesmo tempo em que utiliza elementos clássicos do original, consegue criar uma história que prende o leitor e não apela para o EXCESSO DE PROTAGONISMO. Todos os personagens tem sua importância e os principais são bem desenvolvidos. O traço é bonito (pra mim só perde em relação ao Episódio G) e os diálogos não abusam da inteligência do leitor, além de serem bastante dinâmicos.

Recomendo! (Para ler em inglês, clique aqui).

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Sonhei com o fim do mundo


Tive um sonho com o fim do mundo. Era o dia que os Maias tinham previsto. Estava em Búzios com o pessoal e todos na rua estavam na expectativa do mundo acabar. Olhavam apreensivos para o relógio, esperando a meia noite para confirmar (ou não) o apocalipse. Se passasse da zero hora, seria tudo balela, um dia como outro qualquer.

Meia noite e um. As pessoas urravam de felicidade. "Os Maias estavam errados!". Alguns soltavam fogos, tamanha a felicidade (ou era apenas um pretexto para fazer uma festa? Não soube identificar). Só que depois de um tempo algo aconteceu. Uma chuva de meteoros cobriu o céu. As dunas deram espaços para o magma. Vulcões em búzios, sim! Na praia! Rolou um desespero geral. Alarmes sonaram por toda a praia.

Um contador enorme de 30 minutos começou uma contagem regressiva. As pessoas entraram em pânico. Abraços, beijos, roubos, assassinatos e estupros. "Vamos todos morrer mesmo!" pensavam. A coisa continuou um caos por um tempo indeterminado, mas acabou de repente. Eram apenas uns efeitos especiais de Wolf Maya, o mago da tecnologia da rede globo.

Quando as pessoas que cometeram atos criminosos começaram a ser presas, acordei.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Amo odiar



[17:24:37] <@Magron> odeio computador e suas atualizaçoes de merda
[17:25:54] <@Tchevas> eu odeio tudo
[17:28:24] <@Uengas> haieuhaiuehaiuehaiue
[17:28:25] <@Uengas> é
[17:28:32] <@Uengas> eu só amo odiar
[17:28:33] <@Uengas> aheiuaheiuahieuah
[17:28:52] <@Tchevas> efauhiaefhefaufefa
[17:29:26] <@Tchevas> o clipe nas ruinas do parque aquatico
[17:29:31] <@Tchevas> a musica poderia falar de tipo
[17:29:36] <@Tchevas> o cara perguntando onde foi todo mundo
[17:29:40] <@Tchevas> onde foram os amigos,
[17:29:45] <@Tchevas> ele queria brincar e todo mundo foi embora
[17:29:59] <@Tchevas> e agora soh resta ele nas ruinas do parque aquatico
[17:30:00] <@Tchevas> faeuihfaeiuhfiauhhfeaufaeuhfaehfea
[17:30:43] <@Uengas> heiuhieuhiuehuie
[17:32:20] <@Tchevas> e o cara puto, prometendo vingança
[17:32:22] <@Tchevas> fiueahiufaehiafehifaehifhaeifahahufea
[17:34:32] <@Magron> hauiehaiuehauheuiheahuihuiaheiuhuiehiuehaiuhieuhaiuehauheuiheiaeah
[17:34:43] <@Uengas> aheiaheiuahieuhaeiuhaiuehaieuhaiueha
[17:34:43] <@Uengas> massa
[17:34:44] <@Magron> boy
[17:34:49] <@Magron> ehaehaiuehaiueehauiheuheuiheuhauheuihehuehuiehuihuihiuheiaheiua
[17:34:59] <@Magron> carái, a gente tá muito amargo
[17:35:01] <@Tchevas> faiuhifahoifaehaifhafiehfioaehfiaeuhifaeufafea
[17:35:01] <@Magron> eahuiehiuehiuehuehiuheuaiheiuah

Pelada na praia

Foto meramente ilustrativa.


Dia desses joguei bola na praia com um grupo de italianos. Para um observador qualquer seria apenas uma SIMPLÓRIA pelada, mas não para mim. Com o peso da HISTÓRIA em meus ombros, rememorei que carregava um grande ESTEREÓTIPO na visão deles: de que todo brasileiro sabia sambar e era bom de bola. Sambar eu não sabia, mas futebol eu gostava e jogava até com certa freqüência. Não podia fazer feio.

Lembrei dos cinco campeonatos mundiais de futebol  masculinos em contraponto a TRAGÉDIA DE SARRIÁ. Percebi nos olhos dos italianos uma expectativa imensa. "o que esse GORDINHO brasileiro que pediu para jogar conosco pode fazer?" Temi ante a resposta! Dois eram adultos, um era da minha idade e os outros mais novos. Todos cheios de gás, enquanto eu não praticava uma atividade física há algum tempo.

Percebi que não podia fazer nada que tinha feito em jogos com meus amigos: não podia demonstrar cansaço, muito menos por as mãos nos joelhos aparentando fatiga; devia ir atras de  cada lance e correr sempre mais um pouco; não temer uma dividida; falar menos e jogar mais.

Demonstrando altivez, fibra, determinação, ginga, raça e técnica, joguei um partidaço: dois gols, uma assistência e um carrinho para interceptar uma bola que faria Dunga vibrar.

Venci e ganhei o respeito imaginário dos italianos (que não aguentaram mais e pediram para "dar um tempo"!).

Ciao.

Fantasy Defense


Releia apenas o primeiro paragrafo do meu texto sobre Dungeon Hunter 3.
Entenda o contexto: praia, sem internet, sem computador e um tablet sem jogos. Na primeira oportunidade que voltei para a CIDADE GRANDE aproveitei o ensejo e baixei MILHARES de jogos free para o aparelho (é o da Apple e não, não fiz jailbreak). Por dezenas de motivos - uns eram ruins mesmo, outros precisavam de acesso a internet e alguns eram FPS, gênero que não gosto - desses montante de jogos só me sobraram dois. Esse é um deles (o outro vou comentar posteriormente).
Releu? Entendeu  meu contexto? Pois é. Fantasy Defense foi o OUTRO jogo que me entreteu.


Queria saber qual é o ponto certo em que um jogo simplório como Fantasy Defense torna-se viciante. A mecânica do jogo é simples (mas não é nenhuma novidade!), do tipo "por que não pensei nisso antes?": Há um caminho a percorrer; os monstros se dirigem do ponto x ao ponto y; o jogador posiciona suas unidades ao longo do percurso de modo que os monstros não alcancem o fim da fase; a cada vez que um deles chega ao fim, o portal (que tem 20 de LIFE) perde sua forca e desaba quando chega a zero.

Bem bestinha,  porem deveras viciante!


Meu objetivo, alem de zerar o jogo, foi terminar todas as fases com PERFECT. Não foi difícil vencer as fases, então a graça era tentar ser perfeito. Tarefa que alcancei satisfatoriamente ao longo de 50 fases e 5 mundos. Após concluí-lo, um novo objetivo criei: obter uma alta pontuação em cada fase, mas o jogo já tinha perdido um pouco da diversão.



As unidades que o jogo oferece são divididas em três classes: guerreiro, arqueiro e mago. Há uma unidade simples de cada classe, que pode ser evoluída em duas classes distintas; Existe outro espécie de personagem que não pode evoluir para outra classe, mas inicia a "partida" com status maior em relação a unidade básica (simples), além de possuir uma habilidade especial (o guerreiro possui STUN, o arqueiro DAMAGE OVER TIME e o mago SLOW); Por último temos a unidade heroína. Ela pode evoluir ate 5 vezes (as unidades anteriores podem evoluir apenas 3 vezes) e possui um golpe especial cujo requisito para utilizá-la é a existência de MANA.

Todas as unidades do jogo.

As unidades heroínas são adquiridas com MANA, enquanto GOLD é a moeda necessária para as outras unidades. Ganha-se ambos (MANA e GOLD) ao matar inimigos.

As principais decisões do jogo envolvem o posicionamento dos seus personagens e a possibilidade de evoluir um existente ou adicionar uma nova unidade ao cenário (se houver espaço).


Fantasy Defense é um ÓTIMO passatempo. Recomendo a BEÇA!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Dungeon Hunter 3

Entenda o contexto: praia, sem internet, sem computador e um tablet sem jogos. Na primeira oportunidade que voltei para a CIDADE GRANDE aproveitei o ensejo e baixei MILHARES de jogos free para o aparelho (é o da Apple e não, não fiz jailbreak). Por dezenas de motivos - uns eram ruins mesmo, outros precisavam de acesso a internet e alguns eram FPS, gênero que não gosto - desses montante de jogos só me sobraram dois. Esse é um deles (o outro vou comentar posteriormente).

Dungeon Hunter 3 é um rpg hack and slash. É possível jogá-lo online, mas minha experiencia baseia-se somente no modo offline, individual, single player, forever alonismo.


O jogo consiste no seguinte: existem 4 classes (Guerreiro, Astromancer, Trickster, Xamã). Cada personagem tem atributos diferentes. Optei pelo guerreiro, que ataca de perto. É mais fácil ficar em cima do adversário esmagando-os com seu machado do que sou eu bola de fogo e o calor ta de matar mirar e soltar bola de fogo nos inimigos. Ainda não estou completamente adaptado a controlar um boneco tocando na tela. Desculpe a falta de coordenação motora.


Após criar o personagem e selecionar o modo individual, sou levado a uma tela que mostra apenas um mundo - num total de quatro - habilitado. Nele ha dezenas de dungeons a serem exploradas e elas são desbloqueadas a medida que progrido no jogo. Cada uma tem três objetivos  geralmente consistindo em matar inimigos usando habilidade x, matar outros usando y, destruir partes do cenário, etc. Ao finalizar a dungeon, recebo uma nota baseada no meu desempenho, variando de AAA (maior) a F (menor). Não é necessário completar os objetivos da dungeon para desbloquear a seguinte, mas é bastante recomendável que o faca para ganhar uma recompensa em forma de experiência (que permite subir de level e desbloquear novos itens) e gold (para comprar os itens disponíveis).



O jogo começou a ficar difícil  para mim, na décima dungeon do primeiro mundo. Apareceram uns magos curandeiros que faziam miséria com meu VIRIL guerreiro. Foi nessa hora que resolvi parar e escrever sobre Dungeon Hunter 3.

Vou dar umas dicas a seguir, misturados com comentários sobre o jogo em si.

- Tenha sempre 3 poções estocadas. eles recuperam seu life e mana ao mesmo tempo. A mana serve para usar a habilidade especial, que não é tão usada pelo guerreiro, exceto quando uma faz parte de um dos objetivos da missão.

- Quando uma missão pede para matar o inimigo com o golpe especial significa LAST HIT, ou seja, apenas o ultimo golpe desferido TEM que ser o especial. Não adianta bater no ESCRAVISTA (um dos inimigos) o tempo todo com especial e no final utilizar o dano físico normal.


- Um problema do jogo é que não é dito o nome do personagem inimigo. Quando um dos objetivos solicita que mate GOBLINS e CAÇADORES GOBLINS, fica difícil saber qual é um e qual é outro. Os únicos nomes de inimigos que aparecem são os chefes e subchefes de cada dungeon.

- É necessário, na maioria das dungeons, refazê-las mais de uma vez para completar todos os objetivos. As vezes um inimigo só aparece uma vez e é preciso matá-lo três. Aproveite estas oportunidade para subir de nível.


- Destrua tudo que for possível do cenário. Barris dão moeda. Qualquer ESMOLINHA no inicio do jogo é benéfico.

- Assim que possível compre os novos itens desbloqueados. Armas, dorsos, capacete, pés, TUDO. Infelizmente, sem acesso a internet, não é possível fazer a melhoria dos equipamentos, mas como joguei apenas para passar o tempo, isso não me preocupou muito.

- Use as poções adquiridas nas recompensas antes de adentrar as dungeons. O efeito é de curto prazo, mas vai ajudar a evitar sua morte, alem de tornar a tarefa mais fácil  levando assim a notas melhores.


- Mm ponto negativo é que caso você crie outro personagem, o dinheiro e os cristais são compartilhados. Minha tia experimentou o jogo no meu tablet com um personagem distinto e acabou com meus cristais pra comprar alguma coisa. Isso é um ponto bastante negativo, tendo em vista que eram MEUS cristais!!! Esse item é bastante raro no inicio do jogo.

- O progresso da missão deveria aparecer na tela do jogo. As vezes eu esquecia quais eram os objetivos da missão.


No balanco geral, Dungeon Hunter 3 é um ótimo passatempo. As dungeons são completadas em pouco mais que 5 minutos (as iniciais pelo menos), então não toma muito tempo. Mais rápido que empacotar produtos no supermercado. Se sua meta pessoal for igual a minha, terminar todas as dungeons com a nota AAA, então a diversão é prolongada.