Esse post diz quase tudo.
1. Essa moda de por uma porta de saída no meio de ônibus é a maior furada. As pessoas tendem a ficar perto da saída, mesmo que estejam a 40km de sua casa. Se a porta fica no meio do ônibus, só faz atrapalhar o fluxo de pessoas que sobem (seja pela frente, o que é normal, seja por trás). Daí fica todo aquele amultuado de pessoas concentradas em um só lugar, impedindo a passagem de quem quer realmente descer do ônibus.
2. Essa história de motorista se encarregar de ser cobrador é outra coisa lamentável. Além de dirigir, tem que ficar se preocupando em dar troco e passando o cartão para liberar o acesso das pessoas ao ônibus.
Sugestões para a melhoria:
- Uma porta na frente. Uma porta atrás. NENHUMA porta no meio.
- Motorista é motorista, cobrador é cobrador. Se querem acabar com o emprego de cobrador, que produzam cartão para todos os cidadãos de Natal. Um cartão para estudante, outro para pessoas "normais", outro para idosos, etc. Cada um fica encarregado de depositar o valor necessário em agências pré-determinadas.
- Mais ônibus circulando e em horários atípicos (além da meia-noite).
- Criação de novas linhas (na minha rua só passa UM ônibus que não tem como destino a Zona Norte).
- Mais ônibus com espaços para deficientes.
- Uma nova ponte para ligar a ZN a Natal.
- Extinção do direito de ir-e-vir dentro das lotações.
- Proibição da venda de balas de gengibre, menta, balinhas, pipoca bokus.
- Proibição de palhacinhos do GACC.
- Proibição de distribuição de panfletos religiosos.
- Mais depositos de lixo dentro do ônibus.
- Extinção de músicas "ambientes".
domingo, 30 de março de 2008
sábado, 29 de março de 2008
Mearim Motos - Caverna do Dragão
Comercial BRASILEIRO de motos com personagens do desenho Caverna do Dragão. Sensacional.
Dica do Dkanjo.
Dica do Dkanjo.
Diálogos com Vitória - X
[Kursch] muito corajosa você
[Kursch] ir a pé
[Kursch] dali
[Kursch] até a UFRN*
[the_sinner] é perto
[the_sinner] e eu não tenho medo de pinta**
[the_sinner] na URSS o pinta tem medo de você!***
[Kursch] UHAUHAUHAUHA
* Dali até a UFRN. 1.5km – aproximadamente 6 minutos de carro.
** Gíria Potiguar/Natalense que depende da pessoa que fala (isso pode ser observado bem na comunidade Galado do Orkut).
Explicação de Breno:
[Kursch] o que é um pinta?
[Breno] depende de quem fala
[Breno] quem falou?
[Kursch] vitória
[Breno] rapaz
[Breno] eu considero o povo que ela anda pinta
[Breno] sahuiashiusahiuash
[Breno] os maloqueiros
[Breno] undergrounds e etc
[Breno] ela deve tá se referindo
[Breno] aos curtidores de Grafith
*** Reversal Russa.
[Kursch] ir a pé
[Kursch] dali
[Kursch] até a UFRN*
[the_sinner] é perto
[the_sinner] e eu não tenho medo de pinta**
[the_sinner] na URSS o pinta tem medo de você!***
[Kursch] UHAUHAUHAUHA
* Dali até a UFRN. 1.5km – aproximadamente 6 minutos de carro.
** Gíria Potiguar/Natalense que depende da pessoa que fala (isso pode ser observado bem na comunidade Galado do Orkut).
Explicação de Breno:
[Kursch] o que é um pinta?
[Breno] depende de quem fala
[Breno] quem falou?
[Kursch] vitória
[Breno] rapaz
[Breno] eu considero o povo que ela anda pinta
[Breno] sahuiashiusahiuash
[Breno] os maloqueiros
[Breno] undergrounds e etc
[Breno] ela deve tá se referindo
[Breno] aos curtidores de Grafith
*** Reversal Russa.
sábado, 22 de março de 2008
Ken Follett - Triângulo
O título do post trata de um livro que li durante minha viagem para João Pessoa, para participar do XX Ereh. O contexto histórico do livro é o surgimento do estado de Israel, concomitante com os conflitos entre os Judeus e os Árabes no Oriente Médio e Norte da África e o roubo de urânio para construção de uma bomba atômica. Houve umas passagens no livro que me chamaram a atenção, mostrando o ponto de vista Israelense. Transcreverei abaixo:
Sobre a sobrevivência do estado de Israel:
"Depois da Guerra dos Seis Dias, um dos meninos brilhantes do Ministério da Defesa escreveu um estudo intitulado "a inevitável destruição de Israel". Vou explicar o argumento dele. Durante a Guerra da Independência, compramos armas de Tchecoslovaquia. Quando o bloco soviético começou a passar para o lado dos Árabes, passamos a comprar armas da França e posteriormente da Alemanha ocidental. A Alemanha suspendeu todas as transações assim que os Árabes descobriram. A França impôs um embargo depois da guerra dos seis dias. Tanto a Inglaterra como os Estados Unidos tem sistematicamente se recusado a nos fornecer as armas de que precisamos. Estamos perdendo as nossas fontes, uma a uma.
Vamos supor que consigamos compensar essas perdas, descobrindo continuamente novos fornecedores e expandindo a nossa própria industria bélica. Mesmo assim, Israel sairia perdendo numa corrida armamentista no Oriente Médio. Os países produtores de petróleo serão mais ricos do que nós, por todo o futuro previsível. Nosso orçamento para a defesa já é um fardo terrível para a economia nacional, enquanto nossos inimigos não tem nada melhor em que gastar seus bilhões. Quando eles tiverem dez mil tanques, precisaremos de seis mil. Quando eles tiverem vinte mil tanques, precisamos de doze mil; e assim por diante. Basta eles dobrarem os seus gastos com armas a cada ano e poderão desmantelar nossa economia nacional, sem o disparo de um tiro sequer.
Finalmente, a história recente do Oriente Médio indica a incidência de guerras limitadas na media de uma por década. A logica desse padrão está contra nós. Os Árabes podem se dar ao luxo de perder uma guerra de tempos em tempos. Nós não podemos. Nossa primeira derrota sera nossa última guerra.
Conclusão: a sobrevivência de Israel depende de rompermos o circulo vicioso que nossos inimigos nos prescreveram."
Sobre o sentimento judeu de ter um lugar para chamar de lar:
"Não importava para mim que escolhêssemos a Palestina, Uganda ou Manhattan. Onde quer que fosse, eu poderia dizer: "este lugar é meu". E teria lutado com unhas e dentes para mantê-lo. É por isso que jamais procuro discutir os erros e acertos morais da criação de Israel. Justiça é algo que não entra na história. Depois da guerra... a simples sugestão de que o conceito de justiça pode ter algum papel na politica internacional virou uma piada macabra pra mim. Não estava dizendo que isso seja uma atitude admirável, mas apenas esclarecendo como encaro o problema. Em qualquer outro lugar que os judeus possam viver, em Nova York [sic], Paris, ou Toronto, não importa quão bom seja, quanto estejam assimilados, eles nunca sabem quanto tempo vai durar, quando virá a próxima crise que poderá ser-lhes convenientemente atribuída. Em Israel, tenho a certeza de que, aconteça o que acontecer, jamais serei vitima disso. E com esse problema afastado, podemos seguir em frente e cuidar das realidades que são parte da vida cotidiana: plantar e colher, comprar e vender, lutar e morrer. Acho que foi isso que fui para Israel.... talvez não tenha percebido o problema tão claramente na ocasião... para dizer a verdade, acho que nunca coloquei a coisa em palavras dessa maneira... mas é assim que sempre me senti."
E mais outras duas engraçadas (só quem leu entende):
Pierre: - "Mas o que há com você hoje? não consegue parar de sorrir."
Dickstein: - "É a sua presença que me deixa assim. Seu rosto é como um tônico. Sua disposição esfuziante é contagiosa. Quando você sorri, Pierre, o mundo inteiro também sorri."
"A incerteza era deliciosa, como tentar adivinhar o presente que se iria ganhar no dia do aniversario".
Infelizmente o livro está em falta. O meu comprei no sebo. R$2,00.
Sobre a sobrevivência do estado de Israel:
"Depois da Guerra dos Seis Dias, um dos meninos brilhantes do Ministério da Defesa escreveu um estudo intitulado "a inevitável destruição de Israel". Vou explicar o argumento dele. Durante a Guerra da Independência, compramos armas de Tchecoslovaquia. Quando o bloco soviético começou a passar para o lado dos Árabes, passamos a comprar armas da França e posteriormente da Alemanha ocidental. A Alemanha suspendeu todas as transações assim que os Árabes descobriram. A França impôs um embargo depois da guerra dos seis dias. Tanto a Inglaterra como os Estados Unidos tem sistematicamente se recusado a nos fornecer as armas de que precisamos. Estamos perdendo as nossas fontes, uma a uma.
Vamos supor que consigamos compensar essas perdas, descobrindo continuamente novos fornecedores e expandindo a nossa própria industria bélica. Mesmo assim, Israel sairia perdendo numa corrida armamentista no Oriente Médio. Os países produtores de petróleo serão mais ricos do que nós, por todo o futuro previsível. Nosso orçamento para a defesa já é um fardo terrível para a economia nacional, enquanto nossos inimigos não tem nada melhor em que gastar seus bilhões. Quando eles tiverem dez mil tanques, precisaremos de seis mil. Quando eles tiverem vinte mil tanques, precisamos de doze mil; e assim por diante. Basta eles dobrarem os seus gastos com armas a cada ano e poderão desmantelar nossa economia nacional, sem o disparo de um tiro sequer.
Finalmente, a história recente do Oriente Médio indica a incidência de guerras limitadas na media de uma por década. A logica desse padrão está contra nós. Os Árabes podem se dar ao luxo de perder uma guerra de tempos em tempos. Nós não podemos. Nossa primeira derrota sera nossa última guerra.
Conclusão: a sobrevivência de Israel depende de rompermos o circulo vicioso que nossos inimigos nos prescreveram."
Sobre o sentimento judeu de ter um lugar para chamar de lar:
"Não importava para mim que escolhêssemos a Palestina, Uganda ou Manhattan. Onde quer que fosse, eu poderia dizer: "este lugar é meu". E teria lutado com unhas e dentes para mantê-lo. É por isso que jamais procuro discutir os erros e acertos morais da criação de Israel. Justiça é algo que não entra na história. Depois da guerra... a simples sugestão de que o conceito de justiça pode ter algum papel na politica internacional virou uma piada macabra pra mim. Não estava dizendo que isso seja uma atitude admirável, mas apenas esclarecendo como encaro o problema. Em qualquer outro lugar que os judeus possam viver, em Nova York [sic], Paris, ou Toronto, não importa quão bom seja, quanto estejam assimilados, eles nunca sabem quanto tempo vai durar, quando virá a próxima crise que poderá ser-lhes convenientemente atribuída. Em Israel, tenho a certeza de que, aconteça o que acontecer, jamais serei vitima disso. E com esse problema afastado, podemos seguir em frente e cuidar das realidades que são parte da vida cotidiana: plantar e colher, comprar e vender, lutar e morrer. Acho que foi isso que fui para Israel.... talvez não tenha percebido o problema tão claramente na ocasião... para dizer a verdade, acho que nunca coloquei a coisa em palavras dessa maneira... mas é assim que sempre me senti."
E mais outras duas engraçadas (só quem leu entende):
Pierre: - "Mas o que há com você hoje? não consegue parar de sorrir."
Dickstein: - "É a sua presença que me deixa assim. Seu rosto é como um tônico. Sua disposição esfuziante é contagiosa. Quando você sorri, Pierre, o mundo inteiro também sorri."
"A incerteza era deliciosa, como tentar adivinhar o presente que se iria ganhar no dia do aniversario".
Infelizmente o livro está em falta. O meu comprei no sebo. R$2,00.
sexta-feira, 21 de março de 2008
Frases dos últimos tempos
"Mulher é por um tempo. Ex-mulher é para o resto da vida".
"Sabe o que eu acho? Eu acho é pouco!"
"Sabe o que você tem? tem mais é que se foder".
"Por mim..."
"...então ela se limitou a aprender o que ele ensinava: nada".
"Sou católica, mas sou lucida".
"Aceito sua opinião, mas não concordo".
"A mentira é a verdade que perdeu a calma".
"Não existem amores perfeitos. Existem amantes acomodados".
"Sabe o que eu acho? Eu acho é pouco!"
"Sabe o que você tem? tem mais é que se foder".
"Por mim..."
"...então ela se limitou a aprender o que ele ensinava: nada".
"Sou católica, mas sou lucida".
"Aceito sua opinião, mas não concordo".
"A mentira é a verdade que perdeu a calma".
"Não existem amores perfeitos. Existem amantes acomodados".
quinta-feira, 20 de março de 2008
A Estônia e o Orkut
As novas ferramentas do Orkut, que você talvez não sabia que existia, já estão em funcionamento se você mudar a opção de país de origem para Estônia.
Você pode botar músicas no seu perfil para as pessoas escutarem, expressar suas emoções atuais através de um emoticon (semelhante ao MySpace), agendar compromissos com os amigos. Eu ainda não testei, mas pelo que dizem tem até joguinhos.
Algumas citações sobre o fato: 1, 2, 3.
Mais informações acerca do assunto no Blog do Orkut. Lá eles dizem que ainda não está disponível para o Brasil. Já para a Estônia... aproveite e mude o seu país agora
Quem me deu a dica foi Luanna.
Você pode botar músicas no seu perfil para as pessoas escutarem, expressar suas emoções atuais através de um emoticon (semelhante ao MySpace), agendar compromissos com os amigos. Eu ainda não testei, mas pelo que dizem tem até joguinhos.
Algumas citações sobre o fato: 1, 2, 3.
Mais informações acerca do assunto no Blog do Orkut. Lá eles dizem que ainda não está disponível para o Brasil. Já para a Estônia... aproveite e mude o seu país agora
Quem me deu a dica foi Luanna.
sábado, 15 de março de 2008
quinta-feira, 13 de março de 2008
Pushing Daisies
Uma história de amor sem contato físico. É possível? É, pelo menos em Pushing Daisies. Esta série americana que teve apenas 8 episódios em sua primeira temporada - devido a tão comentada greve dos roteiristas de Hollywood - aborda o relacionamento entre Ned, um homem que ao toque de seus dedos consegue ressuscitar os mortos, e Chuck, uma amiga de infância que é ressuscitada por Ned.
O poder de Ned consiste no seguinte: ele pode ressuscitar qualquer ser morto ao tocá-lo. Contudo, se tocar este ser uma outra vez, o ser morrerá. Trágico. No decorrer da série você fica sabendo que caso Ned toque uma pessoa e em menos de 60 segundos não a toque novamente, esta pessoa ficará viva, mas outra pessoa que esteja por perto, aleatoriamente, morrerá. Se ele tocar uma pessoa e no intervalo de 60 segundos tocá-la novamente, a pessoa morre (de vez, sem chance de voltar). É por isso que Ned trabalha ao lado do detetive Emerson Cod, ressuscitando os mortos, sabendo o motivo de sua morte e indo atrás da recompensa. Anti-ético? Cabe aqui a discussão.
É nestes dois focos que a série toma seu rumo: o relacionamento Ned x Chuck (se gostando, mas não podendo se tocar) e as "aventuras" de Ned x Cod, ressuscitando mortos para descobrir sua Causa Mortis. É um seriado gostoso de assistir. Recomendo.
O poder de Ned consiste no seguinte: ele pode ressuscitar qualquer ser morto ao tocá-lo. Contudo, se tocar este ser uma outra vez, o ser morrerá. Trágico. No decorrer da série você fica sabendo que caso Ned toque uma pessoa e em menos de 60 segundos não a toque novamente, esta pessoa ficará viva, mas outra pessoa que esteja por perto, aleatoriamente, morrerá. Se ele tocar uma pessoa e no intervalo de 60 segundos tocá-la novamente, a pessoa morre (de vez, sem chance de voltar). É por isso que Ned trabalha ao lado do detetive Emerson Cod, ressuscitando os mortos, sabendo o motivo de sua morte e indo atrás da recompensa. Anti-ético? Cabe aqui a discussão.
É nestes dois focos que a série toma seu rumo: o relacionamento Ned x Chuck (se gostando, mas não podendo se tocar) e as "aventuras" de Ned x Cod, ressuscitando mortos para descobrir sua Causa Mortis. É um seriado gostoso de assistir. Recomendo.
Receitas de Música
Esta semana, curiosamente, ouvi três músicas que faziam menção a culinária e ao modo de se preparar alguma coisa. Imagino que estas músicas, no futuro, possam vir a servir, talvez, como uma fonte histórica do que comíamos e, especificamente em um caso, do que estava acontecendo.
Chico Buarque, Legião Urbana e Massacration. Três momentos distintos do Brasil. Lá vão os trechos:
Chico Buarque - Feijoada completa (1977)
Mulher
Você vai gostar
Tô levando uns amigos pra conversar
Eles vão com uma fome que nem me contem
Eles vão com uma sede de anteontem
Salta cerveja estupidamente gelada prum batalhão
E vamos botar água no feijão
Mulher
Não vá se afobar
Não tem que pôr a mesa, nem dá lugar
Ponha os pratos no chão, e o chão tá posto
E prepare as lingüiças pro tiragosto
Uca, açúcar, cumbuca de gelo, limão
E vamos botar água no feijão
Mulher
Você vai fritar
Um montão de torresmo pra acompanhar
Arroz branco, farofa e a malagueta
A laranja-bahia, ou da seleta
Joga o paio, carne seca, toucinho no caldeirão
E vamos botar água no feijão
Mulher
Depois de salgar
Faça um bom refogado, que é pra engrossar
Aproveite a gordura da frigideira
Pra melhor temperar a couve mineira
Diz que tá dura, pendura a fatura no nosso irmão
E vamos botar água no feijão
A música de Chico mexe com minha cabeça. Fico até com fome só de imaginá-la tocando. Minhas atividades sensoriais ficam bem aguçadas. A música toda é uma forma de preparar uma feijoada completa. Escrita em 1977, em torno do final do regime militar no Brasil, tem muito a ver com o perdão aos extraditados, que agora, voltando ao Brasil, podem se deliciar novamente na culinária nacional.
Legião Urbana - Os Anjos (1993)
A maldade humana agora não tem nome
Hoje não dá
Pegue duas medidas de estupidez
Junte trinta e quatro partes de mentira
Coloque tudo numa forma
Untada previamente
Com promessas não cumpridas
Adicione a seguir o ódio e a inveja
As dez colheres cheias de burrice
Mexa tudo e misture bem
E não se esqueça: antes de levar ao forno
Temperar com essência de espirito de porco,
Duas xícaras de indiferença
E um tablete e meio de preguiça
Uma receita para a maldade humana. Faltam muitos ingredientes, mas o espírito é esse.
Massacration - Intro (2005)
Em uma vasilha, penere a farinha de trigo, o fubá e o fermento para não empelotar.
Bata as claras em neve e adicione as gemas, uma a uma, acrescente o leite, o óleo e a mistura reservada. Unte uma assadeira com margarina e polvilhe farinha de trigo... huahahaha! Despeje a massa e leve para assar em forno brando. Depois que o bolo estiver assado, polvilhe o adoçante misturado com canela.
Segundo a wikipedia, "A receita lida em voz gutural é uma receita de bolo de maçã e canela presente no verso da embalagem de 50 unidades do adoçante em pó FINN."
Chico Buarque, Legião Urbana e Massacration. Três momentos distintos do Brasil. Lá vão os trechos:
Chico Buarque - Feijoada completa (1977)
Mulher
Você vai gostar
Tô levando uns amigos pra conversar
Eles vão com uma fome que nem me contem
Eles vão com uma sede de anteontem
Salta cerveja estupidamente gelada prum batalhão
E vamos botar água no feijão
Mulher
Não vá se afobar
Não tem que pôr a mesa, nem dá lugar
Ponha os pratos no chão, e o chão tá posto
E prepare as lingüiças pro tiragosto
Uca, açúcar, cumbuca de gelo, limão
E vamos botar água no feijão
Mulher
Você vai fritar
Um montão de torresmo pra acompanhar
Arroz branco, farofa e a malagueta
A laranja-bahia, ou da seleta
Joga o paio, carne seca, toucinho no caldeirão
E vamos botar água no feijão
Mulher
Depois de salgar
Faça um bom refogado, que é pra engrossar
Aproveite a gordura da frigideira
Pra melhor temperar a couve mineira
Diz que tá dura, pendura a fatura no nosso irmão
E vamos botar água no feijão
A música de Chico mexe com minha cabeça. Fico até com fome só de imaginá-la tocando. Minhas atividades sensoriais ficam bem aguçadas. A música toda é uma forma de preparar uma feijoada completa. Escrita em 1977, em torno do final do regime militar no Brasil, tem muito a ver com o perdão aos extraditados, que agora, voltando ao Brasil, podem se deliciar novamente na culinária nacional.
Legião Urbana - Os Anjos (1993)
A maldade humana agora não tem nome
Hoje não dá
Pegue duas medidas de estupidez
Junte trinta e quatro partes de mentira
Coloque tudo numa forma
Untada previamente
Com promessas não cumpridas
Adicione a seguir o ódio e a inveja
As dez colheres cheias de burrice
Mexa tudo e misture bem
E não se esqueça: antes de levar ao forno
Temperar com essência de espirito de porco,
Duas xícaras de indiferença
E um tablete e meio de preguiça
Uma receita para a maldade humana. Faltam muitos ingredientes, mas o espírito é esse.
Massacration - Intro (2005)
Em uma vasilha, penere a farinha de trigo, o fubá e o fermento para não empelotar.
Bata as claras em neve e adicione as gemas, uma a uma, acrescente o leite, o óleo e a mistura reservada. Unte uma assadeira com margarina e polvilhe farinha de trigo... huahahaha! Despeje a massa e leve para assar em forno brando. Depois que o bolo estiver assado, polvilhe o adoçante misturado com canela.
Segundo a wikipedia, "A receita lida em voz gutural é uma receita de bolo de maçã e canela presente no verso da embalagem de 50 unidades do adoçante em pó FINN."
domingo, 9 de março de 2008
The Last Kiss (um beijo a mais)
- Eu a amo, Stephen. Eu sei agora que a amo mais do que nunca jamais amei alguém.
- Pare de falar de amor. Todo idiota no mundo diz que ama alguém. Isso não significa nada.
- Mas é a verdade.
- Continua não significando nada. O que você sente é apenas problema seu. É o que você faz para as pessoas que você diz amar que realmente importa. É a única coisa que conta.
Bom filme.
- Pare de falar de amor. Todo idiota no mundo diz que ama alguém. Isso não significa nada.
- Mas é a verdade.
- Continua não significando nada. O que você sente é apenas problema seu. É o que você faz para as pessoas que você diz amar que realmente importa. É a única coisa que conta.
Bom filme.
sexta-feira, 7 de março de 2008
Outono, Inverno, Primavera, Verão
Tenho assistido muitos filmes ultimamente e percebi, em pelo menos três deles, uma certa tendência (ou moda?) de dividirem o filme em quatro partes com as respectivas estações do ano. Os filmes vistos são Requiem for a dream, Melissa P. e Juno. Curioso que estes dois últimos tem os nomes das protagonistas como título original. E envolvem sexo. O primeiro filme possui mais de um protagonista, mas também trata de sexo, contudo não é o tema central.
Existem mais filmes que são divididos em estações do ano?
Existem mais filmes que são divididos em estações do ano?
quinta-feira, 6 de março de 2008
Creu Creu Creu
Em meio a uma monotona e entendiante, com um professor entendiante e monotono, um assunto inesperado aparece para o debate. A mudança nas frases e palavras das cantigas de antigamente. Neste caso especifico, o professor falava sobre a do gato, sabe? "Atirei o pau no gato-to...".
Ao questionar se alguém sabia como estava a nova forma desta música, um singelo aluno responde: "Professor, agora é desse jeito: Creu Creu Creu"
Esta é a nova geração!
Ao questionar se alguém sabia como estava a nova forma desta música, um singelo aluno responde: "Professor, agora é desse jeito: Creu Creu Creu"
Esta é a nova geração!
domingo, 2 de março de 2008
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